2 de outubro de 2008

 

Mídia, cinismo e trevas

Nada a dizer a um público de jovens disposto a ouvir sobre mídia e poder, mídia e linguagem, mídia e educação. Nada que devesse dizer – eu que passei dez anos da minha vida me prostituindo num jornalão de São Paulo, servindo à perversidade desta instituição chamada imprensa e, não bastasse isso, desaprendendo o pouco do que um dia eu soube (que vinha das áreas das literaturas e línguas).

Não se trata de arrependimento. Aceito o período como quem foi acometido por uma doença grave que custou a passar, por uma espécie de cegueira temporária, um tipo qualquer de febre marcada por longos momentos de delírio. Uma doença: só me resta, pois, este protesto módico, esta mea-culpa ridícula, pelo destino que se armava contra mim e que fui incapaz de ver.

A acidez de MARILENE FELINTO com a grande mídia está toda destilada no texto completo da edição de setembro da Caros Amigos, já nas bancas!

Comments: Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?