2 de dezembro de 2011

 

Fórum debateu educação sem uso de castigos corporais

A rede “Eduque, Não Bata” promoveu um Fórum de Debate na Assembléia Legislativa da Bahia. O tema foi a “Lei da Palmada”, o Projeto de Lei 7.672/10. O Fórum reuniu parlamentares, educadores e representantes da rede “Eduque, Não Bata”. O Projeto de Lei prevê a proibição da aplicação de castigos corporais e tratamento cruel degradante contra crianças e adolescentes.

Para o deputado Emiliano José (PT-BA), integrante do movimento "Não Bata, Eduque" e membro da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que discute o PL, crianças são indivíduos com direitos e, portanto, merecem ser educadas por meio de autoridade e carinho, sem precisar das famosas palmadas. "Temos que reconhecer que aquilo que os pais fazem ao agredir uma criança é bater em alguém que não pode se defender. Não é pedagógico. Aliás, é com a palmada que começa a surra".

Os educadores defendem que conversar é melhor do que bater. Quando os pais batem nos filhos é porque oi poder da palavra foi perdido. Segundo Eleonora Ramos, da rede "Eduque, Não Bata", "a criança é um cidadão pleno e tem as prerrogativas de um indivíduo que está em formação. Se você bate em um adulto, ele poderá ir a uma delegacia, te denunciar. Mas o que fazer com uma criança que é agredida?A palmada quando é dada é para doer, assim como um animal, por exemplo, que apanha para que puxe uma carroça". O grupo que atua em defesa dos direitos das crianças e contra os castigos físicos possui, atualmente, mais de 11 organizações e 300 membros, entre pessoas físicas e jurídicas.


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