7 de janeiro de 2009
Folha “erra” na manchete sobre Bolsa Família
Na primeira página da Folha de S. Paulo de hoje (07/01/09) está cravada a manchete: “Bolsa Família exclui 2,2 milhões de famílias”. Tomei um baita susto. Como poderia o Bolsa Família EXCLUIR do programa tanta gente? Não era nada disso. Por incompetência ou má-fé o editor mudou o sentido das coisas. Na verdade, conforme informa a matéria, o Ministério do Desenvolvimento Social identificou 2,2 milhões de famílias na pobreza que devem ser incluídas no Bolsa Família. O jornal inventou até uma expressão pejorativa para classificar o fato: disse que os milhões de famílias estão na “fila”.
Excluindo a baixaria da Folha de S. Paulo, o ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social, ao passar um pente-fino no cadastro nacional de famílias “pobres” e “extremamente pobres” detectou estas 2,2 milhões de famílias que merecem estar no Bolsa Família. Não estão “na fila” porque sequer sabem de nada, não preencheram solicitação nenhuma. Apenas foram detectadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social numa varredura cadastral. O ministro Patrus Ananias vai apresentar o estudo para o presidente Lula. Para atender estas famílias o custo anual chega a R$ 2,2 bilhões
Além das 2,2 milhões de famílias que precisam entrar no Bolsa Família há estudos que indicam que outras 5 milhões de pessoas podem ser incluídas no programa. São as pessoas que sequer têm documentos segundo as estimativas do Governo Federal. Para se inscrever no programa o responsável pela família tem que apresentar CPF ou título de eleitor. A exigência reduz o número de fraudes, mas, acaba por dificultar a entrada de participantes no programa.
É inacreditável o esforço que a Folha faz para distorcer a notícia. O jornalão transforma, com o título, uma notícia boa em uma manchete ruim para o governo. Mente ao falar em EXCLUSÃO, distorce ao falar em “fila”. Mas que gentinha sacana.
Excluindo a baixaria da Folha de S. Paulo, o ministro Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social, ao passar um pente-fino no cadastro nacional de famílias “pobres” e “extremamente pobres” detectou estas 2,2 milhões de famílias que merecem estar no Bolsa Família. Não estão “na fila” porque sequer sabem de nada, não preencheram solicitação nenhuma. Apenas foram detectadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social numa varredura cadastral. O ministro Patrus Ananias vai apresentar o estudo para o presidente Lula. Para atender estas famílias o custo anual chega a R$ 2,2 bilhões
Além das 2,2 milhões de famílias que precisam entrar no Bolsa Família há estudos que indicam que outras 5 milhões de pessoas podem ser incluídas no programa. São as pessoas que sequer têm documentos segundo as estimativas do Governo Federal. Para se inscrever no programa o responsável pela família tem que apresentar CPF ou título de eleitor. A exigência reduz o número de fraudes, mas, acaba por dificultar a entrada de participantes no programa.
É inacreditável o esforço que a Folha faz para distorcer a notícia. O jornalão transforma, com o título, uma notícia boa em uma manchete ruim para o governo. Mente ao falar em EXCLUSÃO, distorce ao falar em “fila”. Mas que gentinha sacana.