11 de dezembro de 2008
Fiscais do prefeito João Henrique (PMDB) estão cada dia mais violentos
Deu no jornal A Tarde (11.12.08). Um agente de fiscalização da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SESP) da Prefeitura Municipal de Salvador com arma na mão ameaçou de morte o vendedor ambulante Joeliton Teixeira da Silva, na sexta-feira (10.12.08), por volta das 17h, durante operação repressiva aos ambulantes que trabalham defronte o Shopping Iguatemi. O “rapa” apontou para a cabeça do ambulante uma pistola modelo ponto 40 (uso exclusivo das polícias militar e civil). O “perigoso” ambulante vendia DVDs e CDs piratas...
O prefeito João Henrique (PMDB) se notabilizou durante a campanha eleitoral ao criticar a ação violenta do “rapa” na gestão de seu antecessor, Antônio Imbassahy. O prefeito João Henrique (PMDB) se reelegeu com a ajuda dos milhões do ministro Geddel Vieira Lima. Agora, esqueceu completamente seu compromisso de campanha feito publicamente com os ambulantes. A violência é maior que a da gestão de seu antecessor. O “rapa” de João Henrique (PMDB) durante a repressão deu uma gravata no ambulante, puxou a pistola e a apontou para a cabeça dele.
O “rapa” violento e maluco chegou a afirmar para o jornalista do jornal A Tarde: “Você não é jornalista, você é um lavador de carro qualquer”. A ação repressiva violenta do prefeito reeleito significa que ele tomou uma decisão. Vai baixar o porrete nos ambulantes. Será responsável pelos crimes que virão.
O prefeito João Henrique (PMDB) se notabilizou durante a campanha eleitoral ao criticar a ação violenta do “rapa” na gestão de seu antecessor, Antônio Imbassahy. O prefeito João Henrique (PMDB) se reelegeu com a ajuda dos milhões do ministro Geddel Vieira Lima. Agora, esqueceu completamente seu compromisso de campanha feito publicamente com os ambulantes. A violência é maior que a da gestão de seu antecessor. O “rapa” de João Henrique (PMDB) durante a repressão deu uma gravata no ambulante, puxou a pistola e a apontou para a cabeça dele.
O “rapa” violento e maluco chegou a afirmar para o jornalista do jornal A Tarde: “Você não é jornalista, você é um lavador de carro qualquer”. A ação repressiva violenta do prefeito reeleito significa que ele tomou uma decisão. Vai baixar o porrete nos ambulantes. Será responsável pelos crimes que virão.
Desembargador Caribé desmente censura a Waldir Pires e culpa o jornal A Tarde
O desembargador Gilberto Caribé, do Tribunal de Justiça da Bahia, depois de censurar o ex-ministro da Defesa, Waldir Pires, e o ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, por comparecerem ao júri popular do perigoso assassino Ivan Eça de Menezes, que matou a sangue frio o presidente do Partido Verde de Ubaíra, Natur de Assis Filho, acaba de desmentir a estúpida declaração: “Como se não tivessem nada para fazer”. Caribé disse que quem disse isso foi um advogado do ex-prefeito facínora e o jornalista de A Tarde misturou as bolas.
O ex-ministro Waldir Pires reagiu prontamente em carta publicada no Espaço do Leitor do jornal A Tarde. “Não se pode tratar, levianamente, o direito à vida. O Tribunal do Júri é a grande instituição constitucional, simbólica, republicana, para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. O assassinato do cidadão Natur de Assis, em Ubaíra, no ano de 2001, sensibilizou-nos, profundamente, a todos. A mim, sobretudo, porque conhecera e convivera com seu pai, poeta baiano de nossa geração, meu colega de ginásio, no Clemente Caldas, em Nazaré das Farinhas; e posteriormente, também, conhecera sua mãe, grande lutadora pelos Direitos Humanos, Kátia Assis.
O crime que tirou a vida de um homem como Natur de Assis, decente, pacífico, honrado pela estima da população, em Ubaíra, foi um assassinato brutal, pusilânime, de um cidadão desarmado, que caminhara, sozinho, para tentar convencer, pelo aconselhamento, os facínoras que estavam intimidando a cidade e ameaçando famílias, dezenas de pessoas abrigadas e protegidas pela tranca das portas frágeis de uma residência. Meu ato de ir à Sessão do Júri tinha o sentido pedagógico, como ministro de Estado, da construção democrática de nossa cidadania. (...)
