9 de janeiro de 2009

 

Bahia lança programa de saúde inédito na América Latina

Está nas páginas dos jornais da Bahia. O Governador Wagner (PT) lançou um programa inédito no Brasil e na América Latina. Trata-se do Programa de Internação Domicilar do Estado da Bahia. O programa beneficia pacientes de mais de 60 anos, portadores de doenças crônico-degenerativas, que necessitam de cuidados especiais e também portadores de incapacidade funcional. O paciente recebe atendimento em casa de parte de uma equipe médica interdisciplinar.

O programa foi lançado em Feira de Santana e funciona no Hospital vinculado ao Hospital geral Clériston Andrade. Inicialmente vai atender seis municípios baianos. A equipe interdisciplinar é formada por médico, nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, enfermeiro e técnico em enfermagem. São 23 equipes totalizando 171 profissionais.

O Programa de Internação Domicilar, além de mudar a qualidade de vida das pessoas doentes pela proximidade da família, vai desocupar leitos hospitalares, reduzindo taxas de re-internação, minimizando riscos de infecção hospitalar.

É uma ação governamental pioneira. A meta é atingir 600 pacientes/mês. Os municípios beneficiados são Feira de Santana, Salvador, Lauro de Freitas, Jequié, Vitória da Conquista e Ilhéus. A curto prazo será ampliado para Juazeiro, Barreiras e Santo Antônio de Jesus.

Os cães da oposição ladram, a caravana passa.

Comments:
PARABÉNS, em maiúsculo, por esta iniciativa do Governo Wagner!!!
No final da década de 1950, durante o Governo de Antônio Balbino, foi implementado um Serviço de Saúde (revolucionário para a época, pioneiro), denominado ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA DOMICILIAR, conhecido pela sigla AOD. O serviço consistia em levar a equipe médica (dos hospitais e maternidades públicas)até a casa da parturiente e, lá, fazer o parto - com toda a segurança, competência técnica, e, principalmente, no "aconchego" do lar.

A AOD foi dirigida (e muito bem!) por meu pai, Dr. José João S. Bittencourt, enquanto o Serviço existiu.

Infelizmente, o governo seguinte - e, logo depois, os governos regidos pelo Golpe Militar - extinguiu a AOD. Como sempre, a Assistência Obstétrica Domiciliar restringiu-se a uma política de governo. Não se transformou em Política de Estado, como deveria, já que se tratava de um Serviço essencial, que evitava muitas internações hospitalares desnecessárias e, assim, reduzia as infecções e os índices de morte materna.

Meu maior desejo, para o Governo Wagner, é ver a AOD resgatada. E, na inauguração da nova AOD, contar ao meu neto João Pedro a história desse órgão que o bisavô dele ajudou a construir.
AXÉ!
Maria Alice Bittencourt.
 
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