20 de fevereiro de 2008
Jornalista americana denuncia esquemas da Halliburton
A empresa americana a quem foi confiada uma valiosa carga para o Brasil (os laptops com segredos da Petrobrás roubados em 01/02/2008), é a principal multinacional beneficiada com a invasão do Iraque. Graças à sua influência no governo dos EUA, por conta de suas ligações com o vice-presidente americano Dick Cheney, a Halliburton abocanhou contratos de U$ 11 bilhões, em 2004, para atuar em território iraquiano. O próprio Cheney, que havia sido executivo da empresa antes de se tornar vice de W.Bush, enriqueceu de forma rápida: embolsou mais de U$ 40 milhões no curto tempo em que foi um dos diretores da companhia. O enriquecimento foi considerado impressionante pelo The New Yorker, em artigo publicado em 16/02/2004.
A jornalista Jane Mayer, que assina o artigo, compara a Halliburton a outras companhias que se aproveitaram de situações extremas e influências no poder para encherem os cofres de dinheiro, como a Dow Chemmical, durante a Guerra do Vietnan, e a Enron, no governo Bush.
A influência da empresa em decisões que lhe favorecem dentro do governo americano é o assunto predileto de discursos de congressistas democratas, embora o presidente americano e o seu vice neguem haver algum tipo de proteção. Entre os contratos agraciados à companhia estaria uma negociata para transportar petróleo do Kuwait para o Iraque, no qual lucraria U$ 65 milhões. A Halliburton sub-contratou outra empresa, do próprio Kuwait, para fazer o serviço e ambas superfaturaram o custo do transporte. Especialistas em negócios de petróleo, ainda segundo o artigo, consideraram a parceria altamente suspeita e compararam o associação das duas empresas a um esquema de “bandidos”.
Foi a essa empresa que foi entregue para transportar segredos industriais que põem em risco a maior reserva de petróleo brasileira. Uma companhia acusada em seu próprio país de manter ligações suspeitas com esquemas de favorecimentos ilícitos. As autoridades brasileiras, em nome da segurança nacional e do patrimônio público do Brasil, deveriam no suspender de imediato todos os contratos com a Halliburton, até que se conclua que ela não teve nenhuma participação ou facilitação do roubo dos equipamentos da Petrobrás.
A jornalista Jane Mayer, que assina o artigo, compara a Halliburton a outras companhias que se aproveitaram de situações extremas e influências no poder para encherem os cofres de dinheiro, como a Dow Chemmical, durante a Guerra do Vietnan, e a Enron, no governo Bush.
A influência da empresa em decisões que lhe favorecem dentro do governo americano é o assunto predileto de discursos de congressistas democratas, embora o presidente americano e o seu vice neguem haver algum tipo de proteção. Entre os contratos agraciados à companhia estaria uma negociata para transportar petróleo do Kuwait para o Iraque, no qual lucraria U$ 65 milhões. A Halliburton sub-contratou outra empresa, do próprio Kuwait, para fazer o serviço e ambas superfaturaram o custo do transporte. Especialistas em negócios de petróleo, ainda segundo o artigo, consideraram a parceria altamente suspeita e compararam o associação das duas empresas a um esquema de “bandidos”.
Foi a essa empresa que foi entregue para transportar segredos industriais que põem em risco a maior reserva de petróleo brasileira. Uma companhia acusada em seu próprio país de manter ligações suspeitas com esquemas de favorecimentos ilícitos. As autoridades brasileiras, em nome da segurança nacional e do patrimônio público do Brasil, deveriam no suspender de imediato todos os contratos com a Halliburton, até que se conclua que ela não teve nenhuma participação ou facilitação do roubo dos equipamentos da Petrobrás.