6 de julho de 2007

 

PCdoB e a ética na política

Estou consternado. O episódio da incompreensível greve de 55 dias dos professores da Bahia me deixou assim. Há professores que estão descobrindo que a APLB/Sindicato não informava direitinho à categoria o que estava acontecendo. No caminho, muitos foram voltando às aulas. A greve passou, mas deixou destroços. Como entender que um pedaço do PCdoB desfilava com o governo levando vaias, e outro pedaço do PCdoB se postava nas calçadas vestido de preto vaiando os “companheiros”?

Descubro agora que até os bancários estão sendo mal informados sobre a greve dos professores. O jornal O Bancário, controlado pelo PCdoB, escreveu que o governador Wagner imprimiu um ritmo acelerado ao desfile do 2 de Julho para fugir das vaias. “Não parou em trecho nenhum”. Como não parou em trecho nenhum? E as paradas para aplaudir as residências bem decoradas? E a parada para ouvir o recital na Casa do Benin? E a parada para entrar na Igreja Rosário dos Pretos?

Não deve ser fácil a vida dos deputados baianos do PCdoB, Álvaro Gomes e Javier Alfaya. Como ser ao mesmo tempo situação e oposição?

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