20 de setembro de 2009

 

Não há lugar para Luiz Bassuma no PT

Em 2007, o 3º Congresso do PT aprovou a emenda “Por um Brasil de mulheres e homens livres e iguais” a favor da descriminalização do aborto. O parágrafo que fazia menção à legalização do aborto foi substituído consensualmente pela defesa da “descriminalização do aborto e da regulamentação do atendimento de todos os casos no serviço público”.

Nenhuma mulher gosta de fazer aborto. A posição majoritária no PT é para que elas não morram vítimas do descaso do sistema de saúde. E notem que a legalização do aborto havia sido aprovada por mais de 3 mil mulheres na 2ª Conferência Nacional das Mulheres.

Trata-se de um direito fundamental da mulher, o direito de escolher. O Estado brasileiro é laico. O PT soube compreender isso.

O deputado federal Luiz Bassuma, da Bahia, confundiu sua religião (espírita) com suas responsabilidades políticas. Passou a organizar acintosamente a luta parlamentar pela criminalização do aborto, em conflito direto com as posições partidárias que são pela descriminalização do aborto.

As mulheres petistas exigiram o cumprimento do que foi aprovado pela maioria.

Não é o PT que é intolerante. Como desde 2007 estava dividido sobre a questão do aborto, aprovou por consenso documento pela descriminalização e não pela legalização do aborto.

Luiz Bassuma com seu espiritismo radical ficou intolerante. Chegou a pedir a prisão de mulheres em situação de aborto. Um crime contra a vida das mulheres.

Não há lugar para Luiz Bassuma no PT.

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