6 de novembro de 2008

 

Médico, político e multibilionário, gostava de jovens virgens e pagava à vista

A história de vida de Dr. Antônio Luciano Pereira Filho, médico, banqueiro, industrial, deputado federal (PSD), morto em 1990, dá filme. Dr. Luciano foi o homem mais rico de Minas Gerais. Deixou um patrimônio de US$ 3 bilhões de dólares, 12 empresas, 40 mil imóveis em Belo Horizonte, onde era dono de todos os cinemas, 600 fazendas, 240 mil cabeças de gado, três hotéis de luxo, três pequenos aviões.

Dr Luciano tinha uma mania. Gostava de meninas virgens, pobres e as seduzia por dinheiro. Pagava à vista. Sua fortuna foi dividida entre 38 filhos de 25 mulheres diferentes. Apenas três eram legítimos, filhos de D. Clara Catta Preta, tradicional família mineira. O problema é que apareceram mais 20 herdeiros com exame positivo de DNA e o inventário emperrou. E olhe que um filho que teve com a própria filha não entrou no inventário.

Dr. Luciano foi tão poderoso que fez por conta própria uma transposição das águas do rio São Francisco de 7 km de extensão, para irrigar seus canaviais. O desvio do leito do rio só foi descoberto há poucos meses, por técnicos do Ministério da Integração Nacional que preparavam uma viagem do ministro Geddel Vieira Lima.

A ardente vida amorosa do bilionário mineiro faz do falecido ACM um recatado cidadão. Também há disputa na partilha de seus bens. Partindo também da Medicina amealhou fortuna por outros meios, inclusive uma rede de comunicação completa com jornal, TVs e rádio. Mas, no quesito sexual, o falecido senador se contentou em se servir da filha de 20 anos de um juiz, como é de conhecimento público.

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