27 de maio de 2007

 

Presidente Lula e a Justiça condenam a revista Veja

Li no Blog da Glória Leite - http://brasilmostraatuacara.blogspot.com/ - duas notas reveladoras tiradas do Blog do Nassif.

Ambas falam da falta de credibilidade da revista Veja.

A primeira, da boca do presidente da República. Lula disse que aprendeu que não dá para julgar ninguém por conta de uma matéria de revista. Assim,não poderia julgar ou pré-julgar o presidente do Senado, Renan Calheiros. A revista deste domingo (27) tem pesadas acusações contra o senador, mas podem ser também injúrias, difamações, como a revista tem se especializado.

A segunda, é um comunicado do cineasta Jorge Furtado, que acaba de ganhar processo em última instância contra a Editora Abril, a revista Veja e o colunista Diogo Mainardi, por injúria e diffamação. Mainardi pegou pesado contra o diretor de “O homem que copiava”, talvez por ter sido ele também autor do comercial do Banco do Brasil “O melhor do Brasil é o brasileiro” ou, quem sabe, por ser um requisitado marqueteiro do PT do Rio Grande do Sul. Mainardi vai pagar caro, com o que mais pesa na consciência da revista Veja (dinheiro) e não com um teco no coco desejado pelo jornal Hora do Povo.


LEIA O DESCRÉDITO DO PRESIDENTE LULA SOBRE A VEJA:

1) Lula sabe do que fala. Ainda mais quando a revista que publicou a 'reportagem' é a Veja.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, na tarde desta sexta-feira, que não poderia julgar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por conta de uma matéria de revista e explicou que aprendeu, ao longo de sua vida política, a máxima de não condenar antecipadamente as pessoas.

"Eu aprendi nesse tempo todo que pobre de quem fizer o julgamento de alguma pessoa por uma matéria", declarou Lula. O presidente fazia referência à matéria da revista "Veja" deste fim de semana, segundo a qual o senador Renan Calheiros teria tido parte de seus gastos bancados pela construtora Mendes Júnior, uma das maiores do país.

O lobista da empreiteira, Cláudio Gontijo, seria uma espécie de mantenedor do presidente do Senado, bancando um flat em um dos melhores hotéis de Brasília, pagando o aluguel de R$ 4,5 mil de um imóvel tem quatro quartos para a mãe de uma filha de Renan e arcando com pensão mensal de R$ 12 mil para a menina.

"Eu não vi nenhuma matéria. Conversei com o Renan ontem e anteontem, e ele está tranquilo", disse, emendando que, durante um processo investigatório, é preciso que se dê "uma chance para aqueles que são acusados para prestarem suas explicações".

"Senão estaremos banindo do País uma conquista que é nossa", concluiu, destacando a importância do regime democrático.


LEIA SOBRE A CONDENAÇÃO DA JUSTIÇA CONTRA A VEJA:

1) Do blog do Nassif. Enviado por Jorge Furtado.

Informo aos amigos que ganhei, em última instância, o processo que movi na justiça contra a Editora Abril (revista Veja) e seu colunista Diogo Mainardi.

O Superior Tribunal de Justiça confirmou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenando os réus a pagar, além das despesas do processo, indenização por danos morais.

A todos que manifestaram sua solidariedade neste lamentável episódio, muito obrigado.

Jorge Furtado

Porto Alegre'


Segue aqui o texto de Diogo Mainardi encarregado pela revista Veja de jogar mentiras e acusações infundadas no ventilador, esperando que os brasileiros mal informados ( que são muitos ainda ) acreditem, se revoltem e saiam às ruas, como em 64, para apoiar o Golpe Militar.

É interessante ler e entender como a Veja e seus trapaceiros montam as mentiras para em seguida serem condenados pela Justiça. Com o cérebro que têm, não aprendem. Também pudera. Seria exigir demais.


LEIA O TEXTO DE DIOGO MAINARDI QUE A JUSTIÇA CONDENOU:

por Diogo Mainardi

'O Amaral Neto do petismo


Jorge Furtado já declarou que, em parte por motivos ideológicos, não aceita fazer
publicidade em sua produtora de cinema. Exceto publicidade do PT"

Jorge Furtado é o Amaral Neto do petismo. Faturou 700.000 reais para dirigir um comercial do Banco do Brasil sobre o tema da fraternidade. O comercial faz parte da campanha ufanista "O melhor do Brasil é o brasileiro".

Na ditadura militar, Amaral Neto exaltava o orgulho nacional mostrando a construção de hidrelétricas.

Jorge Furtado, o maior propagandista do lulismo no meio cinematográfico, mostrou a construção de uma quadra de futebol na periferia de Porto Alegre. A quadra custou 120.000. Foi financiada pelo próprio Furtado, com o dinheiro pago pelo Banco do Brasil. Furtado elegeu a si mesmo como exemplo de fraternidade, portanto. E usou o dinheiro do Banco do Brasil com a desenvoltura de um deputado maranhense, que constrói quadras de futebol em seu curral eleitoral, com a verba do Fundef. Não todo o dinheiro, claro: se a quadra de futebol custou 120.000, e outros 130.000 foram gastos em impostos, sobraram 350.000 para Furtado. É assim que funciona a fraternal contabilidade petista.

Furtado já declarou que, em parte por motivos ideológicos, não aceita fazer publicidade em sua produtora de cinema. Exceto publicidade do PT. Ele é o mais requisitado marqueteiro petista do Rio Grande do Sul.

Dirigiu as duas campanhas de Tarso Genro à prefeitura de Porto Alegre e as duas campanhas de Olívio Dutra ao governo do estado. Valeu a pena. O governo gaúcho, na administração Olívio Dutra, premiou seu filme O Homem que Copiava com 1,3 milhão de reais. E deu mais 1,1 milhão para seu sócio. Furtado está entre os maiores captadores de recursos públicos para o cinema do país.

Leva dinheiro de todos os lados. Só nos últimos tempos, recebeu 250.000 da Petrobras, 380.000 da Ancine, 400.000 do BNDES, 370.000 do Ministério da Cultura, uma ajudinha camarada dos Correios, outra ajudinha camarada da velha prefeitura petista de Porto Alegre.

Não é só com o apoio de estatais que Furtado financia seus filmes. Meu Tio Matou um Cara, atualmente em cartaz, contou também com o patrocínio da Brahma. Furtado diz que não faz publicidade, mas o filme está repleto de merchandising de cerveja. Seus sólidos princípios ideológicos valem tanto quanto os de Lula. Como todo petista, Furtado protestou violentamente contra a privatização das empresas de telefonia.

Agora, com a maior naturalidade, passa o pires na Brasil Telecom e na TIM. Quando o PT estava na oposição, Furtado acusava Fernando Henrique Cardoso de representar "décadas de concentração de renda e exclusão social, patrocinadas pela mesma elite que continua no poder: ACM, Sarney, Maluf, Delfim". Os quatro antigos vilões foram alegremente absorvidos pelo fisiologismo petista, e Furtado deixou de se escandalizar com isso. Afinal, além de patrocinar a concentração de renda e a exclusão social, a tal elite também patrocina seus filmes.

A esquerda, durante a ditadura militar, deu a Amaral Neto o apelido de "Amoral Nato". Furtado tem uma vantagem: se alguém quiser aplicar-lhe um apelido depreciativo, nem precisa estropiar seu sobrenome.'

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