3 de setembro de 2012
O surpreendente Waldir Pires explica por que é candidato a vereador em Salvador
Domingo, 2 de setembro, mesmo dia em que participou de uma carreata pela Orla de Salvador, Waldir Pires, ex-governador da Bahia, fez publicar no jornal A Tarde um pequeno anúncio:
POR QUE SOU CANDIDATO A VEREADOR
“Sou candidato a vereador por dever de gratidão. Dever de consciência, por ver minha cidade maltratada, a administração pública indiferente e sem nenhum projeto consistente para seu desenvolvimento, submetida a um processo de corrosão moral que a todos causa indignação.
Sou candidato por gratidão ao povo da nossa querida Salvador, que nunca me faltou, que sempre confiou em mim, em todos os momentos em que pedi seu apoio. Aqui cheguei aos 16 anos, e vi o mar, trabalhei, estudei, amei Yolanda e construí a vida.
Uma gratidão impagável, que muito me orgulha e que me dá forças para mais esta batalha em defesa do que acreditamos, na luta por uma sociedade mais justa, decente, sem discriminações, sem a arrogância e o cinismo dos que querem ser donos do que pertence ao povo.
Salvador pede inconformismo, atitude; Salvador pede respeito por tudo que representa para todos os baianos e brasileiros”.
Assinado: Waldir Pires – 13 313
UMA VIDA DE LUTA PELA DEMOCRACIA E JUSTIÇA SOCIAL
Formou-se em Direito na Bahia. Aos 24 anos foi secretário de Estado no governo de Régis Pacheco. Em 1954 elegeu-se deputado estadual em 1958 elegeu-se deputado federal. E foi vice-líder do Governo Juscelino Kubitschek. Em 1962 candidatou-se ao governo da Bahia. Perdeu. Mas, em 1963, tornou-se Consultor-Geral da República no Governo João Goulart. Então veio o golpe militar de 1964. cassado, exilou-se na França, onde passou a lecionar Direito Constitucional Comparado em Dijon e em Paris.
Voltou para o Brasil em 1970, em plena ditadura militar. Fortaleceu o MDB, depois PMDB. Em 1985, foi convidado por Tancredo Neves para o Ministério da Previdência Social. Foi mantido no cargo por José Sarney. Volta à Bahia e elege-se governador, derrotando a oligarquia carlista, em 1986. Poderia governar tranquilamente a Bahia, mas preferiu candidatar-se à vice-presidência, com o líder da oposição à ditadura, Ulisses Guimarães, candidato a presidente. Perdeu.
Em 1990, o incansável Waldir Pires candidata-se ao Senado, mas seu mandato é roubado ostensivamente por juízes controlados por ACM. Em 1998, é eleito deputado federal com a maior votação da Bahia. Ingressa então no PT. Candidata-se novamente a uma vaga no Senado em 2002. Perde novamente.
No governo Lula, em 2003, é nomeado ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) montando uma máquina de apurar corrupção nas prefeituras municipais do país. Em 2006, é nomeado ministro da Defesa pelo presidente Lula.
Com uma carreira brilhante, muitas batalhas pela democracia, poderia ficar em casa. Curtir sua aposentadoria. Então, decide candidatar-se vereador de Salvador. Seu número é 13 313.
POR QUE SOU CANDIDATO A VEREADOR
“Sou candidato a vereador por dever de gratidão. Dever de consciência, por ver minha cidade maltratada, a administração pública indiferente e sem nenhum projeto consistente para seu desenvolvimento, submetida a um processo de corrosão moral que a todos causa indignação.
Sou candidato por gratidão ao povo da nossa querida Salvador, que nunca me faltou, que sempre confiou em mim, em todos os momentos em que pedi seu apoio. Aqui cheguei aos 16 anos, e vi o mar, trabalhei, estudei, amei Yolanda e construí a vida.
Uma gratidão impagável, que muito me orgulha e que me dá forças para mais esta batalha em defesa do que acreditamos, na luta por uma sociedade mais justa, decente, sem discriminações, sem a arrogância e o cinismo dos que querem ser donos do que pertence ao povo.
Salvador pede inconformismo, atitude; Salvador pede respeito por tudo que representa para todos os baianos e brasileiros”.
Assinado: Waldir Pires – 13 313
UMA VIDA DE LUTA PELA DEMOCRACIA E JUSTIÇA SOCIAL
Formou-se em Direito na Bahia. Aos 24 anos foi secretário de Estado no governo de Régis Pacheco. Em 1954 elegeu-se deputado estadual em 1958 elegeu-se deputado federal. E foi vice-líder do Governo Juscelino Kubitschek. Em 1962 candidatou-se ao governo da Bahia. Perdeu. Mas, em 1963, tornou-se Consultor-Geral da República no Governo João Goulart. Então veio o golpe militar de 1964. cassado, exilou-se na França, onde passou a lecionar Direito Constitucional Comparado em Dijon e em Paris.
Voltou para o Brasil em 1970, em plena ditadura militar. Fortaleceu o MDB, depois PMDB. Em 1985, foi convidado por Tancredo Neves para o Ministério da Previdência Social. Foi mantido no cargo por José Sarney. Volta à Bahia e elege-se governador, derrotando a oligarquia carlista, em 1986. Poderia governar tranquilamente a Bahia, mas preferiu candidatar-se à vice-presidência, com o líder da oposição à ditadura, Ulisses Guimarães, candidato a presidente. Perdeu.
Em 1990, o incansável Waldir Pires candidata-se ao Senado, mas seu mandato é roubado ostensivamente por juízes controlados por ACM. Em 1998, é eleito deputado federal com a maior votação da Bahia. Ingressa então no PT. Candidata-se novamente a uma vaga no Senado em 2002. Perde novamente.
No governo Lula, em 2003, é nomeado ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) montando uma máquina de apurar corrupção nas prefeituras municipais do país. Em 2006, é nomeado ministro da Defesa pelo presidente Lula.
Com uma carreira brilhante, muitas batalhas pela democracia, poderia ficar em casa. Curtir sua aposentadoria. Então, decide candidatar-se vereador de Salvador. Seu número é 13 313.
