7 de dezembro de 2011
Adelmo Oliveira indicado para Prêmio Moacyr Scliar de Literatura, Categoria Poesia
O poeta baiano Adelmo Oliveira, meu amigo de coração, foi indicado para concorrer ao Prêmio Moacyr Scliar de Literatura 2012, criado pelo governo do Rio Grande do Sul, em homenagem ao médico, escritor e acadêmico gaúcho, falecido em fevereiro de 2011. É a primeira vez que o prestigioso Prêmio Moacyr Scliar inclui a Categoria Poesia. Fazem parte da Comissão Julgadora Heloisa Buarque de Holanda, Ricardo Vieira Lima, Antônio Carlos Secchin, Armindo Trevisan e Carlos Felipe Moisés.
Adelmo Oliveira concorre com a obra “Canto Mínimo e Poemas da Vertigem, editado pela Escrituras, com orelhas assinadas por Ildásio Tavares (1949-2010). Entre os inscritos estão os poetas Adélia Prado, Mariana Ianeli, Marina Colassanti, Armando Freitas Filho e Ferreira Gullar. O páreo é duríssimo.
“Canto Mínimo e Poemas da Vertigem” me impressionou pela emoção dos poemas. São muito fortes. É meu livro de cabeceira. Leiam um deles:
Soneto da visitação do caos
Armagedom!...
Armagedom!...
Quando eu morrer daqui a dois mil anos
Nem queiras te lembrar do que vivi
Tu sofrerás as penas que sofri
Espumas que se quebram pelos oceanos
Quando eu morrer daqui a dois mil anos
Tua imagem será a que perdi
A minha dor será a que senti
Julgado e condenado pelos desenganos
Metáfora sinistra do meu cérebro
Me tornarei viajante do Universo
Como uma sombra atrás de um pesadelo
Armagedom!...Armagedom!...Sobre os penhascos
cavalos voam incendiados pelos cascos
ateando fogo nos planetas e nos astros...
Adelmo Oliveira concorre com a obra “Canto Mínimo e Poemas da Vertigem, editado pela Escrituras, com orelhas assinadas por Ildásio Tavares (1949-2010). Entre os inscritos estão os poetas Adélia Prado, Mariana Ianeli, Marina Colassanti, Armando Freitas Filho e Ferreira Gullar. O páreo é duríssimo.
“Canto Mínimo e Poemas da Vertigem” me impressionou pela emoção dos poemas. São muito fortes. É meu livro de cabeceira. Leiam um deles:
Soneto da visitação do caos
Armagedom!...
Armagedom!...
Quando eu morrer daqui a dois mil anos
Nem queiras te lembrar do que vivi
Tu sofrerás as penas que sofri
Espumas que se quebram pelos oceanos
Quando eu morrer daqui a dois mil anos
Tua imagem será a que perdi
A minha dor será a que senti
Julgado e condenado pelos desenganos
Metáfora sinistra do meu cérebro
Me tornarei viajante do Universo
Como uma sombra atrás de um pesadelo
Armagedom!...Armagedom!...Sobre os penhascos
cavalos voam incendiados pelos cascos
ateando fogo nos planetas e nos astros...
Comments:
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Primo, fiquei feliz por saber que que na minha familia tem um poeta.Que o Senhor Deus continue te abençoando e que voce alcançe este prêmio, pois sei que é por merecimento e é da vontade de Deus. Sua prima Lucivone
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