30 de julho de 2008
Pinheiro se revela um democrata também na fé
O título acima é da Tribuna da Bahia. 30 de julho de 2008. A reportagem repõe a verdade sobre Walter Pinheiro, o candidato do PT à prefeitura de Salvador. Blogueiros e jornaleiros andavam fazendo confusão sobre a visita do candidato ao Terreiro Alaketo. Diziam que ele tinha se negado a ser fotografado nas dependências do Alaketo, mas deformaram as razões. Pinheiro não queria fazer exploração eleitoral. Blogueiros e jornaleiros diziam que era por ser evangélico. A Tribuna da Bahia publica a verdade. O resto se cala.
SEGUE A MATÉRIA:
A política costuma gerar situações, no mínimo, curiosas. Batista convicto, o candidato do PT, deputado federal Walter Pinheiro jamais misturou religião com política. Como cidadão, segue a sua. E na hora de fazer política, deixa claro o que pensa dessa mistura: “Salvador vai às urnas para eleger um gestor para a cidade, alguém comprometido com propostas para melhorar a vida de quem mora nesta metrópole de quase 3 milhões de habitantes, multirracial e onde o sincretismo religioso está incorporado a sua cultura, e não para eleger um pastor, um papa ou um pai de santo”.
A polêmica surgiu após uma visita do candidato a um terreiro de candomblé. Pinheiro foi como cidadão e como tal jamais estabeleceu confrontos. Pelo contrário, é dele, enquanto deputado federal, uma lei, proposta e aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Lula dispondo sobre a liberdade religiosa:
- Como parlamentar jamais misturei religião com política e como prefeito, se eleito, pretendo agir dessa forma, com essa isenção. Sou contra essa mistura. Pertenço a um movimento que defende que o sujeito que é cristão é cidadão, deve ter liberdade para agir, para votar e para escolher o melhor para sua vida.
E ainda sobre o tema, acrescenta:
- Não serei mediador de conflitos entre religiões, serei prefeito. O Estado é laico e assim deve ser gerido.
Elegante ao tratar todas as religiões e as de origem afro de uma forma especial, Walter Pinheiro se mostra um conhecedor da origem da fé dos que praticam a umbanda, o candomblé e seus diversos ramos e nutre respeito por todos:
- A cultura afro e a religiosidade que nela está inserida tem origem na nossa história, na raiz do seu povo. O culto por imagens, por exemplo, foi uma forma que os escravos encontraram para burlar a vigilância dos senhores de engenho, daí essa identidade em alguns pontos com a religião católica. A liberdade de fé deve ser respeitada.
O candidato do PT à sucessão municipal justificou sua ida ao terreiro de candomblé para atender a um convite da vereadora Olívia Santana, do PC do B e por conta de uma antiga reivindicação da realização de algumas obras na área. Pinheiro deve o cuidado de alertar, entretanto, que por conta do período eleitoral nada poderia ser feito, mesmo que pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que segue o comando de aliados seus no governo do Estado, mas mostrou-se sensibilizado com o que viu. E não se negou, hora nenhuma, em ser fotografado no local:
- Tem candidato que em campanha vai a igreja Católica receber a hóstia, vai a igreja evangélica e participa de todos os cânticos e louvores, vai a um terreiro de candomblé e ainda bate tambor. Falsidade não aceito de nenhuma forma. Tenho a minha fé e a minha religião, minhas convicções, mas respeito à de cada um.
E arremata:
- As práticas que adoto são transparentes, sinceras e verdadeiras. Dia 23 os budistas estarão comigo. Não sou budista, sou batista. Tenho procurado o diálogo com os vários movimentos, com a sociedade organizada. Não sou monotemático e não acho que Salvador queira para governá-la alguém assim. Estou aberto a ouvir, a participar do debate. A Prefeitura é uma instituição pública.
SEGUE A MATÉRIA:
A política costuma gerar situações, no mínimo, curiosas. Batista convicto, o candidato do PT, deputado federal Walter Pinheiro jamais misturou religião com política. Como cidadão, segue a sua. E na hora de fazer política, deixa claro o que pensa dessa mistura: “Salvador vai às urnas para eleger um gestor para a cidade, alguém comprometido com propostas para melhorar a vida de quem mora nesta metrópole de quase 3 milhões de habitantes, multirracial e onde o sincretismo religioso está incorporado a sua cultura, e não para eleger um pastor, um papa ou um pai de santo”.
A polêmica surgiu após uma visita do candidato a um terreiro de candomblé. Pinheiro foi como cidadão e como tal jamais estabeleceu confrontos. Pelo contrário, é dele, enquanto deputado federal, uma lei, proposta e aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Lula dispondo sobre a liberdade religiosa:
- Como parlamentar jamais misturei religião com política e como prefeito, se eleito, pretendo agir dessa forma, com essa isenção. Sou contra essa mistura. Pertenço a um movimento que defende que o sujeito que é cristão é cidadão, deve ter liberdade para agir, para votar e para escolher o melhor para sua vida.
E ainda sobre o tema, acrescenta:
- Não serei mediador de conflitos entre religiões, serei prefeito. O Estado é laico e assim deve ser gerido.
Elegante ao tratar todas as religiões e as de origem afro de uma forma especial, Walter Pinheiro se mostra um conhecedor da origem da fé dos que praticam a umbanda, o candomblé e seus diversos ramos e nutre respeito por todos:
- A cultura afro e a religiosidade que nela está inserida tem origem na nossa história, na raiz do seu povo. O culto por imagens, por exemplo, foi uma forma que os escravos encontraram para burlar a vigilância dos senhores de engenho, daí essa identidade em alguns pontos com a religião católica. A liberdade de fé deve ser respeitada.
O candidato do PT à sucessão municipal justificou sua ida ao terreiro de candomblé para atender a um convite da vereadora Olívia Santana, do PC do B e por conta de uma antiga reivindicação da realização de algumas obras na área. Pinheiro deve o cuidado de alertar, entretanto, que por conta do período eleitoral nada poderia ser feito, mesmo que pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que segue o comando de aliados seus no governo do Estado, mas mostrou-se sensibilizado com o que viu. E não se negou, hora nenhuma, em ser fotografado no local:
- Tem candidato que em campanha vai a igreja Católica receber a hóstia, vai a igreja evangélica e participa de todos os cânticos e louvores, vai a um terreiro de candomblé e ainda bate tambor. Falsidade não aceito de nenhuma forma. Tenho a minha fé e a minha religião, minhas convicções, mas respeito à de cada um.
E arremata:
- As práticas que adoto são transparentes, sinceras e verdadeiras. Dia 23 os budistas estarão comigo. Não sou budista, sou batista. Tenho procurado o diálogo com os vários movimentos, com a sociedade organizada. Não sou monotemático e não acho que Salvador queira para governá-la alguém assim. Estou aberto a ouvir, a participar do debate. A Prefeitura é uma instituição pública.