11 de julho de 2007
HISTÓRIA FUZILADA - I
Mais repercussão sobre a reportagem de CartaCapital (edição 451) sobre a justa indenização aos familiares do capitão Carlos Lamarca, assassinado pelo Exército Brasileiro em 1971, no sertão da Bahia. Mais críticas à sabujice da grande imprensa. E uma pergunta incômoda: “Quem do Exército pode dizer aos brasileiros onde está Rubens Paiva “desaparecido” pela tortura nos porões sombrios do golpe militar de 64?”
SEGUE O TEXTO DO LEITOR DE CARTACAPITAL (EDIÇÃO 452):
Que as carpideiras porta-vozes de nossa força verde-oliva protestem contra o reconhecimento de Lamarca como vítima da ditadura de 64 é um fato que não deve surpreender ninguém. O lastimável é a sabujice da grande imprensa a essa força, ao deturpar as evidências históricas de que o capitão foi vítima de execução sumária. Foi com esse tipo de abordagem que a imprensa, ao longo da história, ajudou a mitificar heróis de barro, como os genocidas da Guerra do Paraguai, e a desqualificar aqueles que lutaram contra a injustiça e a exploração. Os combatentes do Quilombo dos Palmares, da Cabanagem, da Balaiada, de Canudos, heróis autênticos não tiveram, ao menos, um enterro digno. A história se repete como farsa. Quem do Exército pode dizer aos brasileiros onde está Rubens Paiva, “desaparecido” pela tortura nos porões sombrios do golpe de 64?
(Carlos Henrique Vicente, São Paulo, SP)
SEGUE O TEXTO DO LEITOR DE CARTACAPITAL (EDIÇÃO 452):
Que as carpideiras porta-vozes de nossa força verde-oliva protestem contra o reconhecimento de Lamarca como vítima da ditadura de 64 é um fato que não deve surpreender ninguém. O lastimável é a sabujice da grande imprensa a essa força, ao deturpar as evidências históricas de que o capitão foi vítima de execução sumária. Foi com esse tipo de abordagem que a imprensa, ao longo da história, ajudou a mitificar heróis de barro, como os genocidas da Guerra do Paraguai, e a desqualificar aqueles que lutaram contra a injustiça e a exploração. Os combatentes do Quilombo dos Palmares, da Cabanagem, da Balaiada, de Canudos, heróis autênticos não tiveram, ao menos, um enterro digno. A história se repete como farsa. Quem do Exército pode dizer aos brasileiros onde está Rubens Paiva, “desaparecido” pela tortura nos porões sombrios do golpe de 64?
(Carlos Henrique Vicente, São Paulo, SP)