22 de agosto de 2011
A arapuca da “faxina” de Dilma e suas implicações políticas
O jornalista Leonardo Attuch, piloto do portal Brasil247, analisa bem a “faxina” de Dilma. Ou melhor, “a arapuca da faxina”, título do artigo dele. Se as quedas dos quatro ministros representam crise, o povo apóia a crise, já que Dilma Rousseff apresenta aprovação popular maior do que a de Lula e de FHC, em períodos equivalentes de governo. A população adora a “faxina”.
Mas, a questão é outra. A “faxina” acaba fortalecendo politicamente forças derrotadas na eleição presidencial. Não é à toa que FHC apóia a “faxina”, que ele mesmo não fez. A “faxina” ameaça afastar o PR da base e dinamita a aliança entre PT e PMDB, uma coalizão que mudou o eixo do poder político. Quando irá cair a ficha?
Attuch exagera ao lembrar o curto governo de Jânio Quadros, o da “vassoura”, e logo mais o golpe militar. Mas, convenhamos, deixar solta a Polícia Federal é um pouco demais...tão arriscado quanto reaparelhar as Forças Armadas com a história do Brasil que os milicos ensinam nos quartéis.
Mas, a questão é outra. A “faxina” acaba fortalecendo politicamente forças derrotadas na eleição presidencial. Não é à toa que FHC apóia a “faxina”, que ele mesmo não fez. A “faxina” ameaça afastar o PR da base e dinamita a aliança entre PT e PMDB, uma coalizão que mudou o eixo do poder político. Quando irá cair a ficha?
Attuch exagera ao lembrar o curto governo de Jânio Quadros, o da “vassoura”, e logo mais o golpe militar. Mas, convenhamos, deixar solta a Polícia Federal é um pouco demais...tão arriscado quanto reaparelhar as Forças Armadas com a história do Brasil que os milicos ensinam nos quartéis.