6 de outubro de 2009

 

Márcio Meirelles, com exposição de Rodin, cala a boca dos críticos

Obras originais de Rodin ficam três anos na Bahia. A manchete está nos jornais. A partir de 26 de outubro – e nos próximos três anos – o Brasil poderá apreciar 62 obras do pai da escultura moderna, Auguste Rodin, no Palacete das Artes Museu Rodin Bahia, no bairro da Graça, em Salvador. O artista plástico Emanoel Araújo, coordenador da exposição “Auguste Rodin, Homem e Gênio” tem muito a ver com a realização. O artista plástico e diretor do Palacete das Artes, Murilo Ribeiro, tem também tudo a ver com a realização. Mas, convenhamos, se não é a competência do secretário da Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, não teríamos nada.

Morri de rir da nota do jornalista Raul Fonseca em seu blog “Política Livre”. Como foi mesmo a manchete? “Márcio Meirelles se reabilita com exposição de Rodin na Bahia”. Mas que bobagem. Márcio Meirelles não se reabilitou porque nunca esteve desabilitado. Mas, numa coisa Raul Fonseca tem razão. Ele escreveu: “O secretário estadual Márcio Meirelles acaba de realizar uma proeza”. Realmente. Enquanto Meirelles era bombardeado na mídia por um grupelho de viúvas do mecenato carlista, ele trabalhava pelo projeto de democratização da cultura na Bahia.

Taí mais um resultado. Conforme diz o press release, “é a primeira vez que o Museu Rodin Paris concorda em ceder por tanto tempo suas peças para uma exposição, acatando solicitação do governo da Bahia, numa clara demonstração de confiança na secretaria de Cultura. A exposição “Auguste Rodin, Homem e Gênio” é um dos eventos mais esperados da programação do Ano da França no Brasil”.

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