5 de março de 2011
Dilma veta festa (na mídia) de 100 dias de governo
A imprensa informa que a presidenta Dilma Rousseff desautorizou os ministros a fazer qualquer balanço dos 100 dias de governo. Ela chegou a VETAR a iniciativa de ministros que já haviam encomendado balanços desse tipo às respectivas equipes.
Prevaleceu a orientação do marqueteiro João Santana para que os 100 primeiros dias sejam esquecidos. Historicamente, as pesquisas de popularidade dos três primeiros meses sempre revelam redução de aprovação popular, em relação à expectativa colhida antes da posse.
Depois, como justificar gastos com campanhas na TV, que geralmente servem para promover ministros, com o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento? E o rigor fiscal, como ficaria?
Porta-voz nenhum do governo federal ousaria, mas há uma razão maior para que Dilma Rousseff vetasse a farra midiática dos 100 dias.
O jornalista Mauro Santayana, no portal Rede Brasil, dá uma pista sobre “O mito dos 100 dias”. Ele resgata a origem da expressão desde os primeiros “100 dias de Napoleão” e cita também o exemplo de Roosevelt em 1933, em pleno New Deal. Não é o caso de Dilma Rousseff.
Eu ficaria com a pior das hipóteses, que eu chamaria de “síndrome das aldeias de Potemkim”.
Como lembra Santayana, “é conhecido o estratagema do primeiro-ministro Potemkim, de Catarina, a fim de iludi-la durante uma visita ao Rio Dnieper. Potemkim montou, ao longo do rio, aldeias de fachada, com moradias coloridas como cenário, diante do qual camponeses saudavam a soberana do império russo (de 1762 a 1796), feliz com o “bem-estar” de seus súditos. Eram as famosas aldeias de Potemkim”.
As inserções ministeriais com base no mito dos 100 dias de governo serviriam mais para regar as agências de publicidade e fazer promoção pessoal dos ministros. O chefe de Estado deve estar em contato, sempre que possível, com o povo. Ou seja, os 100 primeiros dias de um governante podem mostrar seu caráter, mas não significam êxito ou malogro do mandato.
Perdoem-me o mau jeito. Mas, o que poderiam dizer alguns ministros meio autistas, além da pauta negativa?
LEIA ARTIGO "O MITO DOS 100 DIAS"
Prevaleceu a orientação do marqueteiro João Santana para que os 100 primeiros dias sejam esquecidos. Historicamente, as pesquisas de popularidade dos três primeiros meses sempre revelam redução de aprovação popular, em relação à expectativa colhida antes da posse.
Depois, como justificar gastos com campanhas na TV, que geralmente servem para promover ministros, com o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento? E o rigor fiscal, como ficaria?
Porta-voz nenhum do governo federal ousaria, mas há uma razão maior para que Dilma Rousseff vetasse a farra midiática dos 100 dias.
O jornalista Mauro Santayana, no portal Rede Brasil, dá uma pista sobre “O mito dos 100 dias”. Ele resgata a origem da expressão desde os primeiros “100 dias de Napoleão” e cita também o exemplo de Roosevelt em 1933, em pleno New Deal. Não é o caso de Dilma Rousseff.
Eu ficaria com a pior das hipóteses, que eu chamaria de “síndrome das aldeias de Potemkim”.
Como lembra Santayana, “é conhecido o estratagema do primeiro-ministro Potemkim, de Catarina, a fim de iludi-la durante uma visita ao Rio Dnieper. Potemkim montou, ao longo do rio, aldeias de fachada, com moradias coloridas como cenário, diante do qual camponeses saudavam a soberana do império russo (de 1762 a 1796), feliz com o “bem-estar” de seus súditos. Eram as famosas aldeias de Potemkim”.
As inserções ministeriais com base no mito dos 100 dias de governo serviriam mais para regar as agências de publicidade e fazer promoção pessoal dos ministros. O chefe de Estado deve estar em contato, sempre que possível, com o povo. Ou seja, os 100 primeiros dias de um governante podem mostrar seu caráter, mas não significam êxito ou malogro do mandato.
Perdoem-me o mau jeito. Mas, o que poderiam dizer alguns ministros meio autistas, além da pauta negativa?
LEIA ARTIGO "O MITO DOS 100 DIAS"