Na carta, o ex-ministro Waldir Pires desceu o malho no voto do desembargador Gilberto Caribé: “Ensinar o apreço da regra fundamental da Democracia: “Todo poder emana do povo”. O senhor desembargador Caribé declarou que foi o voto vencido e único do Tribunal de Justiça da minha terra. Voto único e inexplicável, salvo, quem sabe, pela complacência com os tempos do arbítrio, que produz a impunidade, e que a Bahia e a Nação esperam não retornem jamais”.
Gilberto Caribé sentiu a dor. Também em carta ao jornal A Tarde (11.12.08), no Espaço do Leitor, o desembargador esclareceu: (...) “A reportagem em derredor do julgamento o induziu a erro, porquanto imprecisa, no particular. (...) “As palavras “como se não tivessem nada para fazer” referindo-se aos ministros não são de minha autoria, como posto na reportagem equivocadamente”.
O resto da carta Caribé gasta para “fundamentar” seu isolado voto vencido. Não vale a pena aqui reproduzir. O Tribunal de Justiça confirmou a pena de 19,3 anos para Ivan Eça pelo homicídio. Caribé perdeu. Os advogados do homicida perderam.
O ex-ministro Waldir Pires reagiu prontamente em carta publicada no Espaço do Leitor do jornal A Tarde. “Não se pode tratar, levianamente, o direito à vida. O Tribunal do Júri é a grande instituição constitucional, simbólica, republicana, para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. O assassinato do cidadão Natur de Assis, em Ubaíra, no ano de 2001, sensibilizou-nos, profundamente, a todos. A mim, sobretudo, porque conhecera e convivera com seu pai, poeta baiano de nossa geração, meu colega de ginásio, no Clemente Caldas, em Nazaré das Farinhas; e posteriormente, também, conhecera sua mãe, grande lutadora pelos Direitos Humanos, Kátia Assis.
O crime que tirou a vida de um homem como Natur de Assis, decente, pacífico, honrado pela estima da população, em Ubaíra, foi um assassinato brutal, pusilânime, de um cidadão desarmado, que caminhara, sozinho, para tentar convencer, pelo aconselhamento, os facínoras que estavam intimidando a cidade e ameaçando famílias, dezenas de pessoas abrigadas e protegidas pela tranca das portas frágeis de uma residência. Meu ato de ir à Sessão do Júri tinha o sentido pedagógico, como ministro de Estado, da construção democrática de nossa cidadania. (...)
Na carta, o ex-ministro Waldir Pires desceu o malho no voto do desembargador Gilberto Caribé: “Ensinar o apreço da regra fundamental da Democracia: “Todo poder emana do povo”. O senhor desembargador Caribé declarou que foi o voto vencido e único do Tribunal de Justiça da minha terra. Voto único e inexplicável, salvo, quem sabe, pela complacência com os tempos do arbítrio, que produz a impunidade, e que a Bahia e a Nação esperam não retornem jamais”.
Gilberto Caribé sentiu a dor. Também em carta ao jornal A Tarde (11.12.08), no Espaço do Leitor, o desembargador esclareceu: (...) “A reportagem em derredor do julgamento o induziu a erro, porquanto imprecisa, no particular. (...) “As palavras “como se não tivessem nada para fazer” referindo-se aos ministros não são de minha autoria, como posto na reportagem equivocadamente”.
O resto da carta Caribé gasta para “fundamentar” seu isolado voto vencido. Não vale a pena aqui reproduzir. O Tribunal de Justiça confirmou a pena de 19,3 anos para Ivan Eça pelo homicídio. Caribé perdeu. Os advogados do homicida perderam.
10 de dezembro de 2008
Livro retrata vida e luta de Victor Meyer, um revolucionário
Deu no site da Agência Carta Maior: Emiliano José lança nesta sexta-feira (12), às 18 horas, na Estação Pinacoteca (Antigo DOPS), Largo General Osório, 66, Luz São Paulo - SP, o terceiro volume da coleção Galeria F – “Lembranças do Mar Cinzento” (Caros Amigos Editora). Desta vez o escritor se dedica a resgatar a memória de Victor Meyer, um militante da organização revolucionária marxista Política Operária (POLOP), que tinha uma visão crítica do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Na POLOP, Meyer tinha companheiros como Emir Sader, Moniz Bandeira e Marco Aurélio Garcia, atual assessor especial para assuntos internacionais da Presidência. Para Emiliano, Victor Meyer foi uma exceção, já que viveu clandestinamente por muitos anos e não “caiu”, não foi preso. Pode não ser uma das figuras mais notórias ou conhecidas entre as que lutaram contra a ditadura militar no Brasil, mas, para o escritor, era um homem de grande densidade e de dedicação à luta do povo.
