9 de dezembro de 2007
Vítimas do regime militar devem ser constantemente lembradas, afirma a ministra Dilma Roussef
Agência Brasil - 08 Dezembro 2007
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira (7) que o processo de construção da democracia deve fazer parte da memória dos brasileiros. Segundo ela, a ditadura militar deve ser constantemente recordada porque provocou a mobilização da sociedade em torno de uma causa comum.
Dilma deu a declaração durante a inauguração de um memorial no Centro Acadêmico Manoel de Abreu, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em homenagem aos estudantes Chael Charles Schereier e Hiroaki Torigoe, mortos durante a ditadura.
A inauguração do memorial faz parte do projeto Direito à Memória e à Verdade, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. A homenagem foi organizada em conjunto com o centro acadêmico da faculdade para resgatar a trajetória dos dois estudantes não apenas para os atuais alunos da faculdade, mas para a sociedade.
Segundo Dilma, diante da ditadura, a sociedade gerou pessoas com coragem para lutar contra ela e que devem ser lembradas. “Sem dúvida o Chael foi uma dessas pessoas. Tive o prazer de conviver com ele e, mesmo na clandestinidade, Chael era extremamente afetivo e fazia com que a gente risse mesmo diante dos piores momentos”, recordou.
Para a ministra, que disse não ter conhecido Hiroaki, todos que participavam da luta armada naquele período acreditavam que mudavam o Brasil e a vida da população. “O que acho mais importante é que houve naquele momento com aquela geração uma grande capacidade de doar. Mesmo vivendo de uma forma limitada, a gente era capaz de abrir mão de partes da própria vida”, ressaltou.
Também presente à cerimônia, o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse que as pessoas mortas pelo regime militar ajudaram a construir o Brasil democrático de hoje. “É muito provável que, sem essa luta e sem esse sangue derramado, não tivéssemos caminhado tanto no terreno da democracia política como caminhamos”, ressaltou.
Segundo ele, é muito importante para os estudantes saber que, em determinado período, aqueles que ocupavam os postos do Centro Acadêmico foram forçados a viver na clandestinidade. Vanucchi disse ainda que o país precisa recuperar essa memória continuamente e que o governo continuará resgatando dados e provas para reconhecer e homenagear aqueles que fizeram parte desse período da História do Brasil. (Agência Brasil).
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira (7) que o processo de construção da democracia deve fazer parte da memória dos brasileiros. Segundo ela, a ditadura militar deve ser constantemente recordada porque provocou a mobilização da sociedade em torno de uma causa comum.
Dilma deu a declaração durante a inauguração de um memorial no Centro Acadêmico Manoel de Abreu, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, em homenagem aos estudantes Chael Charles Schereier e Hiroaki Torigoe, mortos durante a ditadura.
A inauguração do memorial faz parte do projeto Direito à Memória e à Verdade, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. A homenagem foi organizada em conjunto com o centro acadêmico da faculdade para resgatar a trajetória dos dois estudantes não apenas para os atuais alunos da faculdade, mas para a sociedade.
Segundo Dilma, diante da ditadura, a sociedade gerou pessoas com coragem para lutar contra ela e que devem ser lembradas. “Sem dúvida o Chael foi uma dessas pessoas. Tive o prazer de conviver com ele e, mesmo na clandestinidade, Chael era extremamente afetivo e fazia com que a gente risse mesmo diante dos piores momentos”, recordou.
Para a ministra, que disse não ter conhecido Hiroaki, todos que participavam da luta armada naquele período acreditavam que mudavam o Brasil e a vida da população. “O que acho mais importante é que houve naquele momento com aquela geração uma grande capacidade de doar. Mesmo vivendo de uma forma limitada, a gente era capaz de abrir mão de partes da própria vida”, ressaltou.
Também presente à cerimônia, o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse que as pessoas mortas pelo regime militar ajudaram a construir o Brasil democrático de hoje. “É muito provável que, sem essa luta e sem esse sangue derramado, não tivéssemos caminhado tanto no terreno da democracia política como caminhamos”, ressaltou.
Segundo ele, é muito importante para os estudantes saber que, em determinado período, aqueles que ocupavam os postos do Centro Acadêmico foram forçados a viver na clandestinidade. Vanucchi disse ainda que o país precisa recuperar essa memória continuamente e que o governo continuará resgatando dados e provas para reconhecer e homenagear aqueles que fizeram parte desse período da História do Brasil. (Agência Brasil).