23 de janeiro de 2012

 

A verdade sobre a mídia brasileira

O texto é de Mino Carta. Está atualíssimo. Há um furor reacionário a serviço do poder desde o Golpe de Estado de 1964. A mídia excita os herdeiros da Casa Grande, enquanto serve à platéia a péssima educação do tipo BBB. Continuam as tentativas de denegrir um presidente que se elegeu e se reelegeu nos braços do povo, e se empenhou na política de inclusão de grandes camadas da população na área de consumo. Desde a doença do ex-presidente Lula misturam-se o regozijo, a covardia do anonimato e a saraivada de insultos. A velhacaria reina na mídia, desde então. Há uma conexão evidente entre as malignidades extraordinárias assacadas das moitas da internet e os comportamentos useiros do jornalismo do Brasil.

“Os herdeiros da Casa-Grande até mesmo agora se negam a enxergar o ex-presidente como o cidadão e o indivíduo que sempre foi, ou são incapazes de uma análise isenta, sobra, de todo modo, uma personagem inventada, figura talhada para a ficção do absurdo. De certa maneira, a escolha da versão chega a ser mais grave do que a própria, sistemática falta de reconhecimento dos méritos de um presidente da República decisivo como Lula foi. Um divisor de águas, acima até das intenções e dos feitos, pela simples presença, com sua imagem, em toda a complexidade, a representar o Brasil em tão perfeita coincidência.”

Fonte: Editorial de Mino Carta, na revista CartaCapital

http://www.cartacapital.com.br/politica/efeitos-da-pregacao-midiatica/

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