26 de janeiro de 2010
“Eles” se autoproclamam não racistas e acusam os negros de racismo
A edição de dezembro da revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo, publica um texto essencial intitulado “A Casa Grande”. É da lavra dos professores Lincoln Secco (USP) e Marcos Cordeiro Pires (UNESP). Escondidos pela cortina da “democracia racial” os conservadores usam todo tipo de sofismas para manter a população no degrau de baixo. Eles se autoproclamam não-racistas e chegam a acusar os negros do crime de racismo.
No debate contra a ascensão dos negros destacam-se duas frentes. A primeira frente é no Parlamento e na Justiça (com o DEM chefiando). A segunda frente é na mídia, com a Rede Globo chefiando. Não por acaso dois livros foram lançados para combater o que eles chamam de “políticas racialistas” de Estado. Um é do Ali Khamel: “Não somos Racistas”. O outro é do Demétrio Magnoli: “Uma Gota de Sangue – História do Pensamento Racial”. Os dois tentam provar que a promoção de cotas institui o ódio racial no Brasil. Ambos usam meias-verdades, recriam a história da África.
O ensaio publicado na teoria e Debate desmonta as meias-mentiras dos racistas da Rede Globo. Secco e Cordeiro Pires explicam como os conservadores criminalizam a vítima e vitimizam o criminoso. Leitura obrigatória.
No debate contra a ascensão dos negros destacam-se duas frentes. A primeira frente é no Parlamento e na Justiça (com o DEM chefiando). A segunda frente é na mídia, com a Rede Globo chefiando. Não por acaso dois livros foram lançados para combater o que eles chamam de “políticas racialistas” de Estado. Um é do Ali Khamel: “Não somos Racistas”. O outro é do Demétrio Magnoli: “Uma Gota de Sangue – História do Pensamento Racial”. Os dois tentam provar que a promoção de cotas institui o ódio racial no Brasil. Ambos usam meias-verdades, recriam a história da África.
O ensaio publicado na teoria e Debate desmonta as meias-mentiras dos racistas da Rede Globo. Secco e Cordeiro Pires explicam como os conservadores criminalizam a vítima e vitimizam o criminoso. Leitura obrigatória.
Comments:
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Olá! Eu só posso concordar com você Miranda. Sou baiano e atualmente estou estudando no Japão há 5 anos. Fiz mestrado e agora estou no doutorado. Tive a oportunidade de encontrar vários brasileiros descendentes de japoneses paulistas e sulistas, estudantes também, que apesar de jovens e terem acesso a todo tipo de informação ainda carregam o preconceito que todo baiano trabalha pouco. Teve um que chegou a dizer que eu tinha "cara de sono". Pois é! Não que eles sejam pessoas más ou realmente preconceituosas mas está embutido na mente deles que baiano não trabalha sério. É difícil até explicar porque a reação é sempre de desqualificar o argumento do outro, na linha do "Não é bem por aí...você sabe disso..." ou "Você não entende porque você não é do Sudeste" e por aí vai. Acredito que existem pouquíssimos baianos por aqui. Onde moro, Fukuoka, existem apenas 2, contando comigo. Por isso mesmo é difícil contra- argumentar quando não existe ninguém para apoiar você.
Por falar em racismo contra nordestinos no sudeste/sul do país, não muito tempo atrás li uma tese, publicada no sudeste mesmo, sobre a inversão do fluxo migratório no Brasil. Vale a pena dar uma olhada. Desculpe-me mas não lembro o nome do autor ou da universidade!
João
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Por falar em racismo contra nordestinos no sudeste/sul do país, não muito tempo atrás li uma tese, publicada no sudeste mesmo, sobre a inversão do fluxo migratório no Brasil. Vale a pena dar uma olhada. Desculpe-me mas não lembro o nome do autor ou da universidade!
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