8 de novembro de 2012
Waldir Pires não esquece sua amada Yolanda
Lá se vão sete anos sem Yolanda Pires. Nesta
sexta-feira, 9, às 19h, Waldir Pires, filhos, netos e bisnetos convidam para a
Missa no Mosteiro de São Bento em memória de Yolanda Avena Pires, que nos
deixou em 2005. “Os que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”. Esta
é a mensagem contida no convite publicado hoje (8/11) no jornal A Tarde.
Todos os anos compareço à missa sempre
celebrada no Mosteiro de São Bento. Eu me lembrei de um artigo do sociólogo Gilson Caroni Filho,
publicada em 2007, no Jornal do Brasil. “Yolanda não foi apenas o esteio de Waldir.
Culta e militante, reorganizou, na medida do impossível, um lar de incertas
fronteiras”, escreveu ele.
Yolanda,
em 1992, torna-se vereadora de Salvador, dando curso a uma vida político-afetiva
que, se não fosse a dois, teria sido impossível. Em 9 de setembro de 2005,
faleceu. Não resistiu a uma cirurgia cardíaca. Cinco anos antes, declarava
desejar que "que nossos filhos e os de tantos expatriados soubessem que
eles foram e são importantes no destino que escolhemos".
"Renunciamos
à nossa vida privada que poderia ser livre, disponível, aos prazeres, à
convivência amorosa com nossos filhos e netos! Fomos para o Uruguai, Rio de
Janeiro. Retornamos, pensando: será possível quebrar a hegemonia desse poder
que no Brasil se instalou e abastardou-se na corrupção, na mentira, na
manipulação da consciência?". Este é o depoimento de Yolanda. O resto é
história.
Mas,
a história continua, com Waldir Pires eleito vereador por Salvador, o mais
votado do PT. Uma frase de Gilson Caroni nunca me saiu da cabeça: Waldir, como
Yolanda, nunca temeu o recomeço. É que ele fez do Brasil seu projeto de vida.
Dona Yolanda será sempre lembrada!
Dona Yolanda será sempre lembrada!