17 de setembro de 2010
Ministro Paulo Vanucchi, dos Direitos Humanos, pede voto para Emiliano (1331) em Salvador
O auditório Baker, da Faculdade 2 de Julho – 500 cadeiras – estava lotado. Estudantes, professores, militantes das ONGs baianas que lutam pela cidadania ouviram (16) a palestra do Secretário Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, que sofreu recentemente um verdadeiro linchamento pela mídia conservadora e jornalistas inocentes úteis ao lançar o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos. Ele veio a Salvador a convite do candidato a deputado federal Emiliano (1331) e participou da pré-programação da Conferência e Prêmio Jaime Wright de Promotores da Paz e dos Direitos Humanos.
Foi de profundo simbolismo a presença do ministro Paulo Vanucchi no auditório Baker. Este foi o espaço encontrado pelos militantes da Luta pela Anistia, durante a ditadura militar. O pastor presbiteriano Jaime Wright, fundador do Colégio 2 de Julho, dividiu a autoria do “Dossiê Tortura Nunca Mais” com dom Paulo Evaristo Arns, ex-arcebispo de São Paulo. O próprio Paulo Vanucchi fazia parte, clandestinamente, da equipe que pesquisou o dossiê. Emiliano lembrou da prisão e assassinato na tortura de Paulo Wrigth, dirigente da revolucionária Ação Popular e irmão do pastor Jaime Wright.
A “Conferência e Prêmio Jaime Wright de Promotores da Paz e dos Direitos Humanos” foi instituída pela Fundação 2 de Julho, em 2005. O diretor geral da faculdade 2 de Julho, professor Josué Mello, explicou que o evento é voltado para pessoas, grupos, organizações e entidades que se destacam na prática dos Direitos Humanos e na construção da Paz no Brasil. O nome da Conferência e do Prêmio é uma homenagem ao pastor presbiteriano Jaime Wright, um dos idealizadores da Fundação 2 de Julho. Wright se destacou pela sua ação como co-promotor do grupo Clamor, defendendo os Direitos Humanos no auge da ditadura militar.
Além do candidato a deputado federal Emiliano (1331) e do ex-governador Waldir Pires, estava presente o deputado Yulo Oiticica (PT), que dedicou seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia à luta pelos Direitos Humanos. Mais tarde chegou Sérgio São Bernardo (PT) candidato a deputado estadual com base em movimentos da luta contra o racismo. Ana Guedes, que teve papel importante na Luta pela Anistia integrou a mesa. Os trabalhos foram conduzidos pelo jornalista Sílvio César Tudela, Assessor de Comunicação da Faculdade 2 de Julho.
Paulo Vanucchi fez uma brilhante defesa do 3º Plano Nacional dos Direitos Humanos e pediu votos para Emiliano. Ele defende que Emiliano cumpra tarefas de articulação política em favor do PNDH ainda no Governo Lula. Entre declamações dos poemas de Castro Alves – Navio Negreiro entre eles – Vanucchi prendeu a atenção do público e depois respondeu às perguntas dos militantes. José Carlos Zanetti e Eliana Rolemberg representaram a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).
Ao microfone, manifestaram-se o professor Gino Taparelli, do Fórum Comunitário de Combate à Violência, o sociólogo Ordep Serra, o presidente da Associação das Vítimas pela Contamização de Chumbo (Avicca), Adailson Moura, de Santo Amaro. Diva Santana, do grupo Tortura Nunca Mais estava presente.
Foi de profundo simbolismo a presença do ministro Paulo Vanucchi no auditório Baker. Este foi o espaço encontrado pelos militantes da Luta pela Anistia, durante a ditadura militar. O pastor presbiteriano Jaime Wright, fundador do Colégio 2 de Julho, dividiu a autoria do “Dossiê Tortura Nunca Mais” com dom Paulo Evaristo Arns, ex-arcebispo de São Paulo. O próprio Paulo Vanucchi fazia parte, clandestinamente, da equipe que pesquisou o dossiê. Emiliano lembrou da prisão e assassinato na tortura de Paulo Wrigth, dirigente da revolucionária Ação Popular e irmão do pastor Jaime Wright.
A “Conferência e Prêmio Jaime Wright de Promotores da Paz e dos Direitos Humanos” foi instituída pela Fundação 2 de Julho, em 2005. O diretor geral da faculdade 2 de Julho, professor Josué Mello, explicou que o evento é voltado para pessoas, grupos, organizações e entidades que se destacam na prática dos Direitos Humanos e na construção da Paz no Brasil. O nome da Conferência e do Prêmio é uma homenagem ao pastor presbiteriano Jaime Wright, um dos idealizadores da Fundação 2 de Julho. Wright se destacou pela sua ação como co-promotor do grupo Clamor, defendendo os Direitos Humanos no auge da ditadura militar.
Além do candidato a deputado federal Emiliano (1331) e do ex-governador Waldir Pires, estava presente o deputado Yulo Oiticica (PT), que dedicou seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia à luta pelos Direitos Humanos. Mais tarde chegou Sérgio São Bernardo (PT) candidato a deputado estadual com base em movimentos da luta contra o racismo. Ana Guedes, que teve papel importante na Luta pela Anistia integrou a mesa. Os trabalhos foram conduzidos pelo jornalista Sílvio César Tudela, Assessor de Comunicação da Faculdade 2 de Julho.
Paulo Vanucchi fez uma brilhante defesa do 3º Plano Nacional dos Direitos Humanos e pediu votos para Emiliano. Ele defende que Emiliano cumpra tarefas de articulação política em favor do PNDH ainda no Governo Lula. Entre declamações dos poemas de Castro Alves – Navio Negreiro entre eles – Vanucchi prendeu a atenção do público e depois respondeu às perguntas dos militantes. José Carlos Zanetti e Eliana Rolemberg representaram a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).
Ao microfone, manifestaram-se o professor Gino Taparelli, do Fórum Comunitário de Combate à Violência, o sociólogo Ordep Serra, o presidente da Associação das Vítimas pela Contamização de Chumbo (Avicca), Adailson Moura, de Santo Amaro. Diva Santana, do grupo Tortura Nunca Mais estava presente.