8 de dezembro de 2007
Tudo mudou no segundo turno das eleições do PT na Bahia
No primeiro turno, Marcelino Gallo ganhou de Jonas Paulo na disputa pelo comando do PT da Bahia. Mas, no segundo turno, tudo mudou. Na sexta-feira, 7, Jonas Paulo recebeu apoio dos ex-candidatos Pery Falcon e Neuza Cadore e suas respectivas tendências, em ato público realizado na Câmara Municipal. Cada um deles obteve 15% no primeiro turno. Portanto, dois apoios decisivos. Três secretários estaduais compareceram: Robinson Almeida (Comunicação), Afonso Florence (Desenvolvimento Urbano) e Rui Costa (Relações Institucionais). Uma boa demonstração de força política.
Jonas Paulo assumiu a ofensiva. Anunciou que o PT precisa manter a aliança com o PMDB tanto no cenário nacional quanto no estadual, mas, que o PT não pode abrir mão de seu protagonismo político. O candidato Marcelino Gallo, por outro lado, tomou um caminho perigoso. Seu principal articulador, Ivan Alex, disparou acusações de uso da máquina estadual e fisiologismo contra o secretário das Relações Institucionais, Rui Costa. Bastante improvável pelo que se conhece da “estrutura” da secretaria.
Marcelino Gallo, ao pretender radicalizar o discurso, acaba entrando em confronto direto com o governador Jaques Wagner, com Lula e com o ministro Geddel Vieira Lima, ao anunciar que vai visitar o bispo d. Luiz Cappio, em greve de fome contra a transposição do rio São Francisco. Mostra que está acuado e tenta falar direto com as bases de Neuza Cadore. Gallo quer desfazer a imagem de condutor ineficiente do PT, através da radicalização do discurso. Pode não dar certo.
Jonas Paulo sobre, Marcelino Gallo desce.
Jonas Paulo assumiu a ofensiva. Anunciou que o PT precisa manter a aliança com o PMDB tanto no cenário nacional quanto no estadual, mas, que o PT não pode abrir mão de seu protagonismo político. O candidato Marcelino Gallo, por outro lado, tomou um caminho perigoso. Seu principal articulador, Ivan Alex, disparou acusações de uso da máquina estadual e fisiologismo contra o secretário das Relações Institucionais, Rui Costa. Bastante improvável pelo que se conhece da “estrutura” da secretaria.
Marcelino Gallo, ao pretender radicalizar o discurso, acaba entrando em confronto direto com o governador Jaques Wagner, com Lula e com o ministro Geddel Vieira Lima, ao anunciar que vai visitar o bispo d. Luiz Cappio, em greve de fome contra a transposição do rio São Francisco. Mostra que está acuado e tenta falar direto com as bases de Neuza Cadore. Gallo quer desfazer a imagem de condutor ineficiente do PT, através da radicalização do discurso. Pode não dar certo.
Jonas Paulo sobre, Marcelino Gallo desce.