19 de janeiro de 2011
Imprensa e neoliberalismo, segundo o novo Secretário da Cultura da Bahia
No exato dia em que foi anunciado como novo Secretário da Cultura da Bahia (15/01/2011), o professor Antonio Albino Canelas Rubim publicou, no jornal A Tarde, um artigo intitulado “Imprensa e neoliberalismo”.
Ele recorre a um texto do economista Paul Krugman (publicado no The New York Times, sob o título “Quando os zumbis vencem”) para mostrar a atualidade do livro “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988”, da autoria de Emiliano José, prestes a ser lançado, dia 28 de janeiro próximo, em Salvador.
Ambos tratam da persistência e triunfo de idéias fracassadas. Nos EUA, as idéias do fundamentalismo de mercado defendidas pelos que se opõem a Obama. No Brasil, o pensamento único dos que se opõem a Lula e Dilma.
Segue trecho do artigo do novo Secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim:
“Emiliano José enfrenta corajosamente questões vitais da atualidade mundial e brasileira. Ele retorna a um tema caro na sua trajetória de estudioso e escritor: as preocupantes conexões entre jornalismo e política no Brasil. Desta vez, tais enlaces são perscrutados através do olhar atento à acentuada partidarização da mídia brasileira como oráculo do pensamento neoliberal.
O livro trata do jornalismo de campanha e das várias tentativas de desconstrução da Constituição de 1988, sob a ótica neoliberal, ensejadas nos governos Collor, Itamar e especialmente FHC, quando ocorrem as maiores desfigurações da Constituição Cidadã.
Para isto, Emiliano José produz amplas revisões históricas: do neoliberalismo no mundo e no Brasil; dos processos constituintes e da própria atuação da imprensa brasileira recente.
A situação do Brasil, felizmente, não se assemelha a circunstância norte-americana, mas a persistência das “idéias fracassadas” é enorme no país. Elas estão presentes cotidianamente em falas de empresários, políticos, acadêmicos; em jornais, revistas semanais, programas de rádio e de televisão e, em especial, nas colunas vigentes na mídia.
Livros como o de Emiliano José são muito bem-vindos para superar o nefasto neoliberalismo que nos ameaça. Ele assume uma atitude vital ao se posicionar e lutar a favor de novos valores sociais, que nos ajudam a imaginar e a construir outro mundo possível: mais justo, democrático, solidário e intercultural”.
LEIA TEXTO DE ALBINO RUBIM NA ÍNTEGRA
Ele recorre a um texto do economista Paul Krugman (publicado no The New York Times, sob o título “Quando os zumbis vencem”) para mostrar a atualidade do livro “Jornalismo de campanha e a Constituição de 1988”, da autoria de Emiliano José, prestes a ser lançado, dia 28 de janeiro próximo, em Salvador.
Ambos tratam da persistência e triunfo de idéias fracassadas. Nos EUA, as idéias do fundamentalismo de mercado defendidas pelos que se opõem a Obama. No Brasil, o pensamento único dos que se opõem a Lula e Dilma.
Segue trecho do artigo do novo Secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim:
“Emiliano José enfrenta corajosamente questões vitais da atualidade mundial e brasileira. Ele retorna a um tema caro na sua trajetória de estudioso e escritor: as preocupantes conexões entre jornalismo e política no Brasil. Desta vez, tais enlaces são perscrutados através do olhar atento à acentuada partidarização da mídia brasileira como oráculo do pensamento neoliberal.
O livro trata do jornalismo de campanha e das várias tentativas de desconstrução da Constituição de 1988, sob a ótica neoliberal, ensejadas nos governos Collor, Itamar e especialmente FHC, quando ocorrem as maiores desfigurações da Constituição Cidadã.
Para isto, Emiliano José produz amplas revisões históricas: do neoliberalismo no mundo e no Brasil; dos processos constituintes e da própria atuação da imprensa brasileira recente.
A situação do Brasil, felizmente, não se assemelha a circunstância norte-americana, mas a persistência das “idéias fracassadas” é enorme no país. Elas estão presentes cotidianamente em falas de empresários, políticos, acadêmicos; em jornais, revistas semanais, programas de rádio e de televisão e, em especial, nas colunas vigentes na mídia.
Livros como o de Emiliano José são muito bem-vindos para superar o nefasto neoliberalismo que nos ameaça. Ele assume uma atitude vital ao se posicionar e lutar a favor de novos valores sociais, que nos ajudam a imaginar e a construir outro mundo possível: mais justo, democrático, solidário e intercultural”.
LEIA TEXTO DE ALBINO RUBIM NA ÍNTEGRA