3 de outubro de 2009
Deputado defende PT dos ataques da direita NA mídia e PELA mídia
DA SÉRIE ARQUIVOS IMPLACÁVEIS:
Como eu não sou do PT, não sei avaliar a repercussão interna do pronunciamento do deputado Emiliano José (PT-BA), na Câmara Federal (31.08). O parlamentar baiano ressaltou que nestes 30 anos de existência o PT viu, em vida, sua morte anunciada. “Quase como rotina, a mídia dominante, que sistematicamente trabalha contra o presidente Lula, pretende anunciar o fim do partido”.
“E o PT, no entanto, prossegue sólido em meio às tormentas. Assiste ao anúncio de sua morte, e até ao simulado cortejo fúnebre, tudo construído pela mídia, tanto pelo noticiário quanto por entusiasmados colunistas alinhados com o pensamento neoliberal, saudosos de tempos passados, quando esse ideário predominava”, disse ele.
Uma frase me chamou a atenção:
“A morte do PT (como a morte de Quincas Berro D´Água) parece saída das páginas de Jorge Amado. Ou de Gabriel Garcia Marquez - fantástica morte anunciada, nunca cumprida”.
Claro que o PT se preocupa com as críticas. “A autocrítica é parte de nossa vida, elemento essencial de nossa existência. Há possibilidade de um partido não errar? Não há”.
Na visão do deputado baiano, o PT não se impressiona com a campanha negativa sistemática articulada na mídia e pela mídia. Querendo eles ou não o PT é uma das experiências mais bem-sucedidas de organização partidária no mundo.
Ele fez uma “uma pergunta que não quer calar”:
O partido, o PT, se é dado como morto, se merece essa sentença, não precisa ser ouvido. Morto não fala. Mas o PT está vivo. Vivo e fortemente enraizado na sociedade brasileira. E por estar vivo, e por intervir com tanta força na vida nacional, por contar com o presidente da República, por ter governadores, por contar com tantos deputados, vereadores, prefeitos, sobretudo por dispor de uma emocionada e emocionante militância e por manter uma relação profunda com os movimentos sociais, por tudo isso é que o PT é tão atacado.
Afinal, qual partido tem zilhão de militantes que repetem sempre: “Mexeu com o PT, mexeu comigo”?. O PMDB?, o PV?, o PSOL? fale sério.
O fato é que uma “parcela dominante da mídia torce fanaticamente pelo fim do partido. É só se aproximar as eleições presidenciais, e a crise se instala, o fim do partido é anunciado. E o anjo anunciador da morte é a mídia, sempre. Um anjo heterodoxo, é verdade”. Crises construídas midiaticamente. Vide o caso Lina Vieira, vide a CPI da Petrobras, os ataques a Lula, tem coisa mais patética do disse-me-disse que tentaram envolver Dilma Roussef?
Por que essa voracidade udenista que pretende a nossa morte? Nossa política não interessa a essa gente. Preferem trilhar o caminho das biografias individuais. Não querem reformas políticas (...) é melhor deixar tudo como está, e fulanizar, individualizar a política, apequenar a política, amesquinhar a política, udenizar a política. O objetivo do udenismo tardio é o de desqualificar a política para ganhar força a idéia de que todos os políticos são iguais. Nós não somos iguais a eles – e quando digo eles estou me referindo a essa corte do udenismo tardio, e sempre recorrente.
O udenismo tardio que toma conta da mídia e da oposição se quer arauto da ética. Nós temos a convicção de que somos intransigentes quanto à ética na política. E a nossa ética situa-se, insista-se, no campo da Política.
Nosso governo considera absolutamente essencial manter a política de progressivamente melhorar as condições de vida do povo brasileiro. Se não levássemos isso em conta, aí sim, estaríamos contrariando os mais elementares princípios da ética pública. Seria eticamente responsável deixar o nosso povo à míngua, passando fome?
Seria ético seguir o criminoso processo de privatização dos dois governos passados, que pretendia deixar o destino do País nas mãos exclusivas do mercado e dos grandes centros do capitalismo internacional? Não, não seria. Nossa política é outra. Tem ética.
Nós insistiremos sempre na importância da ética na vida política. Uma ética pública que, sem desprezar as biografias individuais, leve em conta as multidões, especialmente as multidões de despossuídos, que reclamam políticas de Estado que lhes permitam sair da miséria absoluta, ganhar condições dignas de vida, chegar à cidadania plena.
O ataque sistemático a Lula e ao PT tem um objetivo: barrar o processo da revolução democrática, iniciada sob o governo Lula, e que vai se acelerar com o terceiro mandato. Não o terceiro mandato de Lula, como a oposição tanto insistiu que iríamos tentar promover, mas terceiro mandato de um projeto.
O projeto da revolução democrática, cujos primeiros e seguros passos temos dado ao longo desses mais de seis anos de governo. Eis a chave de toda essa ofensiva contra nós.
