7 de agosto de 2008
Democracia e trabalho no mundo real
O seminário “Democracia e Trabalho no Mundo Real”, programado para 14 de agosto, às 17h, no Teatro Vila Velha, vai trazer a Salvador o professor Boaventura de Souza Santos, da Universidade de Coimbra, o professor Giuseppe Cocco, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o ministro Tarso Genro. O seminário é uma iniciativa do programa de pós-graduação em Ciências Sociais e do Departamento de Ciência Política, ambos da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É quente.
O sociólogo português Boaventura de Souza Santos desde 1970 transita pelo Brasil, embora tenha se tornado um cidadão do mundo. Ele defende que a ciência e o saber acadêmico podem ser valiosos parceiros das lutas sociais. É um militante intelectual que faz reflexões brilhantes sobre economia, movimentos sociais e democracia. Em particular, ele critica o conceito de “sociedade civil” hegemônico e vinculado ao mercado e às privatizações. E defende uma “sociedade civil” baseada na solidariedade, voluntariado e reciprocidade.
Giuseppe Cocco, além de professor da UFRJ, é membro do corpo editorial da revista francesa Multitudes. Ele avança no conceito de “renda mínima” e fala em “renda universal”. Vê o trabalho se separando da clássica relação de emprego. Trabalho tem tudo a ver com cidadania. Cocco fala em biopoder na linha de Foucalt e de Antonio Negri. A questão não é mais como "socializar" o trabalho, mas como reconhecer essa socialização de uma maneira que não seja a que o mercado e o biopoder pretendem impor. A renda universal é um desses instrumentos fundamentais. No auge do linchamento do presidente Lula pela mídia a partir de 2005 uma expressão dele ganhou as páginas dos jornais: “Lula é muitos”, criticando os formadores de opinião.
O sociólogo português Boaventura de Souza Santos desde 1970 transita pelo Brasil, embora tenha se tornado um cidadão do mundo. Ele defende que a ciência e o saber acadêmico podem ser valiosos parceiros das lutas sociais. É um militante intelectual que faz reflexões brilhantes sobre economia, movimentos sociais e democracia. Em particular, ele critica o conceito de “sociedade civil” hegemônico e vinculado ao mercado e às privatizações. E defende uma “sociedade civil” baseada na solidariedade, voluntariado e reciprocidade.
Giuseppe Cocco, além de professor da UFRJ, é membro do corpo editorial da revista francesa Multitudes. Ele avança no conceito de “renda mínima” e fala em “renda universal”. Vê o trabalho se separando da clássica relação de emprego. Trabalho tem tudo a ver com cidadania. Cocco fala em biopoder na linha de Foucalt e de Antonio Negri. A questão não é mais como "socializar" o trabalho, mas como reconhecer essa socialização de uma maneira que não seja a que o mercado e o biopoder pretendem impor. A renda universal é um desses instrumentos fundamentais. No auge do linchamento do presidente Lula pela mídia a partir de 2005 uma expressão dele ganhou as páginas dos jornais: “Lula é muitos”, criticando os formadores de opinião.
Comments:
<< Home
Caro Oldack,
Pedi um press-release para o pessoal do evento e veio um meio meio, remi remi. Sua nota dá 10 a zero. Vou piratear!
PH
Postar um comentário
Pedi um press-release para o pessoal do evento e veio um meio meio, remi remi. Sua nota dá 10 a zero. Vou piratear!
PH
<< Home