9 de dezembro de 2007

 

Marcelino Galo adota discurso da mídia de direita

Com aparência de retórica de extrema-esquerda, o candidato Marcelino Galo, que pretende se perpetuar na direção regional do PT da Bahia, enviou cartas aos militantes assumindo para si o tom e o conteúdo da ofensiva de direita, feita contra o PT em 2005. O discurso da mídia oligopolista não é propriamente o melhor exemplo para o PT. Aliás, o comparecimento de 326 mil petistas às urnas neste Processo de Eleições Diretas (PED) foi uma cabal comprovação de que os petistas rejeitaram os ataques da mídia, à qual Marcelino Galo se alinha.

Marcelino Galo pretende, com o discurso de direita com aparência de extrema-esquerda, contornar as críticas à sua má gestão à frente do PT da Bahia. As diversas correntes partidárias se uniram por conta do aparelhamento do PT por uma só tendência. As lideranças petistas não querem mais prorrogar o erro que foi conduzir Marcelino Galo à condição de presidente do PT baiano.

Ações ilegais? Ações Imorais? O que tem Jonas Paulo a ver com isso? Dólar na cueca? Isso parece mais baixaria da Folha de S. Paulo e da revista Veja. É uma pena o debate político desmoronar com o caminho escolhido por Marcelino Galo.

Comments:
Companheiros,eu sou Teresinha Carpes moro em Porto Alegre (RS)eu queria dizer para vcs não municiarem s oposição e a imprensalona,nos atacando mutuamente!Se um dos companheiros,como este tal de Maecelino Galo é "amiguinho"e da oposição...vamos fazer uma reunião para ver se êste senhor,quer de fato continuar no PT,pois se êle não é sencível aos apelos do Partido dos Trabalhadores sobre a parcialidade da mídia êle que saia,ou êle esta conosco ou vai embora,mas sem com isto fazer crêr que estamos fragilisados,em brigas ,com calma e mostrando a êle o nosso estatuto! O que não podemos é ter outros/outras Heloisas Helenas,Babás,Lucianas Genros e etc...Vamos lavar a nossa roupinha respingada em casa?Abs
 
Companheiros,eu sou Teresinha Carpes moro em Porto Alegre (RS)eu queria dizer para vcs não municiarem s oposição e a imprensalona,nos atacando mutuamente!Se um dos companheiros,como este tal de Maecelino Galo é "amiguinho"e da oposição...vamos fazer uma reunião para ver se êste senhor,quer de fato continuar no PT,pois se êle não é sencível aos apelos do Partido dos Trabalhadores sobre a parcialidade da mídia êle que saia,ou êle esta conosco ou vai embora,mas sem com isto fazer crêr que estamos fragilisados,em brigas ,com calma e mostrando a êle o nosso estatuto! O que não podemos é ter outros/outras Heloisas Helenas,Babás,Lucianas Genros e etc...Vamos lavar a nossa roupinha respingada em casa?Abs
 
Prezado Oldack Miranda,


Gostaria de responder ao texto de sua autoria no blog Bahia de Fato, deste domingo, 09 de dezembro de 2007. O artigo relaciona as posições adotadas pela candidatura de Marcelino Galo como “discurso da mídia de direita”.

Muito antes da crise política iniciada em 2005 muitos integrantes do Partido dos Trabalhadores já criticam os métodos adotados pela o extinto Campo Majoritário, e hoje Construindo um Novo Brasil. Não foi um acaso do destino ou mero ataque da direita o que se sucedeu. Mas sim um rebaixamento programático da esquerda, que se iludiu com o poder institucional e seguiu os caminhos da direita. Tanto é verdade, que Marcelino é eleito presidente do PT na Bahia sob essa concordância com diversas tendências internas como: a atual Reencantar, Democracia Socialista, Brasil Socialista e Tendência Marxista.

Ao sermos conduzidos à direção do partido optamos em restabelecer algumas práticas e discursos que consideramos coerentes com nosso projeto, e avançarmos nas amadurecidas em 27 anos de PT.

Nesses dois anos reanimamos a relação com os movimentos sociais, vide exemplo a CUT-BA, hoje sob a direção de um companheiro petista da Construindo um Novo Brasil, Martiniano Costa. O que por sinal, diverge da informação que a gestão de Marcelino aparelhou o partido para uma tendência.

Também resgatamos a ética na condução partidária. Passamos dois anos intensos - um dentro do governo do estadual – sem qualquer denúncia de corrupção ou ataque blasfêmico da imprensa.

Nosso partido vive momento de respeito ímpar.

Ao mesmo tempo em que reativamos objetivos históricos aprovamos um arco de alianças fundamental para a vitória de Jaques Wagner. E agora apoiamos de forma exemplar nosso campo político. Ou esquecemos que o presidente do PT esteve do começo ao fim ao lado do governador nas vaias do 2 de Julho? Não está guardado em nossa memória que nos posicionamos publicamente em apoio total ao Secretário da Saúde Jorge Solla? E quanto ao prefeito de Camaçari, Caetano, não recordamos que o presidente do partido não pensou duas vezes em defender sua inocência?

Estamos em disputa legitima em questões cruciais do debate público que sempre tivemos voz ativa, ou vamos deixar um vácuo para a direita ou extrema esquerda ocupar? Por isso visitamos o Bispo Cappio em Sobradinho e defendemos os estudantes que ocupavam a reitoria da UFBA.

A história comprova que um governo como o de Wagner só conquistará os objetivos com um partido combativo na sociedade; um partido que dialogue com os movimentos sociais e a ética. Por isso não vamos nos abster de disputar estas pautas, caso contrário será um ex-governador do DEM que estará na imprensa ao lado do Bispo ou o PSTU, e não o presidente do PT com as comunidades ribeirinhas e os movimentos de luta pela Reforma Agrária. Será a bancada de oposição na Assembléia que irá acusar irresponsavelmente nosso governo de corrupção, e não a nossos representantes que irão lembrar da CPI da EBAL e do “Duto Baiano”.

O caso do dólar da cueca é um símbolo que pode ficar na história sob duas perspectivas. A primeira é a da direita, na qual tenta construir a idéia que o PT inventou a corrupção. A segunda é a da esquerda, em que considera a corrupção dentro do PT um reflexo do erro político; no qual contamina o partido com os benefícios do poder institucional.

Estamos ao lado do governador para diminuir as desigualdades sociais na Bahia e construir uma nova hegemonia política no estado.

E ao contrário do que noticia não estamos excluídos das lideranças do partido. Tivemos 6.500 votos no primeiro turno com o apoio da Esquerda Democrática Popular e Brasil Socialista. Contamos com os deputados federais Guilherme Menezes, Nelson Pelegrino e Sérgio Carneiro; o deputado estadual Yulo Oiticica; o Secretário Valmir Assunção e a diretora da CONDER Maria Del Carmem; prefeitos e vereadores petistas como o independente Luiz Caetano de Camaçari. No segundo turno já contamos com o apoio da Tendência Marxista, e das candidaturas de Edenice Santana e Hipólito.

Atenciosamente
Ivan Alex
 
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