VALE A PENA LER NA ÍNTEGRA.
Como eu não sou do PT, não sei avaliar a repercussão interna do pronunciamento do deputado Emiliano José (PT-BA), na Câmara Federal (31.08). O parlamentar baiano ressaltou que nestes 30 anos de existência o PT viu, em vida, sua morte anunciada. “Quase como rotina, a mídia dominante, que sistematicamente trabalha contra o presidente Lula, pretende anunciar o fim do partido”.
“E o PT, no entanto, prossegue sólido em meio às tormentas. Assiste ao anúncio de sua morte, e até ao simulado cortejo fúnebre, tudo construído pela mídia, tanto pelo noticiário quanto por entusiasmados colunistas alinhados com o pensamento neoliberal, saudosos de tempos passados, quando esse ideário predominava”, disse ele.
Uma frase me chamou a atenção:
“A morte do PT (como a morte de Quincas Berro D´Água) parece saída das páginas de Jorge Amado. Ou de Gabriel Garcia Marquez - fantástica morte anunciada, nunca cumprida”.
Claro que o PT se preocupa com as críticas. “A autocrítica é parte de nossa vida, elemento essencial de nossa existência. Há possibilidade de um partido não errar? Não há”.
Na visão do deputado baiano, o PT não se impressiona com a campanha negativa sistemática articulada na mídia e pela mídia. Querendo eles ou não o PT é uma das experiências mais bem-sucedidas de organização partidária no mundo.
Ele fez uma “uma pergunta que não quer calar”:
O partido, o PT, se é dado como morto, se merece essa sentença, não precisa ser ouvido. Morto não fala. Mas o PT está vivo. Vivo e fortemente enraizado na sociedade brasileira. E por estar vivo, e por intervir com tanta força na vida nacional, por contar com o presidente da República, por ter governadores, por contar com tantos deputados, vereadores, prefeitos, sobretudo por dispor de uma emocionada e emocionante militância e por manter uma relação profunda com os movimentos sociais, por tudo isso é que o PT é tão atacado.
Afinal, qual partido tem zilhão de militantes que repetem sempre: “Mexeu com o PT, mexeu comigo”?. O PMDB?, o PV?, o PSOL? fale sério.
O fato é que uma “parcela dominante da mídia torce fanaticamente pelo fim do partido. É só se aproximar as eleições presidenciais, e a crise se instala, o fim do partido é anunciado. E o anjo anunciador da morte é a mídia, sempre. Um anjo heterodoxo, é verdade”. Crises construídas midiaticamente. Vide o caso Lina Vieira, vide a CPI da Petrobras, os ataques a Lula, tem coisa mais patética do disse-me-disse que tentaram envolver Dilma Roussef?
Por que essa voracidade udenista que pretende a nossa morte? Nossa política não interessa a essa gente. Preferem trilhar o caminho das biografias individuais. Não querem reformas políticas (...) é melhor deixar tudo como está, e fulanizar, individualizar a política, apequenar a política, amesquinhar a política, udenizar a política. O objetivo do udenismo tardio é o de desqualificar a política para ganhar força a idéia de que todos os políticos são iguais. Nós não somos iguais a eles – e quando digo eles estou me referindo a essa corte do udenismo tardio, e sempre recorrente.
O udenismo tardio que toma conta da mídia e da oposição se quer arauto da ética. Nós temos a convicção de que somos intransigentes quanto à ética na política. E a nossa ética situa-se, insista-se, no campo da Política.
Nosso governo considera absolutamente essencial manter a política de progressivamente melhorar as condições de vida do povo brasileiro. Se não levássemos isso em conta, aí sim, estaríamos contrariando os mais elementares princípios da ética pública. Seria eticamente responsável deixar o nosso povo à míngua, passando fome?
Seria ético seguir o criminoso processo de privatização dos dois governos passados, que pretendia deixar o destino do País nas mãos exclusivas do mercado e dos grandes centros do capitalismo internacional? Não, não seria. Nossa política é outra. Tem ética.
Nós insistiremos sempre na importância da ética na vida política. Uma ética pública que, sem desprezar as biografias individuais, leve em conta as multidões, especialmente as multidões de despossuídos, que reclamam políticas de Estado que lhes permitam sair da miséria absoluta, ganhar condições dignas de vida, chegar à cidadania plena.
O ataque sistemático a Lula e ao PT tem um objetivo: barrar o processo da revolução democrática, iniciada sob o governo Lula, e que vai se acelerar com o terceiro mandato. Não o terceiro mandato de Lula, como a oposição tanto insistiu que iríamos tentar promover, mas terceiro mandato de um projeto.
O projeto da revolução democrática, cujos primeiros e seguros passos temos dado ao longo desses mais de seis anos de governo. Eis a chave de toda essa ofensiva contra nós.
VALE A PENA LER NA ÍNTEGRA.