Emiliano traça um retrato pessoal e sensível de Victor Meyer, especialmente no capítulo “Para Viver um Grande Amor”, dedicado à relação entre ele e a mulher, Eliza Tieko. O casal começou a namorar em meados da década de 1970 e viveu junto até a morte de Victor, em 2001, vítima de câncer. Perdeu amigos na ditadura, passou anos preciosos como foragido, de aparelho em aparelho. Nem por isso tornou-se um “mensageiro do infortúnio”. Dedicou sua inteligência a uma visceral preocupação com o mundo e com a humanidade.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR
Na POLOP, Meyer tinha companheiros como Emir Sader, Moniz Bandeira e Marco Aurélio Garcia, atual assessor especial para assuntos internacionais da Presidência. Para Emiliano, Victor Meyer foi uma exceção, já que viveu clandestinamente por muitos anos e não “caiu”, não foi preso. Pode não ser uma das figuras mais notórias ou conhecidas entre as que lutaram contra a ditadura militar no Brasil, mas, para o escritor, era um homem de grande densidade e de dedicação à luta do povo.
Emiliano traça um retrato pessoal e sensível de Victor Meyer, especialmente no capítulo “Para Viver um Grande Amor”, dedicado à relação entre ele e a mulher, Eliza Tieko. O casal começou a namorar em meados da década de 1970 e viveu junto até a morte de Victor, em 2001, vítima de câncer. Perdeu amigos na ditadura, passou anos preciosos como foragido, de aparelho em aparelho. Nem por isso tornou-se um “mensageiro do infortúnio”. Dedicou sua inteligência a uma visceral preocupação com o mundo e com a humanidade.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR
Sem festa, Fundação Perseu Abramo empossa nova diretoria e novo Conselho Curador
No dia 12 de dezembro (sexta-feira) acontecem as posses da diretoria da FPA e do Conselho Curador que vão estar à frente da Fundação no quadriênio 2008-2012. Os integrantes das duas instâncias foram indicadas pelo Diretório Nacional do PT em 7 de novembro. O novo Conselho, que é formado por 25 membros, dará posse à nova diretoria. Não está programado ato solene ou festa de posse.
A nova diretoria da Fundação será composta pelo jornalista Nilmário Miranda na presidência, pelo advogado Eloi Pietá na vice-presidência, e pelos diretores/as efetivos/as: Selma Rocha, educadora; Flavio Jorge, militante do movimento negro; Iole Ilíada, geógrafa; e Paulo Fiorilo, professor.
O Conselho Curador será composto por:
André Singer, jornalista, professor da USP (SP)
Eliezer Pacheco, educador (RS)
Emiliano José, jornalista (BA)
Fernando Ferro, deputado federal (PE)
Gilney Viana, ambientalista, ex-deputado estadual e federal (MT)
Hamilton Pereira, escritor, ex-presidente da FPA (DF)
Iriny Lopes, militante dos direitos humanos, deputada federal (ES)
Jilmar Tatto, professor eempresário, deputado federal (SP)
João Motta, advogado, ex-vereador de Porto Alegre (RS)
José Lopes Feijóo, diretor executivo da CUT Nacional, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SP)
Luiz Antonio de Carvalho, filósofo e jornalista (RJ)
Luiz Dulci, professor, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República (MG)
Luiz Pinguelli Rosa, físico, coordenador da COOPE/UFRJ
Maria Aparecida Perez, educadora, ex-secretária de Educação do município de São Paulo (SP)
Marina Silva, ambientalista e senadora (AC)
Miguel Rossetto, técnico Industrial, ex-deputado federal (PT-RS), diretor de Suprimento Agrícola e comercialização da Petrobras (RS)
Newton Albuquerque, professor universitário (CE)
Nilcéa Freire, médica, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres (RJ)
Pedro Eugênio, economista, deputado federal (PE)
Raimunda Monteiro, ambientalista, diretora geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará-Ideflor (PA)
Ricardo de Azevedo, sociólogo, atual presidente da FPA (SP)
Saturnino Braga, engenheiro civil, ex-senador (RJ)
Severine Macedo, agricultora familiar, secretária Nacional de Juventude do PT (SC)
Tatau Godinho, socióloga, integra o Fórum de Mulheres Políticas do Cone Sul (SP)
Zilah Wendel Abramo, socióloga (SP)
A nova diretoria da Fundação será composta pelo jornalista Nilmário Miranda na presidência, pelo advogado Eloi Pietá na vice-presidência, e pelos diretores/as efetivos/as: Selma Rocha, educadora; Flavio Jorge, militante do movimento negro; Iole Ilíada, geógrafa; e Paulo Fiorilo, professor.
