21 de setembro de 2009
Continua a repercutir no país a proposta de Lula de uma “Consolidação das Leis Sociais”
Já recebi um zilhão de cópias. Economistas, professores, jornalistas me enviam a entrevista de Lula para o jornal Valor (17.09.2009). Alguns me enviaram até o comentário de Luiz Nassif. É de arrepiar mesmo. O presidente Lula afirma, com razão, que quem sustentou a crise foi o governo e o povo pobre, porque alguns setores empresariais (leia-se a elite brasileira) pisaram no breque de forma desnecessária. Lula disse: “A gente não deveria ficar preocupado em saber quanto o Estado gasta. Deveria ficar preocupado em saber se o Estado está cumprindo com suas funções de bem tratar a população”.
Tudo o que eu queria ouvir e que a burguesia nativa detesta.
O presidente pretende enviar, ainda este ano, ao Congresso Nacional um projeto de lei para consolidar as políticas sociais conquistadas. Uma espécie de “Consolidação das Leis Sociais”, a exemplo do que Getúlio Vargas fez com a “Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)”. E Lula é cruel. Diz que não vai pedir urgência não. “É bom que seja discutido mesmo em ano eleitoral”.
Quem vai ficar com o povo, quem vai ficar contra o povo?
Depois de criticar a privatizada Vale do Rio Doce que só fica exportando minério de ferro, depredando nossas riquezas naturais, sem se preocupar em agregar valor à extração do minério de Ferro, construir usinas siderúrgicas, fazer suas encomendas dentro do país. Lula ainda fez uma comparação terrível: “Enquanto a China produz 535 milhões de toneladas de aço por ano, o Brasil - que é o maior produtor de minério do mundo - produz apenas 35 milhões de toneladas”.
O presidente Lula defendeu a expansão de gastos promovida por seu governo, alegando que o Estado forte ajudou o país a enfrentar a recente crise econômica. “A gente não deveria ficar preocupado em saber quanto o Estado gasta. Deveria ficar preocupado em saber se o Estado está cumprindo com suas funções de bem tratar a população.”
Lula quer consolidar tudo. Sustentar os avanços conquistados. Até as conferências nacionais. Bolsa-Família, tudo.
Lula falou da economia, do pré-sal, da pressão que faz em cima da Vale para construir uma siderúrgica. Sobre seu projeto de inclusão digital. Sobre o papel do Estado como indutor do desenvolvimento. Falou do medo do empresariado brasileiro em enfrentar a crise. E ainda esnobou: “os empresários brasileiros precisam se modernizar”.
Mas, o que impressiona mesmo é a Consolidação das Leis Sociais.
A entrevista de Lula ao jornalão Valor é imperdível.
Tudo o que eu queria ouvir e que a burguesia nativa detesta.
O presidente pretende enviar, ainda este ano, ao Congresso Nacional um projeto de lei para consolidar as políticas sociais conquistadas. Uma espécie de “Consolidação das Leis Sociais”, a exemplo do que Getúlio Vargas fez com a “Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)”. E Lula é cruel. Diz que não vai pedir urgência não. “É bom que seja discutido mesmo em ano eleitoral”.
Quem vai ficar com o povo, quem vai ficar contra o povo?
Depois de criticar a privatizada Vale do Rio Doce que só fica exportando minério de ferro, depredando nossas riquezas naturais, sem se preocupar em agregar valor à extração do minério de Ferro, construir usinas siderúrgicas, fazer suas encomendas dentro do país. Lula ainda fez uma comparação terrível: “Enquanto a China produz 535 milhões de toneladas de aço por ano, o Brasil - que é o maior produtor de minério do mundo - produz apenas 35 milhões de toneladas”.
O presidente Lula defendeu a expansão de gastos promovida por seu governo, alegando que o Estado forte ajudou o país a enfrentar a recente crise econômica. “A gente não deveria ficar preocupado em saber quanto o Estado gasta. Deveria ficar preocupado em saber se o Estado está cumprindo com suas funções de bem tratar a população.”
Lula quer consolidar tudo. Sustentar os avanços conquistados. Até as conferências nacionais. Bolsa-Família, tudo.
Lula falou da economia, do pré-sal, da pressão que faz em cima da Vale para construir uma siderúrgica. Sobre seu projeto de inclusão digital. Sobre o papel do Estado como indutor do desenvolvimento. Falou do medo do empresariado brasileiro em enfrentar a crise. E ainda esnobou: “os empresários brasileiros precisam se modernizar”.
Mas, o que impressiona mesmo é a Consolidação das Leis Sociais.
A entrevista de Lula ao jornalão Valor é imperdível.
