9 de novembro de 2010
Os fascistinhas paulistas são desinformados e burrinhos
Eles disseminam a xenofobia pela Internet. São racistas, escrevem errado, são bastante desinformados, destilam ódio e preconceito e alguns são mesmo burrinhos, pois se expõem a ser processados por incitação pública de prática de crime (“faça um favor, mate um nordestino afogado”). Achincalham o programa Bolsa Família e são separatistas: “São Paulo para os paulistas” é o lema deles. Eles acham que os “nordestinos” são responsáveis pela vitória de Dilma Rousseff, que abominam. A imprensa aos poucos vai revelando nomes e endereços eletrônicos. Mayara Petruso é muitos.
Os fascistinhas não se importam de se contradizerem e demonstram muita desinformação. Carta Capital, aquela da capa com o nordestino negro, com adesivos de Dilma colados no chapéu de vaqueiro, em reportagem de Cynara Menezes, mostra que o argumento de que foram os nordestinos os responsáveis pela vitória petista não se sustenta pelos números: a ex-ministra seria eleita mesmo sem os votos do Nordeste.
Leia o texto da Carta Capital: "Se fossem computados apenas o Sul e o Sudeste, teria (Dilma) 29,7 milhões de votos contra 29,4 milhões de Serra. Na capital paulista, de onde saíram muitas das mensagens ofensivas contra os nordestinos, Serra ganhou apertado, com apenas 466 mil votos de diferença. Perdeu feio em dois estados do Sudeste – Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na terra de Aécio, Dilma abriu vantagem de 17 pontos porcentuais, o que praticamente anulou a dianteira de Serra em São Paulo. No Rio, a petista obteve 4,9 milhões de votos, contra 3,2 milhões de Serra”.
Na verdade, os fascistinhas seguiram o líder. O então candidato Serra deu o tom da campanha: São Paulo contra o resto. Jornalistas e colunistas de jornais – os tais formadores de opinião – deram uma grande colaboração para que o preconceito contra os nordestinos vicejasse. Não foram poucos os que desqualificaram o voto em Dilma como o voto “dos menos conscientes”. O estímulo ao fascismo do conservadorismo paulista foi uma estratégia eleitoral de Serra. Assim, eles não podem se surpreender com o surgimento das Mayaras Petrusos.
Os fascistinhas não se importam de se contradizerem e demonstram muita desinformação. Carta Capital, aquela da capa com o nordestino negro, com adesivos de Dilma colados no chapéu de vaqueiro, em reportagem de Cynara Menezes, mostra que o argumento de que foram os nordestinos os responsáveis pela vitória petista não se sustenta pelos números: a ex-ministra seria eleita mesmo sem os votos do Nordeste.
Leia o texto da Carta Capital: "Se fossem computados apenas o Sul e o Sudeste, teria (Dilma) 29,7 milhões de votos contra 29,4 milhões de Serra. Na capital paulista, de onde saíram muitas das mensagens ofensivas contra os nordestinos, Serra ganhou apertado, com apenas 466 mil votos de diferença. Perdeu feio em dois estados do Sudeste – Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na terra de Aécio, Dilma abriu vantagem de 17 pontos porcentuais, o que praticamente anulou a dianteira de Serra em São Paulo. No Rio, a petista obteve 4,9 milhões de votos, contra 3,2 milhões de Serra”.
Na verdade, os fascistinhas seguiram o líder. O então candidato Serra deu o tom da campanha: São Paulo contra o resto. Jornalistas e colunistas de jornais – os tais formadores de opinião – deram uma grande colaboração para que o preconceito contra os nordestinos vicejasse. Não foram poucos os que desqualificaram o voto em Dilma como o voto “dos menos conscientes”. O estímulo ao fascismo do conservadorismo paulista foi uma estratégia eleitoral de Serra. Assim, eles não podem se surpreender com o surgimento das Mayaras Petrusos.