17 de janeiro de 2011
Deputado Emiliano (PT-BA) defende punição para torturadores da ditadura militar
Em matéria publicada no Correio Braziliense (17/01/2011), o deputado federal Emiliano José (PT-BA) defende punição para os torturadores da ditadura militar.
Segundo ele, que foi preso e torturado, a demora em abrir os documentos sigilosos do governo militar aumenta o risco de perdê-los, em episódios como o da suposta queima de arquivos ocorrida na Base Aérea de Salvador, em 2004. “O julgamento dos crimes contra a liberdade e a punição dos torturadores é um dever do Estado. Vivemos uma ditadura sanguinária e precisamos olhar isso com toda a sua nitidez, para não nos fadarmos a repeti-la. Uma nação não se constrói ignorando suas tragédias".
O documentarista Jorge Oliveira acredita que não há interesse dos governos brasileiros, passados e atuais, em resgatar a história. "Os crimes de tortura não deveriam estar contemplados na Anistia. O Brasil é o país da tolerância, do conformismo", critica o diretor de Perdão, mister Fiel, sobre a morte bárbara do operário Manoel Fiel Filho. "Uma nação não se constrói ignorando suas tragédias", emenda Emiliano José. No contraponto, O professor Antônio Barbosa ensina que a ideologia é uma forma de entender a realidade a partir de quem a orienta. "O que não pode acontecer é a desvirtuação dos fatos", avisa.
Enquanto não se estabelece um consenso político, o Correio elabora um guia de livros e filmes essenciais para entender o conturbado período. Afinal, a arte tem feito o seu papel de repensar a realidade.
LEIA MATÉRIA DO CORREIO BRAZILIENSE
Segundo ele, que foi preso e torturado, a demora em abrir os documentos sigilosos do governo militar aumenta o risco de perdê-los, em episódios como o da suposta queima de arquivos ocorrida na Base Aérea de Salvador, em 2004. “O julgamento dos crimes contra a liberdade e a punição dos torturadores é um dever do Estado. Vivemos uma ditadura sanguinária e precisamos olhar isso com toda a sua nitidez, para não nos fadarmos a repeti-la. Uma nação não se constrói ignorando suas tragédias".
O documentarista Jorge Oliveira acredita que não há interesse dos governos brasileiros, passados e atuais, em resgatar a história. "Os crimes de tortura não deveriam estar contemplados na Anistia. O Brasil é o país da tolerância, do conformismo", critica o diretor de Perdão, mister Fiel, sobre a morte bárbara do operário Manoel Fiel Filho. "Uma nação não se constrói ignorando suas tragédias", emenda Emiliano José. No contraponto, O professor Antônio Barbosa ensina que a ideologia é uma forma de entender a realidade a partir de quem a orienta. "O que não pode acontecer é a desvirtuação dos fatos", avisa.
Enquanto não se estabelece um consenso político, o Correio elabora um guia de livros e filmes essenciais para entender o conturbado período. Afinal, a arte tem feito o seu papel de repensar a realidade.
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