5 de novembro de 2008
Um espião da CIA disfarçado de jornalista no Brasil
Larry Rother é um jornalista americano infiltrado no Brasil, o mesmo que um espião da CIA infiltrado no jornalismo. É um perfil clássico do agente da CIA na América Latina. Eles se disfarçam de consultores e diplomatas nas embaixadas ou de jornalistas. Geralmente se casam com brasileiras para legalizar a estadia. Larry Rother é muito conhecido por suas trapalhadas. Numa delas, fez uma reportagem sobre obesidade entre os brasileiros para seu jornal, o New York Times, e ilustrou a matéria com fotos de turistas tchecas gordinhas nas praias do Rio de Janeiro.
Agora, ele juntou todas as trapalhadas e publicou um livro chamado “Deu no New York Times”. O livro ganhou desproporcionais oito páginas na revista Veja. E por que isso? Porque recupera ataques ao presidente Lula e a várias autoridades brasileiras. Uma das tarefas da CIA é tentar desmoralizar os governantes latino-americanos como preparação para intervenções brancas, ou não. As fotos que ilustram as “matérias” na revista Veja são sintomáticas: o presidente Lula com cara de bêbado numa festa da cerveja, o rosto sombrio de Márcio Thomaz Bastos, Marco Aurélio Garcia chamado de trapalhão, um Antônio Palocci com o olhar vesgo envolvido em supostos crimes, mais uma tentativa de desmoralizar o deputado José Genoíno “que teria falado” na tortura e até outra tentativa de desacreditar a obra e a pessoa do arquiteto (comunista) Oscar Niemeyer.
As fotos da revista Veja correspondem ao conteúdo dos textos de Larry Rother levados às páginas do New York Times. Do ponto de vista político são visceralmente antipetistas e antilulistas. A revista Veja quer transformar o espião da CIA em vítima. É que a sociedade brasileira se manifestou a favor da expulsão do agente secreto disfarçado de jornalista quando ele atacou o presidente Lula. O agente transformou um simples hábito de beber do presidente-operário num perfil de um presidente com “problemas” com a bebida. O agente foi salvo pelo Poder Judiciário que nós sabemos como funciona no Brasil.
O jornalista Larry Rother ficou tão famoso com seus ataques à cultura e à política brasileiras que passou a disputar celebridade com outro colega seu do New Iork Times, Jayson Blair, que publicou durante anos matérias inventadas e acabou desmascarado em 2003. Contra Larry Rother pesam acusações sérias, como a de abusar sexualmente de índiazinhas na Amazônia e participar da conspiração para derrubar o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, que era acusado de beber “mais que o presidente Lula”.
Como porta-voz da direita radical e golpista no Brasil, a revista Veja (na edição datada de 05.11) não somente abre espaço para a propaganda anti-Brasil do agente Larry Rother (com direito a chamada de primeira página), como também publica trecho do livro em seu site. Um lixo. Acho que ele voltou para casa. Não deixou saudades.
Agora, ele juntou todas as trapalhadas e publicou um livro chamado “Deu no New York Times”. O livro ganhou desproporcionais oito páginas na revista Veja. E por que isso? Porque recupera ataques ao presidente Lula e a várias autoridades brasileiras. Uma das tarefas da CIA é tentar desmoralizar os governantes latino-americanos como preparação para intervenções brancas, ou não. As fotos que ilustram as “matérias” na revista Veja são sintomáticas: o presidente Lula com cara de bêbado numa festa da cerveja, o rosto sombrio de Márcio Thomaz Bastos, Marco Aurélio Garcia chamado de trapalhão, um Antônio Palocci com o olhar vesgo envolvido em supostos crimes, mais uma tentativa de desmoralizar o deputado José Genoíno “que teria falado” na tortura e até outra tentativa de desacreditar a obra e a pessoa do arquiteto (comunista) Oscar Niemeyer.
As fotos da revista Veja correspondem ao conteúdo dos textos de Larry Rother levados às páginas do New York Times. Do ponto de vista político são visceralmente antipetistas e antilulistas. A revista Veja quer transformar o espião da CIA em vítima. É que a sociedade brasileira se manifestou a favor da expulsão do agente secreto disfarçado de jornalista quando ele atacou o presidente Lula. O agente transformou um simples hábito de beber do presidente-operário num perfil de um presidente com “problemas” com a bebida. O agente foi salvo pelo Poder Judiciário que nós sabemos como funciona no Brasil.
O jornalista Larry Rother ficou tão famoso com seus ataques à cultura e à política brasileiras que passou a disputar celebridade com outro colega seu do New Iork Times, Jayson Blair, que publicou durante anos matérias inventadas e acabou desmascarado em 2003. Contra Larry Rother pesam acusações sérias, como a de abusar sexualmente de índiazinhas na Amazônia e participar da conspiração para derrubar o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, que era acusado de beber “mais que o presidente Lula”.
Como porta-voz da direita radical e golpista no Brasil, a revista Veja (na edição datada de 05.11) não somente abre espaço para a propaganda anti-Brasil do agente Larry Rother (com direito a chamada de primeira página), como também publica trecho do livro em seu site. Um lixo. Acho que ele voltou para casa. Não deixou saudades.