O Conselho Curador será composto por:
André Singer, jornalista, professor da USP (SP)
Eliezer Pacheco, educador (RS)
Emiliano José, jornalista (BA)
Fernando Ferro, deputado federal (PE)
Gilney Viana, ambientalista, ex-deputado estadual e federal (MT)
Hamilton Pereira, escritor, ex-presidente da FPA (DF)
Iriny Lopes, militante dos direitos humanos, deputada federal (ES)
Jilmar Tatto, professor eempresário, deputado federal (SP)
João Motta, advogado, ex-vereador de Porto Alegre (RS)
José Lopes Feijóo, diretor executivo da CUT Nacional, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SP)
Luiz Antonio de Carvalho, filósofo e jornalista (RJ)
Luiz Dulci, professor, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República (MG)
Luiz Pinguelli Rosa, físico, coordenador da COOPE/UFRJ
Maria Aparecida Perez, educadora, ex-secretária de Educação do município de São Paulo (SP)
Marina Silva, ambientalista e senadora (AC)
Miguel Rossetto, técnico Industrial, ex-deputado federal (PT-RS), diretor de Suprimento Agrícola e comercialização da Petrobras (RS)
Newton Albuquerque, professor universitário (CE)
Nilcéa Freire, médica, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres (RJ)
Pedro Eugênio, economista, deputado federal (PE)
Raimunda Monteiro, ambientalista, diretora geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará-Ideflor (PA)
Ricardo de Azevedo, sociólogo, atual presidente da FPA (SP)
Saturnino Braga, engenheiro civil, ex-senador (RJ)
Severine Macedo, agricultora familiar, secretária Nacional de Juventude do PT (SC)
Tatau Godinho, socióloga, integra o Fórum de Mulheres Políticas do Cone Sul (SP)
Zilah Wendel Abramo, socióloga (SP)
9 de dezembro de 2008
Dois livros resgatam a memória da esquerda no Brasil
Os novos conselheiros da Fundação Perseu Abramo, Emiliano José e Eliezer Pacheco, lançam livros que resgatam a história da esquerda brasileira.
FORMAÇÃO DA ESQUERDA NO BRASIL
"A formação da esquerda no Brasil", de Eliezer Pacheco, será lançado quarta-feira (10/12/08), às 20hs, no restaurante Carpe Diem, em Brasília. O autor resgata o pensamento de esquerda no Brasil e recupera as formulações teóricas e a prática política daqueles que, a partir da ótica do mundo do trabalho, procuravam construir um país mais democrático, justo e igualitário. Eliezer traz para primeiro plano protagonistas da maior importância: o trabalhador e os intelectuais que procuraram interpretar seus anseios, especialmente num momento em que, dirigido por um operário metalúrgico, o país vive seu mais longo ciclo de desenvolvimento com inclusão social.
Eliezer Pacheco é historiador, especialista em Ciência Política e autor de livros sobre O Partido Comunista Brasileiro, O marxismo e a questão democrática, entre outros.
EMILIANO RESGATA A MEMÓRIA DA POLOP
"Vitor Meyer, um revolucionário", de Emiliano José, será lançado sexta-feira (12/12/08), às 18hs, na Estação Pinacoteca (Antigo DOPS), em São Paulo. O livro é prefaciado por Nilmário Miranda, eleito presidente da Fundação Perseu Abramo.
Meyer nasceu em Salvador em 1949 e passou a infância em Alagoinhas, onde cursou o ensino médio antes de voltar para a capital. "Aqui, ele se destacou e rápido se tornou dirigente estudantil. Aí, vinculou-se à Polop (Política Operária), uma organização revolucionária marxista". O autor traça também um retrato pessoal e sensível de Victor Meyer, especialmente no capítulo “Para Viver um Grande Amor”, dedicado à relação entre ele e a mulher, Eliza Tieko. O casal começou a namorar em meados da década de 1970 e viveu junto até a morte de Victor, em 2001, vítima de câncer.
