23 de março de 2013

 

2014 começou e a presidenta Dilma saiu na frente


A sucessão presidencial de 2014 está em marcha. E a meta de Dilma Rousseff, do PT e aliados, é a reeleição. Não há nada de errado nisso. O governo federal mostra o que faz e as pesquisas de opinião indicam uma presidenta com ampla aprovação popular. A oposição raquítica, como disse o secretário do Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli, e a mídia ficaram iradas. Os tais “formadores de opinião” tentam de tudo para condenar a suposta antecipação da sucessão presidencial. Eles querem um governo mudo para levar porrada. Uma idiotice política.
Desde que foi eleita em 2010, Dilma saiu forte nas pesquisas de opinião,com 62% entre bom e ótimo. Em 2011 alcançou a marca dos 68% de avaliação positiva. Em julho de 2012, sofreu uma queda para 55% de aprovação, desde então, só tem crescido nas pesquisas, como comprova o resultado do último IBOPE. Nenhum presidente foi tão bem avaliado quanto Dilma, nem mesmo Lula. A pesquisa CNI/IBOPE jogou a pá de cal na tumba da oposição, com o papel inútil da mídia hegemônica.

A explicação é fácil. Como lembrou o sociólogo Marcos Coimbra na revista cartaCapital, Dilma está bem porque seguiu o voto popular. O povo votou pela continuidade dos programas de Lula, como Bolsa Família, ProUni, Minha Casa, Minha Vida, reforçando os programas sociais em geral. A opção da política econômica explica muito também. Dilma renovou a aposta no mercado interno, buscou a expansão da renda, do emprego e do consumo. Quem não votaria num governo assim? Com o agravamento da crise mundial, a continuidade da política de Lula foi vital. Nada de retrocesso, rejeitar a velha ladainha do “apertar o cinto”, reduzir os gastos públicos e controlar a inflação, mas aprofundar a política.
E claro, corrigir velhas distorções de décadas, alguma delas prejudiciais ao cidadão comum, como juros altos, impostos exorbitantes, preços abusivos da energia elétrica. Males que antes eram vistos como inevitáveis e eternos.

Desde as duas eleições do presidente Lula e da eleição de Dilma, o Brasil deu adeus às elites dos “formadores de opinião”. O rico não ganha mais o voto do pobre; o culto não influencia mais o analfabeto; o esperto não leva o voto do burro. Foi-se a teoria da “pedra no lago”, não há ondas irradiando verdades. É fato que as elites “formadoras de opinião” não se deram conta disso, continuam cagando regras em seus jornais e revistas, e copiados pelos radialistas e jornalecos de província. Quebraram a cara. Fizeram campanha para Serra, perderam, estão fazendo campanha abertamente para Aécio Neves, vão perder novamente e, se sacarem o plano B com Eduardo Campos, do PSB de Pernambuco, será um desastre eleitoral.
No Brasil do tempo da redemocratização os “formadores de opinião” tiveram espaço e influência, hoje isso não passa de ficção. Os barões da mídia economizariam muito dinheiro demitindo os Noblat, Kramer, Rossi, Cantanhede, Mervais, Gaspari  et caterva. Eles escrevem para o vazio, para ninguém. Criticam o PT, o PT cresce; criticam o Bolsa Família, o programa faz o povo apoiar Dilma; cravaram no PT a pecha do “mensalão” e nada aconteceu. Aliás, como fenômeno de massa, o “mensalão” sequer existiu. Quem era antilulista, municiou-se de argumentos, quem era lulista assim permaneceu.

Eles não compreendem que a eleição de Lula em 2002 e a reeleição em 2006 foram uma tremenda revolução no comportamento dos eleitores. Fecharam a mente com a eleição de Dilma em 2010 e gastam seu latim na sucessão presidencial. Em 2014 o país se livrará dos fantasmas da mídia. Há mais gente lúcida escrevendo na internet do que os “iluminados” dos editoriais em forma de artigos dos velhos jornais.
 

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