14 de outubro de 2009
Câmara: Emiliano José dispara contra César Borges e Souto
O blog Política Livre registrou hoje (14.10.2009):
O deputado federal Emiliano José (PT) voltou a criticar, na tribuna da Câmara dos Deputados, as administrações estaduais dos ex-governadores César Borges (PR) e Paulo Souto (DEM). O petista afirmou que o caso da Ilha do Urubu, em que Souto teria autorizado uma doação irregular de terras ao empresário Gregório Marin Preciado, não é exceção. Emiliano citou, durante o seu pronunciamento, o esquema de favorecimento de empresas no governo estadual, conhecidas como G-8.
“As empresas investigadas receberam dos governos de Paulo Souto e César Borges o assustador montante de quase R$ 1,4 bilhão. É importante observar que apenas sete grandes empresas abocanharam um faturamento de quase 74% desse valor, o que corresponde a mais de R$ 1 bilhão. O número das empresas de maior faturamento aproxima-se, ‘coincidentemente’, do denominado G-8”, disse.
O deputado destacou também o caso da Organização de Auxílio Fraterno (OAF), que, segundo ele, tratava-se de uma ONG muito respeitada pela sociedade baiana, que teve sua credibilidade “completamente destroçada” pelo governo Souto. “Existem registros de pagamentos para a OAF no período de 1997 a 2006. A instituição recebeu do Estado R$ 95 milhões. Deste total, R$ 55 milhões estão registrados no Sicof e R$ 40,6 milhões apenas na contabilidade da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que não registra seus pagamentos no Sicof”, afirmou.
“Parafraseando Vargas Llosa, poderíamos denominar todas essas irregularidades como uma autêntica festa do Urubu. Felizmente, com a vitória de Wagner, esse tempo já passou. Só se espera que a Justiça aja e os que forem efetivamente culpados sejam punidos. Quando se faz justiça, afirma-se o Estado democrático. E esse é um desejo de todos nós”, concluiu.
O deputado federal Emiliano José (PT) voltou a criticar, na tribuna da Câmara dos Deputados, as administrações estaduais dos ex-governadores César Borges (PR) e Paulo Souto (DEM). O petista afirmou que o caso da Ilha do Urubu, em que Souto teria autorizado uma doação irregular de terras ao empresário Gregório Marin Preciado, não é exceção. Emiliano citou, durante o seu pronunciamento, o esquema de favorecimento de empresas no governo estadual, conhecidas como G-8.
“As empresas investigadas receberam dos governos de Paulo Souto e César Borges o assustador montante de quase R$ 1,4 bilhão. É importante observar que apenas sete grandes empresas abocanharam um faturamento de quase 74% desse valor, o que corresponde a mais de R$ 1 bilhão. O número das empresas de maior faturamento aproxima-se, ‘coincidentemente’, do denominado G-8”, disse.
O deputado destacou também o caso da Organização de Auxílio Fraterno (OAF), que, segundo ele, tratava-se de uma ONG muito respeitada pela sociedade baiana, que teve sua credibilidade “completamente destroçada” pelo governo Souto. “Existem registros de pagamentos para a OAF no período de 1997 a 2006. A instituição recebeu do Estado R$ 95 milhões. Deste total, R$ 55 milhões estão registrados no Sicof e R$ 40,6 milhões apenas na contabilidade da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que não registra seus pagamentos no Sicof”, afirmou.
“Parafraseando Vargas Llosa, poderíamos denominar todas essas irregularidades como uma autêntica festa do Urubu. Felizmente, com a vitória de Wagner, esse tempo já passou. Só se espera que a Justiça aja e os que forem efetivamente culpados sejam punidos. Quando se faz justiça, afirma-se o Estado democrático. E esse é um desejo de todos nós”, concluiu.