27 de junho de 2008
É PRECISO RESGATAR O PAPEL DOS ADVOGADOS QUE DEFENDERAM OS PRESOS POLÍTICOS DA DITADURA MILITAR
O jornalista e escritor baiano, Emiliano José, Assessor Especial do governador Jaques Wagner, ao homenagear a advogada Ronilda Noblat, que faleceu em 22 de junho de 2008, levantou um tema importante. “É preciso resgatar o papel dos advogados que defenderam os presos políticos na ditadura militar”. Pouco se fala deles. Ronilda Noblat teve papel de destaque entre eles.
O texto de Emiliano José está publicado no site da revista Carta Capital, com direito a chamada na página de rosto. A foto de Ronilda Noblat foi cedida pelo jornal A Tarde. No cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, estavam presentes dois outros advogados de presos políticos, José Borba Pedreira Lapa e Inácio Gomes. O quarto advogado que enfrentou o fascismo fardado na Bahia foi Jaime Guimarães, já falecido, e sempre lembrado.
Emiliano José chama Ronilda, Lapa, Inácio e Jaime, de “os três mosqueteiros” da Bahia. Como na ficção, os três mosqueteiros eram quatro. Ronilda Noblat era a mais nova do grupo. Hoje, à distância, pode parecer simples advogar para preso político. Mas, naquela época, estávamos sob uma ditadura terrorista, que prendia, torturava, matava e fazia desaparecer pessoas. Não havia habeas corpus. Os generais e seus comandados eram donos da vida e da morte nos subterrâneos do regime.
Os advogados afrontavam a ditadura ao defender os presos políticos. A imprensa amordaçada assumia o discurso da ditadura. A advogada Ronilda Noblat era o anjo que se dispunha a descer às catacumbas. Carinhosa, solidária, corajosa. Daí o título do texto de Emiliano José: “Coragem de Mulher”.
LEIA NA ÍNTEGRA CORAGEM DE MULHER
O texto de Emiliano José está publicado no site da revista Carta Capital, com direito a chamada na página de rosto. A foto de Ronilda Noblat foi cedida pelo jornal A Tarde. No cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, estavam presentes dois outros advogados de presos políticos, José Borba Pedreira Lapa e Inácio Gomes. O quarto advogado que enfrentou o fascismo fardado na Bahia foi Jaime Guimarães, já falecido, e sempre lembrado.
Emiliano José chama Ronilda, Lapa, Inácio e Jaime, de “os três mosqueteiros” da Bahia. Como na ficção, os três mosqueteiros eram quatro. Ronilda Noblat era a mais nova do grupo. Hoje, à distância, pode parecer simples advogar para preso político. Mas, naquela época, estávamos sob uma ditadura terrorista, que prendia, torturava, matava e fazia desaparecer pessoas. Não havia habeas corpus. Os generais e seus comandados eram donos da vida e da morte nos subterrâneos do regime.
Os advogados afrontavam a ditadura ao defender os presos políticos. A imprensa amordaçada assumia o discurso da ditadura. A advogada Ronilda Noblat era o anjo que se dispunha a descer às catacumbas. Carinhosa, solidária, corajosa. Daí o título do texto de Emiliano José: “Coragem de Mulher”.
LEIA NA ÍNTEGRA CORAGEM DE MULHER