13 de abril de 2010

 

Prefeito João Henrique (PMDB) de Salvador persegue religião de matriz africana

Parece inacreditável que em pleno 2010, século XXI, a questão da liberdade religiosa no Brasil ainda seja assunto de mobilização da sociedade. Mas é a pura realidade em Salvador. Desde que João Henrique Carneiro (PMDB) tomou posse como prefeito, estranhas e insistentes violações do direito constitucional da liberdade religiosa passaram a ocorrer contra o candomblé. O prefeito é batista, assim como sua mulher, deputada Maria Luiza. A máquina administrativa municipal tem se voltado sistematicamente contra as religiões de matriz africana.

A violência chegou a tal ponto que 60 representantes de terreiros do candomblé se reuniram (domingo, 11 de abril) para debater a intolerância religiosa na Bahia. O encontro ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Sindiprev). Proposta pelo ex-deputado federal Emiliano José (PT), uma comissão foi criada para sugerir ações de defesa da cidadania. A violência é preocupante. Já ocorreram morte de pai de santo, destruição de terreiros, estranhas invasões urbanas, perseguições. São ecos do passado escravocata. A prefeitura de Salvador age de modo rotineiramente perverso.

Sobre AGRESSÃO AOS TERREIROS, Emiliano José escreveu artigo em A TARDE

Comments:
Gostaria de saber onde está acontecendo essa violencia dentro da cidade contra as matrizes de religião africana, gostaria de acompanhar, pois o prefeito de Salvador está mandando matar os lideres de terreiro?
 
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