29 de junho de 2006

 

Pior arrocho salarial do servidor baiano em 30 anos

Emiliano José (PT-BA) registrou, na Assembléia Legislativa da Bahia, a análise feita pelo Informativo, do mês de maio, do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde do Estado da Bahia: A remuneração do servidor atingiu seu patamar mais baixo em 30 anos. É a primeira vez que o funcionalismo passa a ter vencimento básico inferior ao salário mínimo vigente no país, que é de R$ 350. Na Bahia o salário base do servidor estacionou em R$ 324, com aprovação da maioria soutista na Assembléia Legislativa. Digo soutista porque carlista aqui tá difícil de encontrar.

O Sindfaz considerou completamente ilegal a decisão de Paulo Souto (PFL) de enviar ao Poder Legislativo mensagem que fixa o salário base de R$ 324, portanto abaixo do salário mínimo, portanto inconstitucional. A maioria do PFL aprovou apenas 8% de reajuste, mas apregoa um superávit na arrecadação de impostos e corte com gasto de pessoal de 6%.

É pior que o arrocho salarial da ditadura. Paulo Souto seque em direção oposta a grande parte do setor privado, que concedeu reajustes acima da inflação para os trabalhadores. Na saúde, por exemplo, são cerca de 36 mil servidores equilibrando-se em salários de fome. Para agravar a situação, o Planserv - Plano de Saúde do Funcionalismo - aplicou um aumento de 22% para todos os dependentes, comprometendo ainda mais o já combalido orçamento do servidor.

Essa gente merece perder a eleição.

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