15 de junho de 2007

 

Para revista Veja quem trabalha na TV pública da Venezuela é "comparsa" de Chávez

Lembram-se da edição da revista Veja (06/06/07) cuja manchete afirma que raça não existe? É como o primarismo editorial trata a questão do histórico preconceito de cor existente no Brasil. Não me daria ao trabalho de comentar nada da revista Veja porque há tempos parei de comprar e ler o que os COMPARSAS da família Roberto Civita escrevem.

Comparsas da família Civita? Não estaria eu agredindo jornalistas, produtores culturais, colunistas e demais trabalhadores da revista Veja com este meu agressivo linguajar?

Mas, não sou eu que trato assim meus colegas jornalistas. É o editorial da revista Veja intitulado “Lição de Liberdade”. Para combater o que chama de “escalada totalitária na Venezuela” com o fechamento da RCTV o editorialista afirma: “na derradeira transmissão da RCTV, que será substituída no ar por um canal dirigido por comparsas de Chávez (...).

O editorialista da revista Veja não tem respeito pelos jornalistas da Venezuela. É como chamar o Diretor de Redação da Veja, Eurípedes Alcântara, o Redator-Chefe Mário Sabino, os editores executivos e os demais jornalistas que dirigem a revista de comparsas de Civita.

A RCTV foi substituída pela TVES, uma TV pública, dirigida por jornalistas, produtores culturais e artistas. Tal qual nossa TV Cultura. Chamar de comparsas de Chávez os que trabalham na emissora é um pouco demais. Mas o ódio destilado pela revista Veja não tem limites.

Na Bahia, o adjetivo da revista Veja soaria assim: O Diretor de Redação do jornal Correio da Bahia, Demóstenes Teixeira, seria um COMPARSA de ACM. O jornalista Paulo Roberto Sampaio, que dirige a redação da Tribuna da Bahia seria COMPARSA do patrão. O jornalista Florisvaldo Matos, que dirige a redação de A Tarde, seria o COMPARSA da família Simões. Os diretores da TV Bahia, TV Aratu, TV Educadora do Irdeb, TV Band e TV Itapoá seriam os COMPARSAS dos donos.

Minha solidariedade aos jornalistas da Venezuela, da Bahia e do Brasil.

NB – Por favor, não me mandem comentários desse tipo. Eu não leio a Veja.

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