1 de abril de 2007
Aprenda a ler o Estadão e entenda o suicídio da mídia
Leia abaixo a íntegra do que o presidente Lula disse:
“Eu sonho grande. Eu sonho com uma coisa quase 24 horas por dia, e que não seja chapa-branca. Chapa-branca parece bom, mas enche o saco. E gente puxando saco não dá certo. A gente tem de fazer uma coisa séria. Não é uma coisa para falar bem do governo ou falar mal, é uma coisa para informar. A informação tal como ela é, sem pintar de cor-de-rosa, mas também sem pichá-la”,
Agora leia o título que o jornal O Estado de São Paulo (30/03/07) deu a respeito do projeto da TV pública:
“Lula quer TV pública que não piche”. Entendeu? Este é mais um exemplo do suicídio da mídia que insiste em manipular as informações e declarações de autoridades para passar uma idéia distorcida, completamente diferente do verdadeiro sentido da declaração.
Ora, o velho e decadente Estadão, no título de matéria, carrega nas tintas destacando apenas uma parte da declaração do presidente, para dar a entender que Lula quer uma TV que não piche o governo. Quando o que ele disse não foi exatamente isso. Ele disse que quer uma TV que informe a realidade, sem distorcer os fatos para o bem ou para o mal. “Sem pintar de cor-de-rosa, mas também sem pichar”.
ESTÁ EXPLICADA A CRISE DE CREDIBILIDADE DA MÍDIA
Em imperdível entrevista ao Observatório de Imprensa – “Ombudsman da Folha vê com pessimismo futuro de jornais”, Marcelo Beraba, ombdusman da Folha, critica a falta de equilíbrio da mídia na cobertura das eleições presidenciais de 2006.
Beraba admite que a grande imprensa vive uma dura crise de identidade, decorrente da perda de qualidade e da erosão da credibilidade no que é publicado.
VIDE EXEMPLO ACIMA DO ESTADÃO
Redações inexperientes, fraca implantação nacional, sucursais rarefeitas (uma pessoa para cobrir toda a Amazônia, por exemplo) formam a base estrutural desse esfarelamento que também tem uma forte dimensão de escolhas políticas equivocadas.
A mídia radicalizou contra o governo e contra Lula em 2006.
Não convenceu a população brasileira. E o Presidente teve uma reeleição esmagadora. Foi tal a radicalização observada que, agora, grandes veículos vivem uma longa ressaca à deriva, com sérias dificuldades para retornar ao porto seguro do equilíbrio.
Nos últimos cinco anos, os jornalões perderam 1/3 dos seus leitores, diz Beraba.
Significa dizer que se tal erosão recaísse exclusivamente sobre um deles, teria causado a sua morte.
Boa hora para desenvolver um projeto de comunicação pública, nacionalmente implantado, capaz de devolver à notícia a qualidade e o equilíbrio que formam o chão firme da credibilidade.
Leiam a íntegra da entrevista do ombdsman da Folha, Marcelo Beraba, ao Observatório da Imprensa.
Fonte: http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/
31/03/2007
NOTA DO BLOG
Marcelo Beraba esqueceu de incluir em sua brilhante análise a corrupção dos jornalistas, picaretas que se vendem por qualquer mensalão.
“Eu sonho grande. Eu sonho com uma coisa quase 24 horas por dia, e que não seja chapa-branca. Chapa-branca parece bom, mas enche o saco. E gente puxando saco não dá certo. A gente tem de fazer uma coisa séria. Não é uma coisa para falar bem do governo ou falar mal, é uma coisa para informar. A informação tal como ela é, sem pintar de cor-de-rosa, mas também sem pichá-la”,
Agora leia o título que o jornal O Estado de São Paulo (30/03/07) deu a respeito do projeto da TV pública:
“Lula quer TV pública que não piche”. Entendeu? Este é mais um exemplo do suicídio da mídia que insiste em manipular as informações e declarações de autoridades para passar uma idéia distorcida, completamente diferente do verdadeiro sentido da declaração.