Emiliano José é jornalista, autor de livros como "Carlos Marighella, o inimigo número um da ditadura millitar" e "Lamarca, o capitão da guerrilha". Foi deputado estadual pela Bahia, vereador por Salvador e presidente do PT baiano. Aposentou-se como professor da Faculdade de Jornalismo da Ufba.
Serviço:
"A formação da esquerda no Brasil" (Editora Unijuí), dia 10/12, quarta-feira, às 20hs, no restaurante Carpe Diem-Pier 21, no Shopping Pier 21 em Brasília
"Vitor Meyer, um revolucionário" (Editora Caros Amigos), dia 12/12, sexta-feira, às 18hs, na Estação Pinacoteca (Antigo DOPS), no Largo General Osório, 66, Luz São Paulo - SP, o terceiro volume da coleção Galeria F, pela Caros Amigos Editora.
FONTE: site da Fundação Perseu Abramo
FORMAÇÃO DA ESQUERDA NO BRASIL
"A formação da esquerda no Brasil", de Eliezer Pacheco, será lançado quarta-feira (10/12/08), às 20hs, no restaurante Carpe Diem, em Brasília. O autor resgata o pensamento de esquerda no Brasil e recupera as formulações teóricas e a prática política daqueles que, a partir da ótica do mundo do trabalho, procuravam construir um país mais democrático, justo e igualitário. Eliezer traz para primeiro plano protagonistas da maior importância: o trabalhador e os intelectuais que procuraram interpretar seus anseios, especialmente num momento em que, dirigido por um operário metalúrgico, o país vive seu mais longo ciclo de desenvolvimento com inclusão social.
Eliezer Pacheco é historiador, especialista em Ciência Política e autor de livros sobre O Partido Comunista Brasileiro, O marxismo e a questão democrática, entre outros.
EMILIANO RESGATA A MEMÓRIA DA POLOP
"Vitor Meyer, um revolucionário", de Emiliano José, será lançado sexta-feira (12/12/08), às 18hs, na Estação Pinacoteca (Antigo DOPS), em São Paulo. O livro é prefaciado por Nilmário Miranda, eleito presidente da Fundação Perseu Abramo.
Meyer nasceu em Salvador em 1949 e passou a infância em Alagoinhas, onde cursou o ensino médio antes de voltar para a capital. "Aqui, ele se destacou e rápido se tornou dirigente estudantil. Aí, vinculou-se à Polop (Política Operária), uma organização revolucionária marxista". O autor traça também um retrato pessoal e sensível de Victor Meyer, especialmente no capítulo “Para Viver um Grande Amor”, dedicado à relação entre ele e a mulher, Eliza Tieko. O casal começou a namorar em meados da década de 1970 e viveu junto até a morte de Victor, em 2001, vítima de câncer.
Emiliano José é jornalista, autor de livros como "Carlos Marighella, o inimigo número um da ditadura millitar" e "Lamarca, o capitão da guerrilha". Foi deputado estadual pela Bahia, vereador por Salvador e presidente do PT baiano. Aposentou-se como professor da Faculdade de Jornalismo da Ufba.
Serviço:
"A formação da esquerda no Brasil" (Editora Unijuí), dia 10/12, quarta-feira, às 20hs, no restaurante Carpe Diem-Pier 21, no Shopping Pier 21 em Brasília
"Vitor Meyer, um revolucionário" (Editora Caros Amigos), dia 12/12, sexta-feira, às 18hs, na Estação Pinacoteca (Antigo DOPS), no Largo General Osório, 66, Luz São Paulo - SP, o terceiro volume da coleção Galeria F, pela Caros Amigos Editora.
FONTE: site da Fundação Perseu Abramo
Blog Sandálias do Pirata desmascara o IG – um Portal sem caráter
Júlio Pegna, editor do blog Sandálias do Pirata, me comunica que o blog Bahia de Fato passou a constar da sua relação de “recomendados”. Aceitei e agradeço. Pelo Sandálias do Pirata fiquei sabendo da maracutaia do portal IG Educação que, com o objetivo de desqualificar o presidente Lula, se referiu a ele como “o primeiro presidente analfabeto funcional do mundo”. O título da matéria era: “Presidentes pioneiros”.
