17 de setembro de 2010
O lulo-petismo acaba com as mutilações dos trabalhadores do sisal
Quando comecei minha carreira de jornalista, lá pelos idos de 1972, os jornais da Bahia estampavam enormes fotos (em preto e branco) dos mutilados do sisal. Eram fotos terríveis, de trabalhadores cotós, sem mãos, muitos sem parte do antebraço, alguns sem dedos (por que me lembro de Lula?).
A “paraibana”, aquela máquina desfibradora da folha de sisal, engolia as mãos dos trabalhadores na menor distração. Ano após ano, as reportagens se sucediam com fotos dos trabalhadores em assembléias com os braços levantados, sem mãos. Só agora, com os governos Lula e Wagner, essa tragédia vai acabar.
Uma parceria entre o Governo Wagner (Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação do Estado – Secti), o Governo Lula (Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA) e o povo organizado através da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb) distribuiu 140 unidades de uma nova máquina desfibradora de sisal que acaba com o risco de mutilação.
O Ministério do Trabalho contabiliza 2 mil mutilados do sisal, fora os milhares que morreram sem proteção trabalhista e previdenciária. É também uma vitória do hoje candidato a senador Walter Pinheiro (PT). Como deputado federal e depois Secretário do Planejamento da Bahia, ele foi atrás de recursos para a concretização do projeto.
Representantes dos governos Wagner e Lula entregaram as máquinas nesta quinta-feira (16/09/2010), num ato realizado em Valente, município plantado no coração do semi-árido. As 140 desfibradoras vão beneficiar 3.612 agricultores familiares de Serrinha, Conceição do Coité, Santa Luz, Queimadas, Araci, São Domingos, Itiúba, Riachão do Jacuípe, Retirolândia, entre outros pertencentes ao Território do Sisal e Bacia do Jacuípe.
Se Wagner nada tivesse feito em seu governo, eu votaria nele por esse admirável feito. A elite baiana, o DEM, o carlismo, os capitalistas do tempo do coronelismo do finado ACM, não conseguem entender isso. Cobram “grandes realizações” do Governo Wagner. Essa é a grande realização, estúpidos. E é por isso que Wagner encabeça as pesquisas de intenção de votos.
Para a solução do grave problema, foi necessário o advento do Partido dos Trabalhadores, dos governos Lula e Wagner, de novas tecnologias e do gênio de um agricultor e mecânico autodidata (por que me lembro de Lula?) chamado João Faustino Santos, que inventou o novo modelo de máquina, à prova de acidentes mutiladores, com um dispositivo de inversão do sentido de rotação dos cilindros. Assim que a mão chega ao limite de segurança e toca o dispositivo, a rotação é invertida, expele o sisal e empurra a mão par trás.
A máquina “paraibana” foi substituída pela “Faustino”, outro paraibano. Mais leve, mais econômica, resfriamento a ar, não utiliza água e facilita a operação no semi-árido. Foi uma evolução tecnológica patrocinada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), pela Caixa Econômica Federal, a estatal ameaçada de privatização pelo neoliberal José Serra (PSDB) e pela Fundação de Pesquisa (Fapesb) da Universidade Federal da Bahia.
O sisal garante a sobrevivência de 700 mil pessoas distribuídas em 40 municípios do semi-árido baiano. O Brasil é o maior exportador de sisal do mundo - 119 mil toneladas/ano -, 56% da safra mundial. É também o maior produtor mundial de sisal, com uma fatia de 40% do mercado. A Bahia é o principal produtor de sisal do Brasil, com 94% da produção nacional, envolvendo a participação de pelo menos 150 mil famílias.
Originária do México, a planta produz uma fibra natural e biodegradável utilizada na fabricação de tapetes, bolsas, chapéus, porta-guardanapos, jogo-americano, artigos de decoração, todo tipo de cordoaria e até peças plásticas para automóveis – que a Ford ensaia adotar. A sobra vira ração animal e adubo.
Depois do PT, aquelas fotos trágicas dos homens cotós, nunca mais.
A “paraibana”, aquela máquina desfibradora da folha de sisal, engolia as mãos dos trabalhadores na menor distração. Ano após ano, as reportagens se sucediam com fotos dos trabalhadores em assembléias com os braços levantados, sem mãos. Só agora, com os governos Lula e Wagner, essa tragédia vai acabar.
Uma parceria entre o Governo Wagner (Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação do Estado – Secti), o Governo Lula (Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA) e o povo organizado através da Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb) distribuiu 140 unidades de uma nova máquina desfibradora de sisal que acaba com o risco de mutilação.
O Ministério do Trabalho contabiliza 2 mil mutilados do sisal, fora os milhares que morreram sem proteção trabalhista e previdenciária. É também uma vitória do hoje candidato a senador Walter Pinheiro (PT). Como deputado federal e depois Secretário do Planejamento da Bahia, ele foi atrás de recursos para a concretização do projeto.
Representantes dos governos Wagner e Lula entregaram as máquinas nesta quinta-feira (16/09/2010), num ato realizado em Valente, município plantado no coração do semi-árido. As 140 desfibradoras vão beneficiar 3.612 agricultores familiares de Serrinha, Conceição do Coité, Santa Luz, Queimadas, Araci, São Domingos, Itiúba, Riachão do Jacuípe, Retirolândia, entre outros pertencentes ao Território do Sisal e Bacia do Jacuípe.
Se Wagner nada tivesse feito em seu governo, eu votaria nele por esse admirável feito. A elite baiana, o DEM, o carlismo, os capitalistas do tempo do coronelismo do finado ACM, não conseguem entender isso. Cobram “grandes realizações” do Governo Wagner. Essa é a grande realização, estúpidos. E é por isso que Wagner encabeça as pesquisas de intenção de votos.
Para a solução do grave problema, foi necessário o advento do Partido dos Trabalhadores, dos governos Lula e Wagner, de novas tecnologias e do gênio de um agricultor e mecânico autodidata (por que me lembro de Lula?) chamado João Faustino Santos, que inventou o novo modelo de máquina, à prova de acidentes mutiladores, com um dispositivo de inversão do sentido de rotação dos cilindros. Assim que a mão chega ao limite de segurança e toca o dispositivo, a rotação é invertida, expele o sisal e empurra a mão par trás.
A máquina “paraibana” foi substituída pela “Faustino”, outro paraibano. Mais leve, mais econômica, resfriamento a ar, não utiliza água e facilita a operação no semi-árido. Foi uma evolução tecnológica patrocinada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), pela Caixa Econômica Federal, a estatal ameaçada de privatização pelo neoliberal José Serra (PSDB) e pela Fundação de Pesquisa (Fapesb) da Universidade Federal da Bahia.
O sisal garante a sobrevivência de 700 mil pessoas distribuídas em 40 municípios do semi-árido baiano. O Brasil é o maior exportador de sisal do mundo - 119 mil toneladas/ano -, 56% da safra mundial. É também o maior produtor mundial de sisal, com uma fatia de 40% do mercado. A Bahia é o principal produtor de sisal do Brasil, com 94% da produção nacional, envolvendo a participação de pelo menos 150 mil famílias.
Originária do México, a planta produz uma fibra natural e biodegradável utilizada na fabricação de tapetes, bolsas, chapéus, porta-guardanapos, jogo-americano, artigos de decoração, todo tipo de cordoaria e até peças plásticas para automóveis – que a Ford ensaia adotar. A sobra vira ração animal e adubo.
Depois do PT, aquelas fotos trágicas dos homens cotós, nunca mais.