1 de dezembro de 2007

 

Miguel do Rosário mete a ripa em João Ubaldo Ribeiro

E com razão. Ubaldo tá muito reaça com seu anti-lulismo obsessivo-compulsivo

LEIA O TEXTO DE MIGUEL DO ROSÁRIO

João Ubaldo está louco. Lê isso: "Paranóia ou não, delírio ou não, está na cara que o presidente quer o terceiro mandato", escreveu na sua coluna (domingo, 25/11/07). Repara na lógica surreal do pensamento dele. Delírio ou não? Pô, João, a falta de uísque está te destruindo. Se é delírio, como pode "estar na cara"?

Ele gasta o artigo todo choramingando a vitória de Lula, tentando desmerecer o próprio conceito de sufrágio universal e desfiando uma série de inverdades já desmentidas por prestigiados institutos de pesquisa. "O povo sabe votar muito bem, para as circunstâncias, e vota no que o beneficia diretamente. No caso do Brasil, os eleitores cativos do Bolsa Família vão votar certo, ou seja, em Lula".

Ora, João, Lula não é mais candidato. E as pesquisas apontaram vitória de Lula em todas as classes sociais. Mesmo que assim não fosse, o voto do pobre vale o mesmo, inclusive moralmente falando, que o voto da classe média, que também vota com o bolso (ou não?). Votar em razão da percepção de que o representante político irá beneficiar a sua classe é um motivo nobre e democrático. O problema era quando o pobre votava em razão de promessas demagogas não-cumpridas, e acabava votando em quem beneficiava somente os ricos.

Ubaldo ataca o sistema eleitoral, inclusive repetindo a ladainha (não se compara épocas e nações totalmente diversas) de que Hitler também ganhou eleição.
Agora Ubaldo quer uma democracia sem eleição, com representantes indicados por meia dúzia de colunistas e donos de jornais, alçados a condição de supremos sábios das nações. Ora, Ubaldo, democracia é isso, meu chapa. Tem que saber perder.

O que eu gostaria de saber é o motivo real para a sua histeria anti-lulista. Seja honesto, cara, e diga qual seria a alternativa. Além disso, você tá escrevendo mal pra cacete, João. "Ninguém vê nada de fascistóide no que se anda fazendo", diz João, sem maiores explicações, como se a gente fosse obrigado a saber a que ele se refere. É o que? É corrupção? Pô, você não tá vendo que a Polícia Federal tá agindo muito mais que antes? É ideologia? Você virou o quê, um Bolsonaro literato? Virou um imbecil reaça?

É puro veneno, futrica inconseqüente, birra, preconceito vulgar. Você tá dando pena, João. Não vou mais perder meu tempo contigo.

# Miguel do Rosário # Sábado, Novembro 24, 2007

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