8 de maio de 2009
40 mil fraudes, 577 políticos, entre mais de 11 milhões de beneficiários do Bolsa-Família
Não estou dizendo que não é grave. O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou indícios de pagamentos indevidos no Programa Bolsa-Família. Deu manchetes em todos os jornalões. Manchetes que desgastam o Bolsa-Família, claro. Ao todo, foram 40 mil irregularidades e entre elas 577 fraudes envolvendo vereadores eleitos e 3 prefeitos. Pela lei, políticos não podem receber tais benefícios. E eles continuaram recebendo depois de eleitos.
É a cultura do roubo. Milhares de vereadores e prefeitos do Brasil acreditam, lá no íntimo, que dinheiro público é dinheiro vadio, que não tem dono e pode-se meter a mão. O TCU já tomou iniciativa e mandou suspender 450 pagamentos considerados irregulares. Entre os ladrões, há pessoas que receberamm a Bolsa-Família, mas têm veículos avaliados em R$ 100 mil. O relatório afirma que 3.791 pessoas já falecidas estão inscritas, e ladravazes recebem em seu nome.
O TCU descobriu que 312 mil famílias receberam irregularmente o benefício. Destas, cerca de 106 mil possuem veículos tipo caminhonete, motos e utilitários. Há um caso em que uma família recebe R$ 94 reais mensais e tem sete caminhões avaliados em 756 mil. Uma outra família recebe o benefício embora tenha uma moto avaliada em R$ 64 mil.
As manchetes são escandalosas, dentro da tradição do jornalismo calamidade brasileiro. Entretanto, as irregularidades representam 3,11% do total. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tem aprimorado o cadastro do Bolsa-Família desde 2005. Na verdade, 10% das 106.329 famílias que possuem veículos já foram excluídas pelo MDS e outros 40% estão em processo de cancelamento. Dos 577 vereadores e prefeitos eleitos, 172 já tinham sido cancelados. O restante terá os benefícios bloqueados.
O relatório do TCU serviu de munição para a mídia bombardear o Bolsa-Família. Mas a fraude é um fato. Merece ser denunciada. Quanto mais ladrão for denunciado mais recursos para os pobres. O povo brasileiro saberá diferenciar a sabotagem dos ladrões e a importância do maior programa de distribuição de renda do mundo.
A cultura da fraude com dinheiro público é uma vergonha nacional.
É a cultura do roubo. Milhares de vereadores e prefeitos do Brasil acreditam, lá no íntimo, que dinheiro público é dinheiro vadio, que não tem dono e pode-se meter a mão. O TCU já tomou iniciativa e mandou suspender 450 pagamentos considerados irregulares. Entre os ladrões, há pessoas que receberamm a Bolsa-Família, mas têm veículos avaliados em R$ 100 mil. O relatório afirma que 3.791 pessoas já falecidas estão inscritas, e ladravazes recebem em seu nome.
O TCU descobriu que 312 mil famílias receberam irregularmente o benefício. Destas, cerca de 106 mil possuem veículos tipo caminhonete, motos e utilitários. Há um caso em que uma família recebe R$ 94 reais mensais e tem sete caminhões avaliados em 756 mil. Uma outra família recebe o benefício embora tenha uma moto avaliada em R$ 64 mil.
As manchetes são escandalosas, dentro da tradição do jornalismo calamidade brasileiro. Entretanto, as irregularidades representam 3,11% do total. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome tem aprimorado o cadastro do Bolsa-Família desde 2005. Na verdade, 10% das 106.329 famílias que possuem veículos já foram excluídas pelo MDS e outros 40% estão em processo de cancelamento. Dos 577 vereadores e prefeitos eleitos, 172 já tinham sido cancelados. O restante terá os benefícios bloqueados.
O relatório do TCU serviu de munição para a mídia bombardear o Bolsa-Família. Mas a fraude é um fato. Merece ser denunciada. Quanto mais ladrão for denunciado mais recursos para os pobres. O povo brasileiro saberá diferenciar a sabotagem dos ladrões e a importância do maior programa de distribuição de renda do mundo.
A cultura da fraude com dinheiro público é uma vergonha nacional.
Comments:
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Trabalhei durante um bom tempo no cadastramento dos programas sociais do Governo Federal em meu município, quando pude excluir do cadastro local váris benefícios fraudulentos, outros em situações irregulares. Posso assegurar que não há a menor possilidade de fraudar o Bolsa Famíla fora dos meios do setor municipal que cuida do cadastramento das famílias, portanto, a raiz destas fraudes está nas prefeituras que realizam os cadastros e os remetem à Caixa Econômica Federal que processa os dados que são finalmente contemplados pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome)
Sempre achei que o cadastro nao deveria ser vinculado somente a prefeitura, e sim a dois orgaos que se complementariam e se monitorassem.As pastorais da igreja, ja fazem um trabalho com crianças de baixo peso e familia carentes, acho tambem que deveria ter resposabilidade civil e criminal a quem aceita os cadastros indevidos e tambem a quem recebe.
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