4 de agosto de 2010
Julgamento dos assassinos de Vitor Athayde foi adiado para 25 de agosto
A Justiça suspendeu o julgamento dos assassinos confessos do economista Vitor Athayde Couto Filho, programado para quarta-feira, 4. Nova data foi marcada para 25 de agosto próximo, às 8h30, no Fórum Ruy Barbosa. O julgamento foi adiado porque o advogado de defesa do bandido Abelha alegou que ele não havia sido citado. Trata-se de um artifício que advogados utilizam para adiar júris. Correu a informação segundo a qual um dos acusados não foi apresentado ao julgamento.
Vitor Athayde Couto Filho, economista e consultor da FAO para assuntos de alimentação, foi seqüestrado e morto em julho de 2006. Era filho do professor da UFBA, Vitor Athayde Couto e de Maria das Graças Azevedo (Gal), ex-funcionária do Desenbanco. Gal apela para que os amigos compareçam ao julgamento dia 25 de agosto, de forma que a Justiça seja feita. O juiz adiou o julgamento, mas o noticiário das emissoras de rádio divulga que não será novamente adiado.
PARA ENTENDER A TRAGÉDIA:
Vitor de Athayde Couto Filho foi seqüestrado em sua residência, no Condomínio Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, quando se preparava para viajar, como representante da FAO, para a cidade de Juazeiro, no Vale do São Francisco, onde seria conferencista de um encontro sobre agricultura familiar e alimentação. Foi assassinado a pedradas pelo cantor de arrocha José Raimundo Cerqueira da Paixão, 25 anos, conhecido como José Abelha.
Para consumar o crime, Abelha contou com a ajuda de seu sobrinho Juracy Oliveira dos Santos, 23, e o amigo Carlos Alberto dos Santos, 24. José Raimundo chegou a efetuar um saque de R$ 2,4 mil com o cartão bancário de Vitor. Para confundir mais a polícia, o carro do economista foi incendiado em um terreno baldio próximo ao conjunto habitacional do CAJI, no município de Lauro de Freitas.
LIVRO LANÇADO NA DESENBAHIA
Em 21 de setembro de 2007, ocorreu o lançamento do livro (póstumo) do economista assassinado, no auditório da Desenbahia: “Agricultura familiar e desenvolvimento territorial – um olhar da Bahia sobre o meio rural brasileiro” foi o título.
O lançamento do livro foi precedido por um seminário. As falas dos especialistas, doutores, professores e autoridades voltaram-se para homenagens à memória do economista baiano, morto barbaramente aos 35 anos de idade pelas mãos traiçoeiras de um caseiro.
Vitor de Athayde Couto Filho dedicou toda sua curta carreira profissional “à investigação e desenvolvimento de programas e projetos dirigidos às populações do campo, à conservação sustentável dos recursos naturais, ao planejamento e à gestão de sistemas agrários”, como afirma José Graziano da Silva, representante regional da FAO para América Latina.
Seu livro foi patrocinado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) e da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF).
O prefácio é assinado pelo professor da UFBA, Vitor de Athayde Couto, pai do autor. Ele registra que seu filho Vitor se referia à agricultura familiar como sendo a “causa”.
Lutava pela causa, acreditava, vestia a camisa. Depois veio a luta pelos territórios, um projeto político de populações com direito a uma vida melhor. Hoje, a base do planejamento e das políticas públicas adotadas pelo Governo Wagner.
Vitor Athayde Couto Filho, economista e consultor da FAO para assuntos de alimentação, foi seqüestrado e morto em julho de 2006. Era filho do professor da UFBA, Vitor Athayde Couto e de Maria das Graças Azevedo (Gal), ex-funcionária do Desenbanco. Gal apela para que os amigos compareçam ao julgamento dia 25 de agosto, de forma que a Justiça seja feita. O juiz adiou o julgamento, mas o noticiário das emissoras de rádio divulga que não será novamente adiado.
PARA ENTENDER A TRAGÉDIA:
Vitor de Athayde Couto Filho foi seqüestrado em sua residência, no Condomínio Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, quando se preparava para viajar, como representante da FAO, para a cidade de Juazeiro, no Vale do São Francisco, onde seria conferencista de um encontro sobre agricultura familiar e alimentação. Foi assassinado a pedradas pelo cantor de arrocha José Raimundo Cerqueira da Paixão, 25 anos, conhecido como José Abelha.
Para consumar o crime, Abelha contou com a ajuda de seu sobrinho Juracy Oliveira dos Santos, 23, e o amigo Carlos Alberto dos Santos, 24. José Raimundo chegou a efetuar um saque de R$ 2,4 mil com o cartão bancário de Vitor. Para confundir mais a polícia, o carro do economista foi incendiado em um terreno baldio próximo ao conjunto habitacional do CAJI, no município de Lauro de Freitas.
LIVRO LANÇADO NA DESENBAHIA
Em 21 de setembro de 2007, ocorreu o lançamento do livro (póstumo) do economista assassinado, no auditório da Desenbahia: “Agricultura familiar e desenvolvimento territorial – um olhar da Bahia sobre o meio rural brasileiro” foi o título.
O lançamento do livro foi precedido por um seminário. As falas dos especialistas, doutores, professores e autoridades voltaram-se para homenagens à memória do economista baiano, morto barbaramente aos 35 anos de idade pelas mãos traiçoeiras de um caseiro.
Vitor de Athayde Couto Filho dedicou toda sua curta carreira profissional “à investigação e desenvolvimento de programas e projetos dirigidos às populações do campo, à conservação sustentável dos recursos naturais, ao planejamento e à gestão de sistemas agrários”, como afirma José Graziano da Silva, representante regional da FAO para América Latina.
Seu livro foi patrocinado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), através do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD) e da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF).
O prefácio é assinado pelo professor da UFBA, Vitor de Athayde Couto, pai do autor. Ele registra que seu filho Vitor se referia à agricultura familiar como sendo a “causa”.
Lutava pela causa, acreditava, vestia a camisa. Depois veio a luta pelos territórios, um projeto político de populações com direito a uma vida melhor. Hoje, a base do planejamento e das políticas públicas adotadas pelo Governo Wagner.