4 de junho de 2010
Não tem dossiê do Serra, o que tem é muita informação sobre ligações perigosas com cervejarias
Ninguém entendia porque José Serra fazia campanha apenas contra o cigarro. Não tocava nos abusos em comerciais de cerveja, muito menos a favor do consumo responsável. Serra sempre foi leniente com a indústria de bebidas alcoólicas, desde seu tempo de ministro da Saúde.
A explicação é simples. Serra tem o rabo preso. O Grupo Garantia pagou bolsa de estudo da filha do Serra, em Harvard. O Grupo Garantia faz parte da InBev, hoje a maior cervejaria do mundo, incluindo Brahma, Antactica e uma belga, logo, não dá para fazer campanha de restrições ao álcool.
Os interesses de Serra com as cervejarias vêm de longe.
O atual presidente da SABESP, Gesner de Oliveira, é um homem-chave no esquema dos bastidores da campanha eleitoral de José Serra (PSDB/SP). Sempre fez o elo de ligação entre os tucanos e o poder econômico.
Gesner de Oliveira estava à frente do CADE no governo demo-tucano de FHC/Serra. A forma como o CADE beneficiou a AmBev foi escandalosa. O parecer que autorizou a compra da Antárctica – estabelecendo o maior monopólio da história do país, na área de bebidas e alimentos – é uma página vergonhosa na história do direito econômico brasileiro.
A cervejaria e o Grupo Garantia têm vasto relacionamento com o tucanato. Vários diretores transitaram entre cargos no governo FHC e a diretoria do grupo. Sempre foi grande financiadora oficial de campanha, doando a quase todos os partidos, mas em volume significativamente maior para tucanos. E é grande financiadora do Instituto FHC.
A afinidade é tamanha que muitas das agências de publicidade e marqueteiros que fizeram campanhas para a cervejaria, também fizeram campanhas políticas para os tucanos.
Não se trata de dossiê nenhum. São fatos e notícias que a imprensa oculta, mas que circulam fartamente na Internet. As relações de José Serra com as cervejarias não são transparentes.
Tem lama neste pedaço.
A explicação é simples. Serra tem o rabo preso. O Grupo Garantia pagou bolsa de estudo da filha do Serra, em Harvard. O Grupo Garantia faz parte da InBev, hoje a maior cervejaria do mundo, incluindo Brahma, Antactica e uma belga, logo, não dá para fazer campanha de restrições ao álcool.
Os interesses de Serra com as cervejarias vêm de longe.
O atual presidente da SABESP, Gesner de Oliveira, é um homem-chave no esquema dos bastidores da campanha eleitoral de José Serra (PSDB/SP). Sempre fez o elo de ligação entre os tucanos e o poder econômico.
Gesner de Oliveira estava à frente do CADE no governo demo-tucano de FHC/Serra. A forma como o CADE beneficiou a AmBev foi escandalosa. O parecer que autorizou a compra da Antárctica – estabelecendo o maior monopólio da história do país, na área de bebidas e alimentos – é uma página vergonhosa na história do direito econômico brasileiro.
A cervejaria e o Grupo Garantia têm vasto relacionamento com o tucanato. Vários diretores transitaram entre cargos no governo FHC e a diretoria do grupo. Sempre foi grande financiadora oficial de campanha, doando a quase todos os partidos, mas em volume significativamente maior para tucanos. E é grande financiadora do Instituto FHC.
A afinidade é tamanha que muitas das agências de publicidade e marqueteiros que fizeram campanhas para a cervejaria, também fizeram campanhas políticas para os tucanos.
Não se trata de dossiê nenhum. São fatos e notícias que a imprensa oculta, mas que circulam fartamente na Internet. As relações de José Serra com as cervejarias não são transparentes.
Tem lama neste pedaço.