Ora, o velho e decadente Estadão, no título de matéria, carrega nas tintas destacando apenas uma parte da declaração do presidente, para dar a entender que Lula quer uma TV que não piche o governo. Quando o que ele disse não foi exatamente isso. Ele disse que quer uma TV que informe a realidade, sem distorcer os fatos para o bem ou para o mal. “Sem pintar de cor-de-rosa, mas também sem pichar”.
ESTÁ EXPLICADA A CRISE DE CREDIBILIDADE DA MÍDIA
Em imperdível entrevista ao Observatório de Imprensa – “Ombudsman da Folha vê com pessimismo futuro de jornais”, Marcelo Beraba, ombdusman da Folha, critica a falta de equilíbrio da mídia na cobertura das eleições presidenciais de 2006.
Beraba admite que a grande imprensa vive uma dura crise de identidade, decorrente da perda de qualidade e da erosão da credibilidade no que é publicado.
VIDE EXEMPLO ACIMA DO ESTADÃO
Redações inexperientes, fraca implantação nacional, sucursais rarefeitas (uma pessoa para cobrir toda a Amazônia, por exemplo) formam a base estrutural desse esfarelamento que também tem uma forte dimensão de escolhas políticas equivocadas.
A mídia radicalizou contra o governo e contra Lula em 2006.
Não convenceu a população brasileira. E o Presidente teve uma reeleição esmagadora. Foi tal a radicalização observada que, agora, grandes veículos vivem uma longa ressaca à deriva, com sérias dificuldades para retornar ao porto seguro do equilíbrio.
Nos últimos cinco anos, os jornalões perderam 1/3 dos seus leitores, diz Beraba.
Significa dizer que se tal erosão recaísse exclusivamente sobre um deles, teria causado a sua morte.
Boa hora para desenvolver um projeto de comunicação pública, nacionalmente implantado, capaz de devolver à notícia a qualidade e o equilíbrio que formam o chão firme da credibilidade.
Leiam a íntegra da entrevista do ombdsman da Folha, Marcelo Beraba, ao Observatório da Imprensa.
Fonte: http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/
31/03/2007
NOTA DO BLOG
Marcelo Beraba esqueceu de incluir em sua brilhante análise a corrupção dos jornalistas, picaretas que se vendem por qualquer mensalão.
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O Brasil está ameaçado por conspiradores que planejam um golpe de Estado. Não tenho mais dúvidas disso. Esses conspiradores estão na imprensa e na oposição tucano-dem(oníaca), mas podem estar, também, na temível...caserna. Além do jornalismo de convencimento (aquele que em vez de informar o público procura vender-lhe teses), a grande imprensa brasileira pratica, concomitantemente, um jornalismo sabujo e outro pit-bull, e ajuda os partidos de Direita (PSDB, PFL, PPS e Cia.) na tentativa de voltar ao Palácio do Planalto. Vamos relatar alguns jornalistas independentes que descobriram o “Golpe”. Veja tudo no blog Desabafo País(Brasil), acesse: http://desabafopais.blogspot.com. Leia hoje no DESABAFO: 1) Dossiê "O Golpe de Estado e a Caixa-Preta da Imprensa - Assassinato, Corrupção e Jornalismo Alugado". 2) A farsa da Rede Globo; 3) Pronto para o confronto 4) Jornalismo Sabujo; Diga Não ao Golpe; 5) CPI "Apagão Aéreo" é desculpa para privatizar Infraero; 6) A Gênese do Golpe; 7) Caluniar, o jornalismo de Noblat; 8) Golpe - a mídia quer a CPI; 9) Brasil: A República dos Jornalistas Corruptos; 10) Noblat tenta incriminar Lula. Jornalismo independente. Um abraço, Daniel Pearl.
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