12 de janeiro de 2009
Genocídio na Faixa de Gaza, duas revistas, duas visões
Ao contrário da vergonhosa revista Veja, porta-voz do Estado de Israel em sua violenta campanha genocida contra o povo palestino, a revista CartaCapital (14/01/09) publica reportagem equilibrada e esclarecedora. “A razão agredida” é a manchete de capa, destacando a confirmação de uma antiga injustiça que é a absurda desproporção entre os artesanais mísseis do Hamas e a reação israelense. Conforme a revista CartaCapital, “motivada pela política eleitoral interna, a ofensiva desmoraliza Israel ao produzir mais de 700 mortos palestinos, provocando, assim, um legado de ódio que vai se acumulando. Os judeus aprenderam as lições com os nazistas.
Assinada pelo jornalista Antonio Luiz M. C. Costa, a reportagem começa afirmando que “de vitória em vitória Israel perderá a guerra”. Países que normalmente mantêm boas relações com Israel condenam suas ações de guerra. O quadro se complica ainda mais com a proibição, por Israel, da entrada de jornalistas estrangeiros na zona deflagrada. Será a imprensa livre inimiga de Israel? Li outro dia na abominável revista Veja que Israel é uma “democracia” cercada de ditaduras hostis.
O fato é que a frase “reação desproporcional” nunca foi tão empregada com tanta propriedade, escreve a CartaCapital. “No mínimo, há excesso doloso na legítima defesa, crime punível para os juristas quando o meio defensivo escolhido é desnecessário”. O uso do meio violento excede o necessário para cessar a agressão. Pior, os soldados israelenses estão sendo mortos pelos próprios soldados israelenses, Dos dez soldados mortos quatro foram atingidos por ogivas disparadas dos tanques de Israel. É o assassinato “amigo”. Já do lado palestino mais da metade dos mortos é de civis, sendo 200 crianças.
Israel comete o holocausto palestino. Vai-lhe custar caro.
Assinada pelo jornalista Antonio Luiz M. C. Costa, a reportagem começa afirmando que “de vitória em vitória Israel perderá a guerra”. Países que normalmente mantêm boas relações com Israel condenam suas ações de guerra. O quadro se complica ainda mais com a proibição, por Israel, da entrada de jornalistas estrangeiros na zona deflagrada. Será a imprensa livre inimiga de Israel? Li outro dia na abominável revista Veja que Israel é uma “democracia” cercada de ditaduras hostis.
O fato é que a frase “reação desproporcional” nunca foi tão empregada com tanta propriedade, escreve a CartaCapital. “No mínimo, há excesso doloso na legítima defesa, crime punível para os juristas quando o meio defensivo escolhido é desnecessário”. O uso do meio violento excede o necessário para cessar a agressão. Pior, os soldados israelenses estão sendo mortos pelos próprios soldados israelenses, Dos dez soldados mortos quatro foram atingidos por ogivas disparadas dos tanques de Israel. É o assassinato “amigo”. Já do lado palestino mais da metade dos mortos é de civis, sendo 200 crianças.
Israel comete o holocausto palestino. Vai-lhe custar caro.