4 de agosto de 2008
Revista Veja assume a versão de sua irmã colombiana “Câmbio” como era previsível
Não há surpresa na postura da revista Veja. Como era previsível, ela assumiu a versão da revista Câmbio, da extrema-direita da Colômbia. Até Eliane Catanhêde, colunista da Folha de S. Paulo (domingo, 3 de agosto) percebeu em seu comentário intitulado ‘Fantasmas” que, ao espremer os tais e-mails supostamente retirados do computador do chanceler das FARC, Raul Reyes, não sobra muita coisa. Os e-mails não têm conteúdo prático, não são provas de nada, embora tenham um componente político: o governo do narco-presidente Álvaro Uribe está tentando constranger o Brasil. A extrema-direita quer endurecer a política guerreira do governo da Colômbia.
Toda vez que há eleições no Brasil a revista Veja desenterra o tema “ligações das FARC com o governo Lula e o PT”. Há três anos, a revista Veja publicou matéria semelhante: “Os tentáculos das FARC no Brasil”, era a “reportagem” de capa. A coisa é tão grosseira que não dá para levar a sério a revista Veja. Essa gente é perigosa.
Toda vez que há eleições no Brasil a revista Veja desenterra o tema “ligações das FARC com o governo Lula e o PT”. Há três anos, a revista Veja publicou matéria semelhante: “Os tentáculos das FARC no Brasil”, era a “reportagem” de capa. A coisa é tão grosseira que não dá para levar a sério a revista Veja. Essa gente é perigosa.