18 de setembro de 2010

 

Paulo Henrique Amorim desenterra escândalo baiano da Ilha do Urubu

O jornalista Paulo Henrique Amorim publicou no site CONVERSA AFIADA “o memorável discurso que o deputado federal Emiliano (PT) fez na Câmara onde traçou a rica biografia de Gregório Marin Preciado, um precursor de Rubnei Quícoli”.

Também publicou a reportagem do jornalista Leandro Fortes na revista Carta Capital sobre a Ilha do Urubu. O discurso de Emiliano denuncia as ligações perigosas do ex-governador e hoje candidato Paulo Souto (DEM) com Marin Preciado e José Serra.

No apagar das luzes de seu governo, Souto se envolveu no nebuloso escândalo da doação da Ilha do Urubu ao esquema do governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

O CASO BOMBOU NA INTERNET.

Segundo o discurso de Emiliano, Paulo Souto doou as terras da Ilha do Urubu, um paraíso perdido em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento à família Martins. Os Martins venderam ilegalmente as terras ao empresário Gregório Marin Preciado, por R$ 1 milhão.

Marin Preciado, por sua vez, vendeu as terras ao mega-especulador belga Philippe Meeus, por R$ 50 milhões.

GREGÓRIO MARIN PRECIADO É CASADO COM A PRIMA DE JOSÉ SERRA e responde a uma ação penal no Ministério Público por uma dívida de R$ 55 milhões ao Banco do Brasil. Ele acabou dando a Ilha do Urubu como garantia.

Gregório Preciado, o primo do Serra, contratou empréstimos no Banco do Brasil para duas empresas suas, a Gremafer e a Acetato. Não pagou a dívida e recorreu a Ricardo Sérgio, à época diretor do Banco do Brasil, que ficou conhecido por ser o caixa das campanhas de Serra e FHC. O tesoureito de Serra conseguiu um desconto de R$ 16 milhões para Gregório.

Mas a coisa não parou por aí. Mesmo inadimplente, Gregorio Preciado arrancou outro empréstimo de 2,8 milhões de dólares no mesmo Banco do Brasil. Reportagem de maio de 2002, da Folha de São Paulo, destacou que documentos internos do Banco tratavam aquelas negociações como heterodoxas e atípicas, e por isso, o agente financeiro começou a listar os bens do Sr. Preciado para arrestá-los.

Foi assim que se descobriu a propriedade de um terreno valiosíssimo no bairro do Morumbi, onde José Serra era dono de metade e Gregório Preciado da outra parte. O terreno foi vendido rapidamente antes de o Banco do Brasil fazer o arresto e ambos foram beneficiados.

No ano de 1996, Ricardo Sérgio (diretor do Banco do Brasil com influencia na Previ) montou com Preciado o consórcio Guaraniana S/A. Segundo notícias da época, o mencionado consórcio foi composto pela Previ, Banco do Brasil e por fundos administrados pela instituição, e tem como sócia a Iberdrola, empresa gigante do setor energético. Ainda de acordo com o advogado José César Oliveira, a Iberdrola deu a representação da Guaraniana a Gregório Marin Preciado.

Com o processo de privatização ocorrido no governo Fernando Henrique, o consórcio montado pelos dois, o tesoureiro e o parente de José Serra, entre 1997 e 2000, arrematou a baiana Coelba, a pernambucana Celpe e a potiguar Cosern, e Gregório Marin Preciado, de inadimplente do Banco do Brasil, passou a ser o todo poderoso representante da Iberdrola no consórcio montado.

Está tudo no site CONVERSA AFIADA

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