6 de março de 2013
Em 10 anos de PT renda de mulheres cresce 83%
Está na
Folha de S. Paulo (05/03/2013), página B3. Até o final de 2013, haverá um
crescimento de 83% na matrilhão, valor equivalente ao PIB da Suécia ou da Bélgica. Os dados constam do estudo “Tempo de Mulher”, do Instituto de Pesquisasssa de renda das mulheres brasileiras, num período de
10 anos. Logo, no período em que o PT ascendeu ao governo federal, com Lula e
Dilma. Até o final deste ano passarão pelas bolsas das mulheres cerca de R$ 1,1 trilhão.
Os
dados constam do estudo “Tempo de Mulher”, do Instituto de Pesquisas Data
Popular.
Em 2003,
informa a Folha, as mulheres brasileiras haviam recebido R$ 602 bilhões - já
atualizados pelo INPC -, número que inclui a renda do trabalho, formal e
informal, e benefícios – aposentarias e pensões. O estudo Data Popular mostra
que, se seguirem seus planos, no final de 2013 elas terão comprado 6,5 milhões
de celulares e 6 milhões de televisores.
Renato
Meirelles, diretor do Data Popular, afirma que “a massa de renda das mulheres
(R$ 1,1 trilhão) é superior a toda a classe C – que reúne 104 milhões de
brasileiros e representa 53% da população total do Brasil – deve receber, neste
ano, um total de R$ 966 bilhões”. Os números são reflexo da mudança que
permitiu maior presença da mulher no mercado de trabalho, seja porque ela tenha
estudado e buscado uma oportunidade, seja pela necessidade de complementar a
renda familiar.
As
projeções foram feitas a partir dos dados do IBGE (pesquisas de orçamento
familiar mensal de emprego e nacional por amostras de domicílio) e ainda com
pesquisa realizada com 1.300 mulheres de 44 cidades brasileiras entre dezembro
de 2012 e fevereiro deste ano.
O
crescimento da massa de renda das mulheres supera o avanço obtido pelos homens
nestes 10 anos. De 2003 a 2013 o valor da renda masculina deverá ter aumentado
na ordem de 45%. A situação das mulheres brasileiras era de tanta desigualdade
que, apesar de todo o avanço registrado, a massa de renda das mulheres deve
atingir em 2013, o que os homens já haviam atingido há dez anos atrás – ou
seja, o mesmo R$ 1,1 trilhão.