O IG (Internet Group do Brasil S/A) é uma empresa de capital privado cuja sociedade é composta por Internet Group Cayman Limited com 99% e BRT Serviços de Internet S/A com 1%. Seu diretor-presidente é o jornalista Caio Túlio Costa. A falta de caráter dessa gente é tão grande, que, ao serem avisados pelo Ombudsman, jornalista Mário Vitor Santos, imediatamente apagaram o trecho ofensivo, e disponibilizaram um link com a “correção”. Covardes.
Leia mais sobre o mau-caratismo do portal IG Educação em Sandálias do Pirata
O IG (Internet Group do Brasil S/A) é uma empresa de capital privado cuja sociedade é composta por Internet Group Cayman Limited com 99% e BRT Serviços de Internet S/A com 1%. Seu diretor-presidente é o jornalista Caio Túlio Costa. A falta de caráter dessa gente é tão grande, que, ao serem avisados pelo Ombudsman, jornalista Mário Vitor Santos, imediatamente apagaram o trecho ofensivo, e disponibilizaram um link com a “correção”. Covardes.
Leia mais sobre o mau-caratismo do portal IG Educação em Sandálias do Pirata
8 de dezembro de 2008
A crise tem pai e mãe. Ela é fruto do neoliberalismo defendido pelo DEM e PSDB.
Não é uma específica questão de estratégia eleitoral, um mero discurso. É uma questão de verdade, em decorrência, transformada em estratégia política. Haverá impactos na economia brasileira, originados pela crise financeira global - já estão ocorrendo.
Mas, é bom lembrar que a crise financeira mundial foi provocada pela exacerbação do modelo neoliberal, que promoveu, durante décadas, a desregulamentação bancária. Os governos não deveriam intervir, tudo seria resolvido pelo mercado, diziam eles (lembrem-se da revista Veja, lembrem-se da Folha, do Globo, do Estadão...). Estado mínimo era a tese central.
O PT e partidos de esquerda vão cobrar isso. Emn tempo de eleição, ou não. Com a crise financeira mundial, os neoliberais perderam, na teoria e na prática. A corrente interna do PT “Construindo um Novo Brasil” saiu na frente e promoveu um seminário sobre o assunto.
Neste final-de-semana (07/12) ocorreu em São Roque (SP) o III Encontro da corrente “Construindo um Novo Brasil”, da qual fazem parte Ricardo Berzoini, Luiz Soares Dulci (Secretário-Geral da Presidência da República), Maurício Rands (Líder na Câmara Federal), Ideli Salvatti (Líder do PT no Senado), Gilberto Carvalho (Gabinete da Presidência), Marco Aurélio Garcia (Assessor da Presidencia), Gleber Naime (Secretário de Comunicação do PT).
Na Bahia, vinculados à corrente, destacam-se o deputado federal Zezéu Ribeiro, o ex-deputado Josias Gomes e o ex-presidente do PT estadual, Emiliano José. Em Minas, são filiados à corrente o ministro Patrus Ananias (Bolsa-Família) e o presidente eleito da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda. São alguns exemplos.
Apesar dos exemplos relevantes citados, a mídia e as colunas dos “formadores de opinião” vinculam a corrente “Construindo um Novo Brasil” somente ao nome do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Nada contra. Mas, é muito pouco. Não sei qual a intenção, você sabe?
Do “III Seminário Construindo um Novo Brasil” participaram dirigentes nacionais, parlamentares, militantes, prefeitos, ministros petistas.
MAIS IMPORTANTE É PROJETO POLÍTICO
Claro que o seminário avaliou os dois anos do segundo mandato do presidente Lula, claro que se fez o planejamento para os próximos dois anos, visando a sucessão de 2010. Claro que as eleições municipais foram avaliadas.
Entretanto, houve um consenso: a principal tarefa do PT é a resposta à crise financeira mundial, a defesa da manutenção do crescimento econômico, a criação de empregos, o aumento da renda. A corrente petista majoritária descartou a prioridade da escolha de uma candidatura presidencial e a eleição de uma nova direção nacional.
Faz sentido, porque do projeto político, do combate à crise mundial, dependerá a sucessão em 2010.
O POVO GANHOU, A ELITE PERDEU
Gilberto Carvalho destacou o êxito do governo Lula e as eleições de 2010 como o grande momento de reafirmação desse projeto.
