27 de maio de 2007

 

Jornalismo safado da Folha quer incriminar prefeito Luiz Caetano

Jornalismo mau-caráter da Folha de São Paulo é contagioso. Agora contaminou o correspondente em Salvador. Talvez por má influência do enviado especial Sérgio Torres.

É verdade, que desde que assumiu a prefeitura, o prefeito Luiz Caetano tem sido assediado pela Gautama. Se Luiz Caetano, como prefeito de Camaçari, não aceitasse falar com empreiteiro que ganhou licitação para executar obras de urbanização de uma favela que abriga 800 famílias, cerca de 3.200 pessoas paupérrimas, estaria maluco de jogar pedra.

Vincular o dinheiro de Luiz Caetano, seqüestrado pela ação teatral da Polícia Federal, já é mau-caratismo. As obras não andaram porque os sócios da Gautama brigaram, mas também porque Luiz Caetano não aceitou o assédio. O jornalista “se esqueceu” de citar que o contrato de 1999 de Camaçari com a Gautama – rejeitado por Caetano - foi assinado na gestão de José Tude (DEM).

Aliás, o jornalista Luiz Francisco usa como “fonte” um ex-secretário de Obras de José Tude. Isso cheira a assessoria de campanha eleitoral.

SE TIVER ESTÔMAGO LEIA A MATÉRIA:

LUIZ FRANCISCO - DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
SERGIO TORRES - ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR

Desde que assumiu a Prefeitura de Camaçari (região metropolitana de Salvador), o petista Luiz Carlos Caetano tem sido procurado pelo empresário Zuleido Veras ou por representantes da construtora Gautama para executar uma obra de pouco mais de R$ 12 milhões -a urbanização de uma favela que abriga 800 famílias (cerca de 3.200 pessoas).

Nos últimos dois anos, Zuleido e Caetano, presos pela Polícia Federal durante a Operação Navalha, reuniram-se pelo menos oito vezes. Segundo a PF, o sócio-diretor da Gautama foi detido sob a acusação de corromper políticos -Caetano, que nega as acusações, estaria na lista. Na casa do prefeito, agentes da PF encontraram R$ 142 mil e US$ 3.000 em caixas de papelão.

Segundo maior PIB da Bahia (R$ 42 milhões de arrecadação por mês), Camaçari não divide a sua riqueza com os moradores -muitas ruas não têm pavimentação, a coleta de lixo é irregular e a periferia convive com esgoto a céu aberto, falta de energia e de água.

A obra de interesse da Gautama na cidade fica perto da estação rodoviária, no centro, no Morro da Manteiga. Na base de um morro de mais de 40 metros de altura, ao menos 400 pessoas moram em casas de madeirite ou blocos, sem nenhuma infra-estrutura.
"A gente só tem água ou energia quando faz gatos", diz a desempregada Maria de Fátima Araújo Barreto, 27. "Aqui não temos nada, a não ser ajuda dos vizinhos", afirma o eletricista Raimundo José de Souza, 29.

Ação na Justiça

A obra chegou a ser licitada no ano passado, mas um ex-sócio da Gautama ingressou com uma ação na Justiça e impediu o início dos trabalhos.
Na ação, o ex-sócio pedia participação nos lucros, já que a Gautama tinha um contrato assinado com o município desde 1999, quando ele ainda trabalhava na empresa. "As obras de infra-estrutura na favela são necessárias, mas houve um direcionamento na licitação para favorecer a Gautama", disse Maurício Bacelar, ex-secretário de obras de Camaçari.

Segundo o secretário de governo do município, Marcelino de Jesus Filho, o prefeito Caetano apenas cumpriu a determinação judicial, ao adiar o início das obras.

Comments:
impressionante como ACM e sua corja fazem escola.Manipulam e distribuem notícias de acordo com interesses pártidarios e econômicos.
ai vem você e faz a mesma coisa, se dizendo do bem, manipula e distribue notícias de acordo com seus interesses partidários e quer empurrar goela abaixo a inocência de um prefeito que apesar de ser uma excelente pessoa está mergulhado em escândalos de corrupção.
É realmente uma pena não termos acesso a notícias idôneas.
 
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