24 de junho de 2007
O que dirá a mídia no grande funeral?
O que dirá a mídia quando ACM morrer? Sabe-se que TVs e jornais já aprontaram o "material". Circulam na Internet sugestões de pauta.
Fonte: http://blogdoonipresente.blogspot.com/
Anotações sobre o provável necrológio da mídia sobre ACM
(...) Lembrei-me de contar essa história ao saber do agravamento da saúde do senador Antonio Carlos Magalhães, hospitalizado mais uma vez em São Paulo. É um caso típico. Com várias internações em curto período, idade avançada e complicações causadas por diabetes e coração já safenado, a essa altura o necrológio de ACM deve estar prontinho nas redações.
Mas a grande questão é saber o que dirão as emissoras sobre o candidato a morto?
Será que destacarão sua contribuição civil ao golpe de 64 e o apoio irrestrito aos governos militares, o que lhe valeu governar a Bahia duas vezes por nomeação?
E os vários escândalos em que se envolveu em sua longa vida pública serão relembrados, como o caso da manipulação do painel eletrônico do Senado, para quebrar o sigilo dos votos dos parlamentares?
E o célebre caso da escuta telefônica ilegal na Bahia, quando mandou grampear os telefones de vários adversários políticos?
Entre 1985 e 1990, ACM foi Ministro das Comunicações do governo Sarney e aí foi uma festa. Foi como botar a raposa para tomar conta do galinheiro.
Com a ajuda do amigo Roberto Marinho, construiu um poderoso império de comunicação na Bahia com várias emissoras de TV, todas afiliadas da Rede Globo, rádios e o Correio da Bahia. Com isso, a oposição na Bahia ficou praticamente sem presença na mídia do estado.
São dezenas as histórias que se contam de Toninho Malvadeza. Histórias de perseguições e agressões físicas a parentes que dele discordassem, a jornalistas e adversários, aos quais ameaçava com a divulgação de dossiês sobre a vida pessoal de cada um.
Será que as emissoras de TV, especialmente a Globo, darão uma dimensão real a uma biografia tão rica?
Ou será que vai prevalecer o princípio do perdão, pelo qual todo mundo vira santo depois de morto?
Fonte: http://blogdoonipresente.blogspot.com/
Anotações sobre o provável necrológio da mídia sobre ACM
(...) Lembrei-me de contar essa história ao saber do agravamento da saúde do senador Antonio Carlos Magalhães, hospitalizado mais uma vez em São Paulo. É um caso típico. Com várias internações em curto período, idade avançada e complicações causadas por diabetes e coração já safenado, a essa altura o necrológio de ACM deve estar prontinho nas redações.
Mas a grande questão é saber o que dirão as emissoras sobre o candidato a morto?
Será que destacarão sua contribuição civil ao golpe de 64 e o apoio irrestrito aos governos militares, o que lhe valeu governar a Bahia duas vezes por nomeação?
E os vários escândalos em que se envolveu em sua longa vida pública serão relembrados, como o caso da manipulação do painel eletrônico do Senado, para quebrar o sigilo dos votos dos parlamentares?
E o célebre caso da escuta telefônica ilegal na Bahia, quando mandou grampear os telefones de vários adversários políticos?
Entre 1985 e 1990, ACM foi Ministro das Comunicações do governo Sarney e aí foi uma festa. Foi como botar a raposa para tomar conta do galinheiro.
Com a ajuda do amigo Roberto Marinho, construiu um poderoso império de comunicação na Bahia com várias emissoras de TV, todas afiliadas da Rede Globo, rádios e o Correio da Bahia. Com isso, a oposição na Bahia ficou praticamente sem presença na mídia do estado.
São dezenas as histórias que se contam de Toninho Malvadeza. Histórias de perseguições e agressões físicas a parentes que dele discordassem, a jornalistas e adversários, aos quais ameaçava com a divulgação de dossiês sobre a vida pessoal de cada um.
Será que as emissoras de TV, especialmente a Globo, darão uma dimensão real a uma biografia tão rica?
Ou será que vai prevalecer o princípio do perdão, pelo qual todo mundo vira santo depois de morto?