“Praticamos um programa que tem produzido mudanças efetivas na vida dos mais pobres. Sabemos o que o povo ganhou e o que a elite perdeu. Isso nos obriga a uma dedicação ainda maior do que em 2002 e 2006. Temos de avançar e estabelecer correlação de forças ainda maior”, disse.
A partir de agora, será preciso elaborar um novo projeto. “O Brasil amanhece o ano de 2011 muito diferente do que amanheceu em 2003. Há um novo país, qual o projeto que temos para ele? 2009 deve ser de intensa reflexão sobre esse tema. E o método mais rico de elaboração é aquele que parte de nossas experiências. A riqueza que foi o Brasil nos últimos anos é a matéria-prima de dessa reflexão”.
LEIA TUDO NO SITE CONSTRUINDO UM NOVO BRASIL
Mas, é bom lembrar que a crise financeira mundial foi provocada pela exacerbação do modelo neoliberal, que promoveu, durante décadas, a desregulamentação bancária. Os governos não deveriam intervir, tudo seria resolvido pelo mercado, diziam eles (lembrem-se da revista Veja, lembrem-se da Folha, do Globo, do Estadão...). Estado mínimo era a tese central.
O PT e partidos de esquerda vão cobrar isso. Emn tempo de eleição, ou não. Com a crise financeira mundial, os neoliberais perderam, na teoria e na prática. A corrente interna do PT “Construindo um Novo Brasil” saiu na frente e promoveu um seminário sobre o assunto.
Neste final-de-semana (07/12) ocorreu em São Roque (SP) o III Encontro da corrente “Construindo um Novo Brasil”, da qual fazem parte Ricardo Berzoini, Luiz Soares Dulci (Secretário-Geral da Presidência da República), Maurício Rands (Líder na Câmara Federal), Ideli Salvatti (Líder do PT no Senado), Gilberto Carvalho (Gabinete da Presidência), Marco Aurélio Garcia (Assessor da Presidencia), Gleber Naime (Secretário de Comunicação do PT).
Na Bahia, vinculados à corrente, destacam-se o deputado federal Zezéu Ribeiro, o ex-deputado Josias Gomes e o ex-presidente do PT estadual, Emiliano José. Em Minas, são filiados à corrente o ministro Patrus Ananias (Bolsa-Família) e o presidente eleito da Fundação Perseu Abramo, Nilmário Miranda. São alguns exemplos.
Apesar dos exemplos relevantes citados, a mídia e as colunas dos “formadores de opinião” vinculam a corrente “Construindo um Novo Brasil” somente ao nome do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Nada contra. Mas, é muito pouco. Não sei qual a intenção, você sabe?
Do “III Seminário Construindo um Novo Brasil” participaram dirigentes nacionais, parlamentares, militantes, prefeitos, ministros petistas.
MAIS IMPORTANTE É PROJETO POLÍTICO
Claro que o seminário avaliou os dois anos do segundo mandato do presidente Lula, claro que se fez o planejamento para os próximos dois anos, visando a sucessão de 2010. Claro que as eleições municipais foram avaliadas.
Entretanto, houve um consenso: a principal tarefa do PT é a resposta à crise financeira mundial, a defesa da manutenção do crescimento econômico, a criação de empregos, o aumento da renda. A corrente petista majoritária descartou a prioridade da escolha de uma candidatura presidencial e a eleição de uma nova direção nacional.
Faz sentido, porque do projeto político, do combate à crise mundial, dependerá a sucessão em 2010.
O POVO GANHOU, A ELITE PERDEU
Gilberto Carvalho destacou o êxito do governo Lula e as eleições de 2010 como o grande momento de reafirmação desse projeto.
“Praticamos um programa que tem produzido mudanças efetivas na vida dos mais pobres. Sabemos o que o povo ganhou e o que a elite perdeu. Isso nos obriga a uma dedicação ainda maior do que em 2002 e 2006. Temos de avançar e estabelecer correlação de forças ainda maior”, disse.
A partir de agora, será preciso elaborar um novo projeto. “O Brasil amanhece o ano de 2011 muito diferente do que amanheceu em 2003. Há um novo país, qual o projeto que temos para ele? 2009 deve ser de intensa reflexão sobre esse tema. E o método mais rico de elaboração é aquele que parte de nossas experiências. A riqueza que foi o Brasil nos últimos anos é a matéria-prima de dessa reflexão”.
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