10 de setembro de 2006

 

Duas correções sobre Marilena Chaui na Bahia

PRIMEIRA CORREÇÃO - Acabo se ser informado que, na Faculdade Visconde de Cairu, 3 mil pessoas registraram presença na CATRACA da portaria da instituição, no dia da 5 de setembro, na conferência da filósofa Marilena Chauí, que veio a Salvador a convite do candidato a deputado federal Emiliano José (PT). Divulguei antes que perto de 2 mil pessoas tiveram a sorte de ouvir a conferência da filósofa Marilena Chaui. Eu errei. É sempre bom lembrar que a Lei Eleitoral impede que eventos eleitorais sejam feitos em recintos de instituições públicas, como Centro de Convenções, Reitoria, universidades públicas e até Estádio da Fonte Nova. É uma lei antidemocrática, feita “nas coxas” por parlamentares e juízes acuados pela mídia no auge da “caça ao PT”.

SEGUNDA CORREÇÃO - Divulguei antes que, na Bahia, somente o jornal A Tarde deu cobertura à conferência de Marilena Chaui. Aliás, a matéria de Lenildes Pacheco bateu na mosca com o título “Marilena Chaui quebra o barraco da mídia”. Errei. Também a Tribuna da Bahia deu cobertura ao evento.

Segue na íntegra a cobertura da Tribuna da Bahia:

Tribuna da Bahia
Raio Laser – CURTAS - Tribuna da Bahia e equipe - 10/09/06

* Intelectual - Jornalista e dono de respeitável produção acadêmica sobre a mídia, o deputado estadual Emiliano José (PT) marcou um ponto com a militância do partido, ao trazer a Salvador anteontem a filósofa Marilena Chauí para um debate sobre mídia e poder. A defesa intransigente que a não menos respeitável filósofa Chaui fez do PT e, de quebra, do governo Lula, desconstruindo evidências como o mensalão e atribuindo a crise “a uma construção midiática”, soou como música no ouvido da parcela petista da audiência, cansada das críticas e denúncias que, pela primeira vez em sua história, colocaram o partido no limbo.

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